segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Flambarda - A Detetive Elemental #67

Sexta-Feira, 5 de Junho de 2015. Flambarda acorda cedo porque resolveu dormir cedo. O despertador tocou, e ela até enrolou pra acordar. Deu um cochilo de meia-hora e acordou no segundo despertador. Ainda era bem cedo. 8 horas da manhã. Muito mais cedo do que a jovem estava acostumada a acordar. Sua mãe ainda estava em casa passando um café e colocando a mesa para o café da manhã. Ela primeiro foi ao banheiro, fez seu xixi e se olhou no espelho. A barriga estava diminuindo. Talvez não pelas melhores razões, porque ela não tem se alimentado muito bem, mas era, feliz ou infelizmente, uma vitória. Ela terminou o que devia fazer no banheiro, colocou uma roupa que não era exatamente de sair mas também não era exatamente de ficar em casa, saiu sem identidade mesmo com 10 reais em uma mão e a chave de casa na outra.

- To indo a padaria, mãe!
- Tá bom, filha!

Ela fechou a porta do seu apartamento. Decidiu pegar as escadas, a idéia de ficar presa num elevador há alguns dias ainda pairava sobre sua mente, apesar de, não ter nenhuma evidência de que aquilo ocorreria de novo, mas os traumas ficam. Tudo parecia relativamente equilibrado. Talvez um pouco mais de verde devido ao iniciar do dia. Ela passou dando um bom dia ao porteiro, foi a padaria, pegou 4 pães e 100 gramas de mortadela, por que não? R$ 3,47. Ok, uma nota de 5 de troco, e ela não ia ficar fazendo questão de 3 centavos a mais. Números bons pra itens que você compra a granel. Tinha mais umas duas pessoas na fila, então ela teve que esperar um pouco, mas o dia a princípio parecia comum, extremamente comum. Ela não pretendia comemorar, sabia como as coisas geralmente eram pra ela. Ela conseguia sentir o calor do pão quentinho conforme carregava a sacola de volta pra casa.