domingo, 28 de julho de 2019

As Ondas de um Mar Qualquer

Estava o jovem Joe, rapaz serelepe, pensativo nas areias da praia. Ele raspava a cabeça, era meio gordinho mas se amarrava em ficar olhando o mar. As águas cuja cor dependia das condições climáticas do momento, variava em tons de azul escuro e verde esmeralda mas sempre de forma cristalina, de modo que um expectador atento, como o nosso querido Joe, poderia ver pequenos cardumes trafegando por aquele pequeno pedaço de oceano.

Só que Joe não era um pescador, nem mesmo um biólogo, muito menos um apreciador da natureza. Ele não possuía a técnica para descobrir quais cardumes possuem os melhores peixes, quais animais eram mais raros entre a vasta multidão de espécies naquela pequena zona, nem tinha a emoção de um artista para sentir as vibrantes cores emanadas pelo meio ambiente. Ele era apenas um observador de padrões de movimento, e aquele mar, cuja maré não era facilmente descrita, certamente era um dos fenômenos favoritos do rapaz.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Flambarda - A Detetive Elemental - Studio - Edição PDF atualizada.

- Oi! Eu sou a Flambarda! Muito prazer em conhecê-lo! Eu sei que sou apenas uma entidade louca criada por um autor mais maluco ainda quebrando a quarta parade para falar com você, mas eu quero agradecer a você, que leu até aqui, por todo o seu apoio. Você que não leu eu quero mais que você queime nas mãos da Fernandinha.
- Pô Flam, eu te ameaço de morte mas cê sabe que não é real né? - Fernanda gritou no fundo.
- Teu cu. Vai que tu me mata mesmo.
- Tu é a protagonista! Tu não pode morrer!
- Já leu Memórias Póstumas de Brás Cubas?
- Não.
- Então vai ler depois a gente conversa.
- Então, eu fui no pdfhost.io deixar esse arquivo bonito que tá aqui nesse link. - Ela se virou e falou. - Põe o link aí Rain. - https://pdfhost.io/v/Jp5oSkMZj_Flambarda_A_Detetive_Elementalpdf.pdf - Ele é totalmente gratuito, mas tá mal formatado pra cacete. Então se você quiser dar uma ajuda pra formatar, me passa uma grana aí e fortalece o time!

Como é possível de se perceber, Flambarda estava gravando um vídeo para poder divulgar, só que ela não conseguiu moedas o suficiente pra poder converter o vídeo do mundo imaginário pro mundo real, então a gente vai ficar só no texto mesmo, mas se você quiser um vídeo disso, você pode começar gravando! A Fernanda até saiu de cena depois da cortada da detetive.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Flambarda - A Detetive Elemental #47

Elas entraram na casa de Swing que também é uma boate, a partir do contato de Brahma, e a partir daquele momento elas sabiam que não iam mais se escutar direito, Flambarda começou a ficar meio tonta porque as luzes se movimentavam com uma euforia que ela não tinha visto antes. A animação das pessoas refletia também no estado dos seus elementos que também trocavam a animação com energias próximas.

"Interessante, aqui não concentra energia, mas a agita e a gente começa a ter uma sensação um tanto quanto diferente, apesar dessa música ensurdecedora."

- Meninas... - Flambarda chegou bem perto de Sofia e de Fabiana. - Eu vou me sentar ali no Sofá, eu fiquei um pouco tonta, mas acho que já volto.
- Pera! A gente te leva lá.

Apesar das pessoas conseguirem sentir a energia passeando pelos seus corpos, devido a sua sensibilidade exacerbada, a detetive sentia muito mais a sensação da passagem de energia, especialmente naquele local onde elas passavam também carregadas de libido, quase como se ela fosse capaz de alterar a natureza da própria energia. A sensação já era muito diferente e também era particularmente difícil de resistir, uma vez que a sua mente se confundia entre prazer e medo do que quer que isso significasse. Fernanda, por outro lado, sabia exatamente o que a jovem estava sentindo, provavelmente porque também era capaz de sentir a mesma coisa.

domingo, 21 de julho de 2019

Flambarda - A Detetive Elemental #46

Botafogo era um lugar um tanto quanto conhecido para aquelas três, elas combinaram, até mesmo com a Brahma de que iriam todas se encontrar no Bullguer após uma ferrenha discussão sobre se deveriam apagar o fogo da piriquita primeiro ou se comer primeiro era melhor, mas chegaram a brilhante conclusão de que iriam comer, transar e depois comer de novo. Flambarda resolveu colocar sua roupa padrão mesmo porque tava com preguiça de se arrumar.

A noite parecia completamente normal. Os elementos pareciam dançar como sempre de um lado para o outro, as pessoas estavam indo e vindo ainda particularmente tristes com o 7 a 1 da Alemanha, ou felizes porque tem sempre um miserável que torce contra. Tinha gente do MBL organizando passeata, mas a detetive e suas amigas nesse momento estavam preocupadas com coisas muito mais supérfluas e ao mesmo tempo muito mais profundas.

domingo, 7 de julho de 2019

Flambarda - A Detetive Elemental #45

- E aí, conta pra gente, Flam. Que que tu foi fazer la em Petrópolis. - Perguntou Bibi.

"Uai. A Bibi não sabe? Isso quer dizer que o Rodney provavelmente não contou a história toda. Até onde será que o miserável contou?"

- Cara, o Rain tinha dado a pista de que a Alabarda ia estar no museu imperial e a gente foi.
- Assim. sem plano? - Perguntou Sofia.
- Sim. Eu me aproveitei que o Rain tinha colocado o Rodney a minha disposição e chamei ele, eu até dei a chance de ele recusar.
- Ele falou que tu fez uma pressão miserável. - Retrucou Bibi.
- Claro que fiz! Ele fica me enchendo o saco depois peida na farofa!? Ah! Tomar no cu, viu! Eu fiquei puta com ele!
- Mas e esse bagulho de traíra?
- Ah. Bom, essa e a parte que eu não sabia como eu ia contar pra vocês...

Quando Flambarda falou isso, elas perceberam que o semblante dela mudou. Ela parecia decepcionada mais com ela mesma por ter deixado as amigas na furada que é ser druida, e não ter ficado pra apoiá-las, nem ter comunicado a decisão antes pra que os outras soubessem o que fazer. O nervosismo da detetive se externava conforme ela brincava com as mãos e com os cabelos na tentativa desesperada de manter a calma.