quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Reflexões #3

Bons amigos duram para sempre.

Suponha um cientista estudando isso. Como ele iria medir amizades? Como fazer hipóteses e testes sobre os fatos? É possível mesmo estudar elementos tão subjetivos como amizade, amor, dor, ansiedade e outros sentimentos?

Tecnicamente sim. Podemos fazer hipóteses e pesquisas para tentar provarmos o nosso ponto, porém enquanto não existir uma forma precisa de medição das coisas estaremos presos a estatísticas. Será que elas nos dizem alguma coisa? Será que os dados não mentem?

Acredito que qualquer cientista que não lide com acontecimentos bem fundamentados e observados deva sentir essa sensação de insegurança, mas antes de continuarmos, cabe a nós ter uma boa definição de cientista. Podemos entendê-los como perseguidores da verdade, podemos entendê-los como experimentradores, mas é importante que nos desgarremos da visão estereotipada de laboratórios e pessoas de jalecos.

Cientista deriva de ciência. Uma palavra que é complicada por si só e que esta presente em alguns outros lugares inoportunos como a consciência. Não se definiu bem ainda como um sinônimo de conhecimento ou o que, mas aqui trataremos a ciência dessa forma: O conhecimento de um conjunto especifico de informações.

O cientista é uma pessoa que busca mais disso. Ele procura incrementar a sua ciência da mesma forma que um fotógrafo o faz com o seu álbum. Guardar as imagens é simplesmente uma forma de tentar se aproximar da foto perfeita. Da mesma forma que se documenta fatos e relatórios tentando se aproximar de um conjunto de informações coeso e racional.

Precisamos ser mais cientistas.

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