domingo, 26 de julho de 2015

Gyff & Tsumomo #25

- Eu não sei nada sobre a academia, senhor. - Respondeu a gueixa, tomando seu Flaxão lentamente - Você sabe?
- Está fechada. - Respondeu Gyff, equanto se servia mais uma dose.
- Que estranho. Você trabalhava lá, senhor?
- Não. - E tomou mais um copo.

Um silêncio tomou conta por um breve momento, mas logo a mulher voltou a falar após bebericar um gole da bebida.

- Nós não escutamos muitas notícias. Posso contar uma história se você quiser.
- Então conte-me uma!
- Bom, a fênix mora no alto das montanhas, e aparece apenas em momentos importantes. É realmente difícil encontrá-la. - E tomou mais um pequeno gole. - Enquanto a sábia tarântula, tece suas teias em um trabalho bastante complicado.
- Sério? Uma tarântula e uma fênix?
- Oras, é uma história, senhor! Enfim, a fênix nunca foi capaz de compreender a arte da tarântula, porém um dia desceu para lhe falar em busca de sabedoria. - Ela serviu flaxão para ele enquanto seu copo estava pela metade ainda.
- Isso ainda não faz sentido.
- Pois bem, a tarântula sempre aconselhou a todos os outros animais, mas a fênix era de demasiada nobreza. Por que a fênix falaria com a tarântula? - Então ela bebericou mais um pouco de flaxão.
- A fênix não precisa falar com a tarântula. - E bebeu mais uma dose.
- É aí que você se engana, senhor. A fênix já falou com a tarântula mais de uma vez. - E ela terminou de beber o primeiro copo.
- O que a fênix e a tarântula estariam, então, tramando.
- Essa é uma boa pergunta, senhor. A história é breve.
- O que alguém precisaria para descobrir o que a fênix conversa com a tarântula?
- Acredito que deveria estar no mesmo lugar que elas.
- Como é o seu nome?
- Shwi.
- Obrigado, Shwi. - Disse Gyff, deixando 10 moedas Shac sobre a mesa, e partindo rapidamente da casa de chá.


Enquanto isso, Tsumomo e Konvaa tomavam chá na casa da primeira.

- Isso não é possível. Tsumomo. - Ele disse, fechando o livro, enquanto ela bebericava o chá.
- Por que não, Konvaa?
- Someisa não cometeria o mesmo erro duas vezes sem que ninguém soubesse que isso aconteceu.
- Oras, mas as pessoas sabem.
- E como isso...
- Se não ocorre crime, os investigadores não sabem, tolinho. - Disse a gueixa, interrompendo-o. - Ela sentava com as perna direita cruzada sobre a esquerda.
- E quanto ao último incidente, as Sparklyns não foram roubadas?
- Sim, mas vocês pegaram o malfeitor no ato. Então isso não foi notificado. - Ela agora brincava com a pernas do investigador utilizando a sua perna livre.
- Quer dizer que tem alguém forte o suficiente para escapar da academia?
- Acho que sim.
- E quem é Black Cat?
- É o gatinho preto. - E ela tomou mais uma xícara de chá.
- Sério?
- Sim.
- Você não sabe quem ele é?
- Não. Só ouvi falar através de Someisa. Você devia procurar algo sobre ele.
- Isso ainda é muito estranho, mas eu vou procurar esse cara.

Konvaa se levantou, tomou a xícara de chá que foi servida e partiu sem dizer muitas palavras. Tsumomo foi até seu guarda-roupa e procurou algo que fosse mais simples para sair por aí. Achou uma camisa com um decote generoso, e uma calça feita com um tecido elástico. Ela ajeitou o seu cabelo para esconder seu par de chifres, predendo duas mechas que pendiam sobre seus ombros, colocou um chinelo confortável e foi para a casa de chá Yue Liang.

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