domingo, 1 de novembro de 2020

Lenora Beechsprite - Spin-off de Flambarda

 

Lenora era uma pequena pixie, vinda de um lugar longínquo para ver aquela que havia se transformado em seu ídolo. Onde ela morava, ela podia ouvir muitas história sobre a portadora da Alabarda Flamejante, mas vê-la era algo que nenhum deles ousava fazer, talvez fosse possível que Flambarda nem pudesse ver Lenora, não se sabia de humanos que pudessem ver as fadas ou os elementais, mas ela tinha esperanças que conseguiria, aquele era seu sonho.

A pequena pixie olhou mais uma vez para o pequeno pedaço de papel meio amassado, que ela carregava com dificuldade, ela não era muito boa usando instrumentos humanos, mas usou os pesados instrumentos de desenho para isso, com todo carinho de uma fã pelo seu ídolo, ela fez um desenho, meio desengonçado de Flambarda e queria dá-lo para a jovem “Flammy” como ela apelidou carinhosamente.

Ao longe ela viu o cabelo vermelho da menina saindo de uma loja, ela só precisava segui-la, isso parecia fácil, se pixie não fosse invisível aos olhos humanos, tudo que os outros viam era um pequeno pedaço de papel dobrado sendo guiado pelo vento e batiam com a mão para que o papel não parasse em seus rostos.

Lenora perdeu a conta de quantos safanões levou de humanos e eles eram doloridos, dado o tamanho da pequena fada. Ela já estava sem forças e sem esperanças, quando finalmente avistou “Flammy” mais de perto, agora ela só precisava entregar o desenho e se apresentar e seu sonho se realizaria.

Ela estava quase alcançando, quase conseguindo, quando sua mãe teleportou bem ali diante de seus olhos. Tudo estava acabado, ela sabia que não ia conseguir realizar seu desejo e falar com a portadora da luva.

Raven, a matriarca da família Beechsprite estava parada, de braços cruzados diante da filha.

- Bonito Lenora, se colocando em risco e correndo o risco da nossa raça ser descoberta, apenas pra falar com uma humana.

- Mãe, mas ela não é uma humana qualquer, ela é portadora da luva, a dona da alabarda flamejante....

- Silêncio, Lenora! Ter uma luva mágica não faz dela menos humana e você sabe que nossa raça abomina humanos, por todo sofrimento que eles causam à natureza.

- Mas mãe, é rápido, eu só quero que ela veja o desenho, eu prometo que ela não vai me ver.

- Porque vai ser super normal, pouco motivo pra ela desconfiar, um desenho caindo na cara dela do nada. Além disso, nossas tintas não apareceriam para ela, pois são especiais.

- Eu sei, por isso eu usei equipamentos humanos.

- Você fez o que Lenora? Já ouvi demais! Você teve a audácia de ofender nossa raça usando instrumentos humanos.

Raven não dá mais espaço pra filha falar, apenas a pega pelo braço e teleporta, não antes de Lenora soltar o papelzinho com o desenho que caiu bem em cima do nariz de Flambarda.




domingo, 20 de setembro de 2020

Tem todo o Ano, mas é Melhor que Carnaval #1

Sabe... Tem coisa que acontece todo o ano, mas nunca deixa de ser especial, tipo carnaval, só que carnaval é a mesma coisa todo o ano. Essa coisa aqui é um pouco mais especial. Não é como se eu nunca tivesse escrito um texto desse tipo antes, mas que eu acho que fica melhor a cada ano, eu acho.

E apesar da loucura que esse ano tá sendo, eu tenho certeza que foi melhor que ano passado, eu tenho certeza que a sementinha que eu reguei há 8 anos atrás tá começando a germinar. Demorou? Demorou, mas trabalho de agricultor demora, mas quando dá fruto, todo mundo se dá bem. CALMA que ainda não deu fruto. Ta germinando ainda, meu povo ansioso. Segura o cavalo senão ele galopa sem você.

