Era mais um dia normal para a jovem Akemi. Uma estudante que passava casualmente pelas ruas usando aquele seu uniforme característico com meias longas e saia relativamente curta. Seus cabelos negros em formato de maria chiquinha e seu corpo exuberante causavam um certo ar fetichista na maioria dos homens a sua volta mas ela não estava nem aí.
Estava de noite já e ela estava voltando para casa depois de sair do rodízio de frutos do mar com suas amigas. A rua estava deserta e ela foi surpreendida pela voz de um homem que falava gritava "Perdeu! Perdeu! Perdeu!", e ela rapidamente levantou as mãos e já estava pronta para ser assaltada.
Um homem mesmo, abriu a mochila dela, colocou alguma coisa lá, e foi embora. 10 segundos depois outros 3 rapazes chegaram e perguntaram a ela:
- Pra que lado ele foi!?
- Não sei... - Ela dizia, trêmula. - Eu não vi...
Eles notaram que ela não sabia de nada e saíram correndo em qualquer direção.
Ela ficou confusa, pois a mochila ainda estava com ela, e foi correndo de volta pra casa antes que acontecesse mais alguma coisa. Felizmente mais nada aconteceu no caminho. Ela abriu a porta e entrou normalmente anunciando a sua chegada para seu pai, e começou a revirar a mochila ali mesmo sobre a mesinha da pequena sala que tinha uma cadeira acolchoada de frente para um computador e outras quatro cadeiras de plástico a sua volta.
Tudo estava lá normalmente, ou quase, pois havia uma coisa a mais. Um cartão com um endereço que ela conhecia minimamente. Ela respirou aliviada, e o celular começou a tocar. Era sua amiga Tomomi, que tinha mania de ligar nos momentos mais aburdos.
- Tomomi?
- Oi Akemi! Escuta, preciso que você venha aqui.
- Aqui aonde?
Tomomi respondeu o endereço. E Akemi rapidamente notou que era o mesmo que havia no cartão. Coincidência?
- Me ajuda, Akemi! - Suplicou Tomomi.
- Tá bom! Já to indo! - Ela desligou o telefone e gritou: - Pai! To indo encontrar a Tomomi, aquela cabeça de vento!
- Sério? O que aconteceu? - Perguntou o pai.
- Eu não faço idéia, mas eu vou lá!
- Juízo, filha!
Akemi aproveitou pra pegar o cartão antes de seguir o seu caminho. Chegando lá encontrou Tomomi e um homem que estava do lado dela com um olhar intimidados. O rapaz era forte e estendeu uma mão para a estudante que acabara de chegar no local.
- O cartão.
- Solta a Tomomi primeiro.
- Ta bom. - Ele soltou e ela se jogou sobre Akemi. que devolveu o cartão pro cara normalmente.
- Você vem comigo. - Bruto do jeito que era, pegou pelo braço e a carregou.
- Ei! Me larga! Tomomi, vaza! - Ela se debatia mas não conseguia se livrar do rapaz.
Ele a levou para uma sala onde haviam duas cadeiras com encostos bem grandes. Uma delas virada de costas.
- Senta aí. - Disse o homem jogando-a sobre a cadeira vazia de frente para a outra.
Assim ela o fez, e assim que se sentou a cadeira começou a se virar e lá estava ela. Tomomi.
- Tomomi!? Mas que por...
- Opa. Olha os modos.
- ...Ra.
- Ai meu deus.
- Você tá maluca!?
- O Akemi. Segura tua onda aí que se não o Jin te pega na saída.
- ... - Ela ficou em silêncio.
- Então, você me entregou o cartão que eu tanto queria, e eu acho que você merece um prêmio.
- O que seria?
- Isso. - Ela disse estendendo a mão mostrando uma calcinha rendada.
- Uma calcinha?
- É. Experimenta. Jin, vai lá pra fora.
Akemi colocou a calcinha e percebeu que ficava bastante sexy com ela mesmo sem se olhar no espelho. Ela também notou que a calcinha era curiosamente confortável, e combinava com o seu corpo exuberante.
- Então, é sua.
- Sério mesmo?
- Sério. Pode voltar pra casa.
Ela terminou de se vestir e voltou pra casa normalmente.
A calcinha na verdade possuía um armoa perfumado até curioso e ela estava usando tal indumentária enquanto voltava para casa. Ao abrir a porta, uma bela garota de cabelos dourados e cacheados de uma beleza exótica mas com uniformes da mesma escola estava logo atrás dela como se estivesse esperando algum sinal de Akemi.
- Oi?
Ela se aproximou lentamente com suas mãos expostas e beijou Akemi, que estava bastante confusa mas gostou da experiência, apesar de logo depois ter empurrado-a.
- Tá doida!?
Se beijaram mais um pouco depois disso e depois a mulher foi embora correndo. O seu pai chegou na porta tempo o suficiente pra ver a mulher correndo.
- Quem era? - Ele perguntou.
- Boa pergunta, papai. Boa pergunta...
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