domingo, 18 de novembro de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental - #Studio - 2

*Esta é a minha pequena homenagem ao grande mestre Stan Lee, sem ele provavelmente Flambarda não existiria*

- Volta aqui! - Gritou Flambarda

Flambarda gritou enquanto Fabiana carregava o consolo da detetive pelo salão do estúdio. Bibi abriu a mochila de Flam enquanto ela estava distraída, pegou o consolo que ela tinha acabado de comprar no sex shop e foi pertubar a pobre da mulher balançando o negócio na frente dela, provocando para tirá-la do sério e correndo em direção a porta de saída do estúdio.

- Não, sua puta! - A detetive gritava em vão tentando mudar as idéias da amiga.
- Teu cu, vaca! Hahahahahahah!

Fabiana saiu carregando o consolo, o mais alto que ela conseguia, pelas estradas do campus, balançando-o para quem quisesse ver. As pessoas não pensariam nada de tão estranho da Bibi porque ela já dava a louca e falava putaria mesmo na cara dura. Contudo, no momento que falassem de Flam, que as vezes soltava uma piada aqui e ali, mas era muito mais reservada, o preconceito certamente iria falar mais alto e Flambarda ia ficar bastante envergonhada.

Só que eventualmente Flambarda alcançou Fabiana porque ela era mais rápida, mas elas já estavam a alguns passos do cruzamento onde diversas pessoas já tinham visto e escutado Bibi anunciando aos brados. - "Galera! Achei o consolo da Flambarda!" - Por mais que ela tivesse recuperado o objeto, diversas pessoas olhavam pra ela, algumas rindo, outras horrorizadas, e sua amiga no chão rindo junto da sua cara que ficava cada vez mais vermelha. Então ela despirocou.

- É isso aí mesmo! Essa porra desse consolo DESTE TAMANHO - Ela dizia conforme balançava o consolo no ar. - é meu mesmo! Eu uso na minha buceta, ela fica feliz, eu fico feliz, e assim eu toco a porra da minha siririca como uma mulher normal! - Pronto! Agora todo mundo sabe que eu, Flambarda, tenho xoxota igual a qualquer outra mulher! Satisfeitos!?

Um silêncio tomou conta do local. As pessoas que outrora riram, se calaram, Fabiana continuava rindo porque ela era sem noção mesmo, mas um homem idoso se aproximou e falou com ela.

- Seu nome é de super heroína. Acho que deviam fazer uma história sobre você.
- Obrigado, vovô. Pelo menos você não critica a buceta dos outros.
- Bom mas acho que Flambarda deveria ser o segundo nome, algo do tipo, Flavia Flambarda. Que tal?
- Errrrr... bem... Eu vou pensar, pode ser?
- Me avise quando você estiver em uma HQ.

Essas foram as últimas palavras do idoso para Flambarda, antes dela voltar para o estúdio onde Sofia a esperava.

- Aeeeee, agora todo mundo sabe que você tem xoxota! - Ela disse batendo palminhas, na frente de um público misto.
- Cê acredita que a pessoa mais respeitosa comigo foi um velhinho?
- Acredito, mas ele falou alguma coisa?
- Falou. Disse que Flambarda era nome de super heroína.
- É, tanto é que estão escrevendo a sua história né.
- Pois é, mas ele falou que eu devia ser Flavia Flambarda.
- Pera, Flavia Flambarda? - Sofia disse levantando uma sobrancelha apenas, similarmente ao homem-aranha.
- É, mas acho que fica estranho.
- FF... FlaFla... Porra, como era esse velhinho? - Sofia disse procurando algo no celular.
- Ah, ele era bem velhinho, não mirei nas feições dele.
- Era esse aqui? - Ela mostrou o celular.
- Puta que pariu! - Flambada exclamou, levando as mãos a boca, e levantando uma chama instântanea pelo corpo no processo. Houve uma breve pausa e uma troca de olhares.

"PUTA QUE PARIU DE NOVO!" - Elas disseram juntas....

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