E eu posso estar errado, mas é porque eu acho que você finalmente está se achando. A jornada até você se achar está sendo longa? Não sei, tem gente que tá até agora procurando e não está nem perto de se achar. Você pelo menos, parece estar perto, e eu não posso dizer que eu não tenho uma parcela de culpa nisso. A gente se junta, faz fogueira, eu bato nos cachorros, nos ciclopes, no cavalos mecânicos, mas você faz aquelas catapulta que taca umas pedra bacana e a gente forma uma dupla sensacionástica.

Você tá bem, e acho que desde o ano passado, pela primeira vez você está tendo a oportunidade de fazer uma das poucas coisas que você sempre quis. As vezes eu fico pensando em apoiar um artista ou outro no Patreon, mas a verdade é que eu não preciso apoiar nenhum deles porque eu já apoio a melhor deles.

Sim eu sou puxa-saco, mas isso é condição necessária para ser marido, né?

Enfim, mais um ano de luta se foi, e aí ta vindo o próximo. E cá estamos nós com máscara, alcool em gel, e muita energia pra bater de frente. Até o ano que vem!

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Desafio dos 30 dias de RPG 2020 #2 - Localização na Cidade - Apê da Flambarda

- ROLA O DADO PRODUÇÃO!
- DEU 5!
- Hmmm de novo?



O dado falou então tá falado e aqui a gente não foge da raia. Localização da Cidade porque não falar do apartamento da Flambarda?

domingo, 12 de julho de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #56

Mas manter a calma ia ser um trabalho muito difícil porque não deu um minuto e bateu a cólica. A cara dela se transformou imediatamente em um careta de dor, ao passo que ela apertava as mãos contra a barriga. Já ele super preocupado, porque ele achou que ela tava tendo alguma coisa na barriga tipo uma úlcera, ou qualquer coisa do tipo, e rapidamente a trouxe pra dentro oferecendo todo o tipo de coisa.

- Cê quer água
- Quero
- Aspirina?
- Não
- Neosaldina?
- Não
- Luftal
- Não
- Almeida Prado 56.
- Meu Deus! - Ela falava como se estivesse falando com os céus enquanto se sentava na cama mesmo. - Cala a boca! Pelo amor de Deus! - Ela pegava a mochila. - Vai pegar logo a água!
- Tá bom.

Ele se levantou pra buscar a água rapidamente enquanto ela se virava do jeito que dava morrendo de dor pra pegar o buscopan. Quando ele se virou do frigobar para ver o que ela estava fazendo e bateu o olho no remédio o que o fez compreender a situação dela imediatamente.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #55

Flambarda e Brahma saíram do KFC e foram rumo ao escada shopping. A detetive foi reclamando do início ao fim de ter que andar aquele chão todo, enquanto pra Brahma foi como se fosse exercício. Quando entraram no shopping, a portadora do Luvetal foi em direção ao elevador, mas a outra foi em direção a escada rolante, e quando a primeira olhou para trás e viu a outra subindo na escada, gritou:

- Sério isso!?
- É claro! Cê acha que EU vou ficar três horas esperando elevador? - Brahma gritou conforme subia.

Mas ela foi compreensiva e esperou Flambarda perto da escada, sem bloquear a saída. A detetive xingava mentalmente sua companhia, que era quem ia pagar, então ela preferiu fazê-lo dessa forma, só que quando subiram pro 4o. andar ela não se conteve.

