quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Reflexões #2

Dançamos algo tão caótico e complexo que nunca poderíamos explicar. Até porque nós não temos noção de metade da magnitude desta dança. A vontade de se deslocar em sentidos opostos torna tudo mais complicado mas é interessante como no final parece simples para um espectador externo.

Solucionar situações de impasse é uma virtude que poucos possuem e se parece cada vez mais necessária. Conforme a
quantidade de opções cresce, mais impasses surgem, e a necessidade de se beneficiar da situações torna tudo mais complicado.

Mas no final parece que tudo acontece exatamente como deveria acontecer. Todas as causas e consequências parecem tão naturais quanto a brisa marítima de noite. Seria tudo uma feliz coincidência ou realmente alguém já sabia o que ia acontecer?

Muitas coisas irão tentar nos por para baixo. Só não podemos deixar de nos levantarmos para continuarmos a dançar.

Viver é, definitivamente, o jogo mais divertido. Não há regra fixa, nem estratégia dominante. Apenas nossa vontade de continuar vivendo. Que por alguma razão é infinita, apesar da efemeridade da vida.

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