sexta-feira, 8 de maio de 2015

Aether e Rethea

Aether viu uma granada vindo em sua direção, e não pensou duas vezes, chutando para longe a granada antes que ela explodisse, e se escondeu atrás de uma parede. Ele sabia que seus inimigos estavam vindo. Não podia ficar parado ou provavelmente seria pego de alguma forma, se pelo menos ele tivesse uma flashbang consigo...

Mas não. Aether tinha que ir na adversidade. Era seu estilo, ele deitou e se escondeu atrás de um vaso de plantas, que não tinha plantas naquela ocasião. Realmente dava pra vê-lo. Quem olhasse para a cena se perguntaria "Por que diabos ele está escondido atrás de um vaso de planta?"

Mas deu certo...

Conforme os capangas adentravam em seu corredor, Aether atirou com seu fuzil por trás do vaso, as balas facilmente perfuraram a parede e encontraram seu alvos facilmente. Heroicamente, ele rolou atirando, até ficar colado novamente com a parede, derrubando vários outros capangas.

Havia uma nota na parede, onde se lia: "Por favor, não atire aqui"

Foda-se as regras, Aether pegou uma pistola do bolso de um capanga derrubado e deu um tiro ali. Não aconteceu porra nenhuma.

Ele cautelosamente se esgueirou para ver o salão que o aguardava, que foi de onde os capangas mortos vieram. Vazio. Os outros parecem ter corrido. Para onde, ele nunca saberia. Só restava uma porta, já estava no último andar do prédio.

Mas antes, ele precisava fazer algo.

Atirou em tudo. Atirou em todas as paredes, em todos os vasos, posteres, e todos os enfeites dali. Estava tudo destruído. Aether se sentiu em jogo de videogame. Ele sempre quis fazer esse tipo de coisa, e agora ele teve a oportunidade, parecia realizado.

Abriu a porta com um chute, e lá estava Rethea, sua rival. operando um computador, sem nem olhar para a cara dele.

- Rethea, é o fim da linha.

Ele não obteve uma resposta.

- To falando com você, sua piranha.

Ainda nada.

- Olha...
- Shhhhhh... - Ela fez um sinal de "pare" com a mão. enquanto colocava o indicador sobre a boca para sinalizar, silêncio.

Então ele simplesmente parou de falar e ficou contemplando ela terminar de digitar uma série de coisas no computador. Parecia uma mulher de negócios, com seu cabelo alisado preto, óculos, e toda aquela roupa de executiva, também preta.

- Ta bom, Aether, fala. - Disse ela se voltando para ele.
- Cade seu sapato?
- Joguei fora.
- Por que!?
- Tinha um rastreador nele.
- Você não tentou inverter!?
- Tentei, mas é um software dedicado. Não responde.
- Pra que tanto capanga?
- Você vinha me pegar, não vinha?
- Claro.

Aether pegou Rethea e deu um beijo intenso de língua.

- Agora vamos. Você me explica o resto no caminho.

Ele jogou bombas dentro da sala. que explodiram as paredes abrindo o último andar do prédio. Glider chegou logo após as explosões pilotando um helicóptero. Notas de 100 reais voavam como se elas estivessem escondidas nas paredes do edifício na Praça Mauá. Aether, jogou sua companheira no helicóptero.

- Eu volto já.

Aether, colocou explosivos nas outras paredes e jogou algumas bombas no chão então correu, e mergulhou no helicóptero pilotado por Glider que os levou para algum lugar desconhecido. As bombas nas paredes explodiram. E quando os capangas chegaram os dispositivos que ele tinha deixado no chão haviam se ativado.

Esses dispositivos levantaram uma bandeirinha onde estava escrito "Bang!". Os capangas ficaram confusos enquanto observavam o dinheiro voando e caindo lentamente até o solo, enquanto era levado pelo vento.

Eles ficaram por um tempo em silêncio no helicóptero, quando de repente, Rethea, levantou-se, e chutou a cara de Aether, que se levantou e começaram a brigar dentro do helicóptero, que começou a se desestabilizar.

- Dá pra parar com essa porra ae? - Disse Glider.

Não adiantou de nada. Rethea, conseguiu acertar um jab, um direto e um uppercut. Pegou uma mochila com um paraquedas e saltou do helicóptero. Aether, apenas conseguiu observar a fuga dela mais uma vez.

- Vamos atrás dela? - Falou o piloto.
- Não. Ela vai deixar as pistas quando quiser que eu a encontre. Vamos esperar.

E partiram para sabe-se lá onde.

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