- Tu vai comprar roupa pra mim onde? No cinema? - Flambarda perguntou enquanto elas seguiam o caminho.
- Na Leader.
- Na Leader? - Ela parecia indignada - Tu num falou pra mim que tinha grana?
- É, mas agora eu quero te vestir de puta.
- Você quis dizer pobre né? Porque até onde eu saiba, puta ganha bem o suficiente pra comprar na Zinzane.
- Faz um certo sentido, o lance é que eu não quero gastar muito com você.
- E você acha que puta é barata?
- Só as que estão em início de carreira.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Polêmica #82 - Sobre Animes Macetados

Esse assunto vem martelando na minha cabeça por bastante tempo. Não que eu seja o critico de animes que assiste a todos os animes da temporada mas o mainstream é difícil de não aparecer


Peguei a tia do Crunchyroll pq hj é a principal plataforma de streaming de animes. Apesar do que eu vou falar não ter nada a ver com ela.

domingo, 28 de junho de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #54

Flambarda ligou no youtube e comçou a assistir os videos da Pri Leite conforme a Sofia havia sugerido. Ela nunca tinha feito nada de yoga então as poses não só eram complicadas de se fazer com cólica como também faziam ela sentir dor pelo resto do corpo. Cada pose nova ela se questionava se isso de fato era verdade mesmo ou se ela foi enrolada por todas essas pessoas que dizem que essa prática faz maravilhas. Acabou que não foi a academia de tanta dor, mas se preparou pra ir pra faculdade depois de tomar um Dorflex.

Ela pegou um pacote de trakinas no armário da cozinha e foi pra aula de metrô como de costume, com aquela indumentária clássica, mas o rabo de cavalo estava começando a ficar grande. Quando ela pegou o celular pra olhar novamente, lembrou que o recebeu do Elimar, um druida, e se perguntava se era certo usar, só pra esquecer disso dois minutos depois uma vez que já tinha entulhado de musica da Anitta e mais uma coisas. Resolveu tirar uma foto no metrô pra por no insta. Fazia tempo que não tirava uma.

Não tava aquela maravilha de foto, mas era melhor que nada, só pra deixar a rede social atualizada mesmo. Ela nem sabia se o Japa ainda tava tirando foto dela, mas pelo menos essa ela tinha certeza que ela mesmo tinha tirado. O dia não parecia muito convidativo. As energias passeavam vagarosamente em todos os lugares que ela olhava, e ela não sabia se isso era influência do humor dela, ou se essas coisas é que estavam lhe deixando pra baixo. A curtida de Bibi e de Sofia ajudou a levantar o astral.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Apenas Outra Peça no Tabuleiro

Eu acho que todo Brasileiro deveria parar pra escutar esse audio aqui.


Qualquer dia eu explico o histórico de como eu cheguei nesse vídeo, mas por enquanto eu só queria comentar um pouco das obviedades e alguns corolários.

domingo, 21 de junho de 2020

Wickert #4 - Na Antiga Mongólia

Wickertjin era um Mongol, a princípio, aleatório. Não sabia quem era o pai. Tinha um monte de irmão e de irmã. Não sabe como a mãe dele ta viva até hoje depois de dar a luz a tantos irmãos. Eles se viravam lá pra dar um jeito de pagar os impostos do império. Um belo dia os soldados vão lá pra recolher os impostos, Vêem que tem um pentelho na cara do jovem e o malandro é levado pro exército.

Até aí tudo bem, o povo meio lá que já esperava isso, o próprio jovem também. Então não era nenhuma surpresa e ele aceitou numa boa. Foi lá, apanhou mas bateu de volta porque já tava acostumado a sair no tapa com os irmãos, aprendeu a atirar de arco e flecha, a cavalgar, e a atirar uma flecha enquanto cavalga. Já aprender a ler e escrever, nada, até que um belo dia, no meio da bagunça que era o bagulho lá, mandara o próprio Wickertjin ir coletar os impostos da própria família.

