sábado, 28 de novembro de 2015

Depredando o Patrimônio

Um novo delinquente estava a solta na cidade do Rio de Janeiro. O dia amanheceu com uma mudança bem forte no ministério do trabalho. Uma pichação chamava a atenção da população que não sabia como proceder com a letra grega "Pi". Seria o surgimento de mais uma facção criminosa?

Não houveram testemunhas, mas se sabe que o crime foi praticado na madrugada deste dia. A polícia acredita que foi por volta das 3 horas da manhã, mas não faz idéia de como a pessoa subiu até o ponto mais alto e desenhou um símbolo por boa parte da extensão da fachada do edifício.

Depois do ocorrido, muitas pessoas começaram a relatar terem visto pichações do mesmo tipo. Alguns são professores de matemática e não sabem se ficam felizes ou tristes devido a depredação do patrimônio público, mas é certo que quem o faz está disseminando alguma cultura. Um deles relata ter lido a prova de uma das leis da trigonometria escrita com uma canetinha na parte de trás de um banco de ônibus.

Uma pessoa relatou ter visto uma escultura com areia na praia de copacabana. Era uma expressão matemática mas a pessoa não sabia descrever muito bem. Pela quantidade de trabalhos diferentes parece que toda essa obra não pertencia apenas a uma pessoa, e possivelmente a uma gangue.

Os eventos se seguiram por alguns meses, mas o índice de aprovação em matemática subiu 8% naquele bimestre. Devido a esse fato, as pessoas desistiram de apagar as pichações matemáticas que fossem realmente interessantes, e a polícia contratou mais matemáticos para auxiliá-los a averiguar os crimes.

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