sexta-feira, 17 de maio de 2024

Flambarda - A Detetive Elemental #77

Domingo, 07/06/2015, 9:00. Flambarda acordava sentindo ainda as dores das cólicas. Os últimos dias foram tão intensos que ela mal teve a oportunidade de se deixar sentir as dores. Agora elas pareciam voltar com tudo, mas felizmente era final de semana e sua mãe ainda estava em casa. A jovem não hesitou em chamá-la.

- Manheeeeeeeeeeeeeee!
- Oi Filhaaaaaaaaaaaa! - Ela gritou de outro ponto da casa.
- Me traz água e um Buscopan por favooooooooooooor.

Demorou alguns minutos, Jéssica provavelmente estava lavando louça ou fazendo qualquer outra tarefa doméstica. Ela entrou trazendo o copo de água em uma mão e o comprimido na outra. Esperou sua filha se levantar minimamente, para que pudesse consumir o remédio.

- Vou trazer um café pra você.
- Não! Não é possível que uma cólica venha a me derrubar.
- Filha. É cólica. Derruba qualquer um.
- Porra, então aquelas mulher que não tem cólica tem o que? Magia?
- Eu também sempre quis saber.
- Eu tenho essa luva aqui do caralho e mesmo assim continuo sentindo dor! Porra!
- Isso é uma luva, não uma injeção de morfina.
- Você já viu o que essa merda faz! Não vem com essa.
- Eu só vi você queimando as coisas e tirando um machado do cu. Fora isso, mais nada.
- Eu soquei a cara de um filho da puta ontem.
- Eu não tava lá pra ver.
- Caralho, da próxima vez eu vou pedir pra Sofia filmar.
- Descansa. Apesar de saber que você não vai se aguentar.

domingo, 12 de maio de 2024

Aether e Rethea #12

 Aether estava perseguindo Rethea dentro de um prédio. Ela desacordou os seguranças e os jogou em cima dele para retardá-lo, foi uma forma de recuperar o tempo perdido tirando essas ameaças do caminho. Aether não tinha muita paciência e simplesmente os jogava para o lado procurando uma linha de tiro para acertá-la com sua 9mm. Ela iria virar no corredor onde ficam os elevadores e a escada de emergência. Aether até atirou algumas vezes, mas sabendo que havia uma possibildiade dele fazê-lo, ela adentrou o corredor com piruetas erráticas fazendo com que ele não fosse capaz de prever seus movimentos para acertá-la. Piruetas incríveis feitas usando um sobretudo marrom.

Ele não podia deixá-la escapar dessa vez! Apesar de imaginar que ela certamente teria alguma carta na manga, mas ele precisava tomar cuidado, ela poderia estar esperando, então ele entrou atirando meio que as cegas, posicionando a mão antes do corpo. Ele precisava fazer dessa forma pra que ela não tivesse a vantagem. As balas não acertaram pois ela estava coberta pela própria porta corta fogo, mas ela perdeu a vantagem pois precisou se esconder. Ela então fez uma coisa parecida, deu alguns tiros cegos, isso fez com que Aether tivesse que se deslocar de volta para onde ele tinha cobertura, nessa volta ela conseguiu mirar mas por uma fração de segundo o tiro pegou na quina arrancando um pedaço da parede e dando até um susto em Aether. Ela aproveitou a retomada da vantagem para começar a subir a escada. Aether aproveitou para recarregar a sua arma.

O homem precisava obter a vantagem novamente, então jogou uma flashbang para correr atrás dela, mas quando se colocou no corredor, não havia ninguem. A porta corta-fogo estava em vias de fechar. Ele então correu e deu um golpe na porta para caso ela estivesse atrás sofresse algum dano, porém a porta simplesmente foi, e nada acertou. A segunda porta que existe para mitigar problemas de incêndio acabara de fechar. O problema é saber o quão rápido ela está subindo, já que esse edifício imenso não tinha subsolo com garagem. A segunda porta foi aberta mais ou menos da mesma forma. Nem sinal, exceto pelo som dos passos que eram possíveis de se escutar dado o silêncio e o confinamento das áreas de escadas de emergência.

terça-feira, 7 de maio de 2024

Podemos Superar o Capitalismo?

Eu vou fazer uma análise um pouco rasa daquilo que eu venho escutado acerca de história e desenvolvimento de economia, mas eu vou colocar a pergunta logo de cara: "Podemos Superar o Capitalismo?"


Eu vou colocar alguns argumentos, primariamente aqueles mais focados em economia, mas se de acordo com os historiadores modernos, a história não se repete (apesar de as vezes falarem que sim, se repete).

sábado, 4 de maio de 2024

Flambarda - A Detetive Elemental #76

- Valeu, Sofia! - Flambarda gritou conforme passavam pelo portão
- Tchau Flamgata! Tchau Bibi!
- Tchau Sofia! - Bibi também se despediu.

Saíram da casa de Sofia era aproximadamente 19:00. Elas não tinham muito o que conversar porque jogaram basicamente toda a conversa fora durante o tempo que estavam na Sofia. Fizeram debates aleatórios sobre quaisquer coisas aleatórias que não chegavam em lugar nenhum. Sofia deu cantadas em Flambarda, Bibi falou besteira, elas dançaram funk, se zoaram, etc. Foram então até o metrô em silêncio, fizeram basicamente todo o processo em silêncio, mas o metrô de Flambarda passou primeiro porque por alguma razão passa mais metrô pra tijuca do que pra zona norte. Algo que elas sempre se questionaram, mas nunca descobriram exatamente a razão.

A detetive estava um pouco mais tranquila porque a dose de loucura por dia teoricamente já foi a suficiente. Uma druida gostosa que a faz questionar a sua sexualidade e a forma de ver as questões de destino e escolha, um louco que resolve brigar com ela por nenhuma razão aparente e ela acaba ganhando dele na base da força bruta, uma força que nem ela mesmo sabia que ela tinha. Muito provavelmente uma força em função da luva que começou todos esses problemas há 75 episódios atrás, mas que naquele momento se tinha uma coisa que ela era grata foi por toda a força e pela condução de Alabáreda na luta. Talvez ela não fosse capaz de vencer caso não tivesse tanto apoio, afinal de contas, até há alguns dias ela era apenas uma estudante de administração.