Apesar de tudo, o rapaz ainda tinha uma certa integridade, até porque, só gostava bastante da mãe mesmo, o resto era só porrada, mesmo que fosse irmão. - Mas, obviamente, quem batia nos irmãos dele era ele e se outro viesse pra tentar ia apanhar muito, porque mexeu com um, mexeu com todos. - Então cobrou os impostos normal, saiu no braço com os irmãos como sempre, mas pegou o dinheiro e voltou pro chefe dele com a pulga atrás da orelha.

sábado, 20 de junho de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #53

- Bem vinda de volta. - Disse uma voz masculina, reconhecida até
- Argh. Que droga... - Flambarda respondeu conforme levantava. - Você de novo?
- Ei. Eu vi o que aconteceu. - Alabáreda estendeu a mão para auxiliá-la a levantar.
- Tira essa mão daqui. - Ela respondeu com um tapa na mão dele e se levantou sozinha.
- Você realmente acha que ajuda em alguma coisa me repelir desse jeito?
- Não tô nem pensando. - Dizia, virada de costas
- É. Eu sei. Quanto mais você pensa, pior fica. - Ele dizia enquanto a rodeava e ela permanecia estática. - Você mata uma vez, se sente um monstro por tê-lo feito, quer que todo mundo se isole porque você é um perigo pra sociedade, pensa em suicídio algumas vezes, tenta fazer o cálculo, acha que a morte é uma punição muito pequena e que você precisa pagar por isso...
- QUIETO! - Ela gritou com toda a força que tinha nos pulmões, ainda de cabeça baixa, chorando. E lentamente erguendo a cabeça, e mesmo sem o ver, sabendo que ele estava atrás dela, ela continuou. - É isso tudo mesmo! Você tá certo! Você não precisa ficar comigo, sua luva maldita! Vai embora!
- Bom. Quem sou eu pra falar qualquer coisa? - ele voltou a circulá-la. - Eu já vi esse filme antes. Você não me pediu pra ir embora antes. Estava curiosa, queria saber até onde isso ia. Poderia dizer até que teve um empurrãozinho de algum roteirista. E você reluta porque sabe que eu salvei sua vida. Sabe que seu destino poderia ter sido mais trágico. Pior, outras pessoas poderiam ter tido esse destino. - E então ele parou de frente para ela.

Flambarda se calou. Ela sabia que era verdade e que ela estava em contradição. As lágrimas iam parando aos poucos porque o conflito ia se tornando mais forte que a tristeza. Essa sensação que aos poucos ia se tornando raiva por não ser capaz de decidir como prosseguir. Foi quando ela se ajoelhou, e começou a socar o chão do próprio sonho.

domingo, 14 de junho de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #52

Sofia e e Fabiana gritaram quase que instantâneamente após o som.- "Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!!!!" - um grito bem estridente de mulher desesperada, e saíram correndo dali. A movimentação desesperada delas para a rua logo após o grito acabou atraindo a atenção de transeuntes que foram falar com ela, junto com alguns curiosos que queriam ver o que estava acontecendo lá dentro. Elas tentaram parar as pessoas antes que elas pudessem chegar na porta, mas alguns poucos conseguiram passar.

Flambarda teve um lapso de consciência e ao voltar ao mundo real, ela rapidamente puxou a alabarda para cima, fazendo mais um som de corte na carne e outro de alguma coisa muito pesada caindo no chão. Ao invés de tentar acender as luzes dessa vez, ela mirou no ponto no qual as luzes divergiam e deu 3 estocadas com sua arma, e por fim um golpe vertical descendente o qual ela sentiu que não pegou no chão. Nervosa e ofegante, ela reparou que o que quer que sejam essas centelhas, agora passavam por aquele ponto. Isso a tranquilizou, o que a fez retrair a alabarda e conjurar as chamas de sua luva para ver pela primeira vez uma cena pesada.

domingo, 7 de junho de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #51

- Que que foi, Flam, que cê tá tão concentrada? - Perguntou Fabiana.
- Eu tenho dois problemas e tô pensando como vou resolver.
- Que que foi? - Perguntou Sofia.
- Lá fora eu falo com vocês.

Elas ficaram sem entender muito mas tentaram respeitar a vontade da amiga. Cuja mente havia simplesmente se dispersado da aula e focava na fluxo de energia que se concentrava periodicamente naquele local. Luzes majoritariamente verdes e azuis, ao mesmo tempo que pensava em como ia lidar com o Japa, e juntamente com isso ainda tinha que pensar como ia ver aquele lance pra Brahma. Ela resoleu focar em duas coisas só porque senão ela ia despirocar ali na sala mesmo, então deu pra se segurar.

Mas os planos dela começaram a se frustrar quando o Japa não havia voltado após o intervalo entre as aulas, porém nem tudo estava perdido porque o fluxo de energia continuava, e começou a formar um movimento um pouco conhecido demais para ela, especialmente agora que a noite se aproximava. Flambarda empacotou as coisas antes da aula terminar, e foi lá praquele lado antes que ela pudesse perder o rastro, Sofia tentou entender a situação antes.

- Onde, que cê vai, amiga? - Sofia sussurrou pois ainda estavam em aula.
- Resolver uma treta. Me encontra lá no lobby se vocês ainda quiserem conversar, mas eu posso me atrasar.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #50

O despertador toca as 9:00, bem de longe pra forçar ela a se levantar e desligar o celular. Flambarda se levanta da cama, coloca mais 15 minutos de soneca e se deita novamente na cama. O sono implacavelmente vem apenas para ela acordar em seguida. Ela coloca mais uma soneca, agora ainda deitada na cama, e fecha seus olhos caindo no sono mais uma vez. O terceiro despertar é quase fulminante como uma espécie de grito de socorro para si mesma.

Pela primeira vez desde que a luva agarrou em seu braço ela teve um longo dia de descanso. O que não adiantou muito porque era um descanso extremamente dolorido, e pra piorar era uma segunda-feira. Ela vai ao banheiro pra fazer xixi, trocar o absorvente e achar o buscopan o mais rápido o possível porque o dia ia ser longo. Especialmente porque tudo geralmente dá errado quando ela sai de casa, e hoje era segunda, dia de ir a faculdade. Pelo menos ia ter Sofia e Fabiana pra dar um suporte.

Mas era hora do café da manhã, então ela foi de camisola mesmo pra mesa. Lá estava Ana Maria Braga, como sempre acompanhando o seu café da manhã, juntamente com a sua mãe.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #49

Flambarda se levanta da cama de súbito.

Coroi. Eu fiquei esse tempo todo treinando esgrima? Porquê diabos? Eu lembro de ter pedido, mas isso foi consciente mesmo?

A jovem levantou da cama com sua habitual dificuldade. Foi até o banheiro e quando abaixou a calcinha pra fazer xixi viu uma mancha vermelha e imeditamente pensou: "Ah não..." Não demorou muito para que o mero impacto visual afetasse a sua cabeça e ela começasse a sentir as cólicas logo em seguida insultando seus próprios orgãos internos. - "Útero filho da puta..."

Ela pegou na gaveta um "Sym", não exatamente porque era a melhor marca, mas porque ela gostava demais da propaganda, colocou na mesma calcinha mesmo porque era domingo, ela não queria sair, essa calcinha já tava manchada mesmo, uma mancha a mais não ia fazer muita diferença na vida dela, o absorvente era mais pra evitar que transbordasse pra camisola, calça ou o que quer que ela fosse vestir, o que ela ainda não havia decidido.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #48

Essa mulher tá de sacanagem com a minha cara. Falou que esse cara foi escolhido por ela e agora tá desconfiada!? Por que você não tem um diabo de um comportamento consistente, Fernanda?

- E aí, rola? - Fernanda perguntou conforme pegava uma cerveja e bebia direto da garrafa.
- Sei lá. Honestamente, acho essa experiência de casa de swing meio...
- Invasiva? - Ela até tentou completar
- Não sei... É estranho pra cacete. - Ela se virou para o barman no meio da conversa. - Me vê uma Heineken, por favor. - E se voltou para Fernanda - Mas vamo lá. Acho que não tem muito pra onde correr.
- Flambarda, querida, deixa eu te explicar, volta e meia tem anomalias acontecendo por aí. O que não falta é caso pra eu te colocar pra investigar.
- Honestamente... - Flambarda deu uma bicada na garrafa de Heineken. - Acho que eu vou me sair melhor por aqui.

Nisso, Sofia e Fabiana voltaram de onde quer que estivessem e se sentaram de modo a isolar Brahma, mas ainda assim conversar com sua amiga.

sábado, 9 de maio de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental - Studio #4

- Fala meu povo! Aqui é a sua querida ruiva, louca, desbocada, favorita (ou não). Faz um tempo que vocês não me vêem por aqui. Também, o escritor fica de sacanagem, mimimi, "ai vou escrever um livro, vou ficar famoso, mimimi, popopo..." e fica aí enrolando esta porra. - Ela aponta o dedo para o céu. - Tu mermo, seu merda. Fica enrolando, não bastou a estória ficar uma bosta tu nem pra se dignar a ajeitar.
- Calma Flam - Fabiana abaixa o dedo da jovem - gritar assim não ai ajudar ninguém. Olha. Ele tá até tirando a poeira da gente. Vai que dessa vez engrena? Pelo visto ele só pega no tranco, se é que ele vai levar um tranco.
- Ah mas se ele não levar um tranco eu mesmo vou dar um tranco nesse filho da puta.
- Tá bom, Flam. Acho que já deu. - Priscila disse, se aproximando.
- Tá bom é o caralho! Mais de um ano que essa porra não escreve merda nenhuma. Eu to ficando cansada! Eu quero que a estória continue! Não quero ficar presa nesse ano! Tem uns maluco que tão falando que a presidente vai tomar impeachment e os escambau.
- Mas vai.
- Ah é verdade... - Então! Dá o impeachment logo nela e faz minha estória andar pra frente, misera. Me tira da geladeira. Me joga na parede e me chama de lagartixa! FAZ ALGUMA COISA, HOMI!
- Desculpa gente. - Fabiana e Priscila  empurram Flambarda pra longe da cena, enquanto Sofia chega se desculpando. - ela tá um pouco exaltada, mas o fato é que a estória deve voltar a ser escrita, SE DEUS QUISER. Na verdade ela vai ser reescrita a partir de algum capítulo porque de acordo com o nosso roteirista ela começou a ficar shonen demais e ia acabar ficando muito Dragon Ball e não é essa a idéia. Se você não gostar, reclama com o roteirista, não reclama com a gente não.
- Xinga esse filho da puta direito, Sofia!
- Errrm. é. Isso aí, se vocês quiserem adicionar uma sugestão, sugiro que leiam Flambarda e coloquem seus comentários nas caixas aí embaixo. Ninguém garante que o roteirista ai seguir, mas vai que cola né.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Hardcore Devel #74 - Desenferrujando

Então depois de muito tempo. Eu voltei. Não eu blogueiro porque eu tento estar aqui pelo menos todo mês, mas eu programador!


E meu ambiente de desenvolvimento está de volta. Hoje eu vou falar um pouquinho dele e da paia que eu geralmente sofro pra montá-lo.

sábado, 11 de abril de 2020

Ciência Informal

Os métodos com os quais os seres humanos adquirem conhecimento é algo que pode ser considerado realmente fascinante. Esses dias eu me peguei pensando sobre esse tema diretamente, especialmente porque me admira como você sai do ponto onde você nada conhece nada sobre uma coisa para um ponto onde você está explorando aquilo em limites que poucos seriam capazes de imaginar! Como bom matemático, eu vou usar um exemplo que naturalmente vai envolver a matemática, talvez não no primeiro momento, mas em algum momento.

Você provavelmente anda, ou andou. Há alguns caso que realmente as pessoas não andam, mas ainda assim tem o seu próprio meio de se locomover. Ficar em pé provavelmente não é algo que uma pessoa pensaria em um primeiro momento, mas isso está tão arraigado em nossas mentes, que seria difícil pensar em não ficar em pé para se locomover. Tanto é que, espera-se que as primeiras formas de locomoção de um ser humano seja engatinhando porque é mais intuitivo. Aos poucos nós quebramos essas barreiras ao tentar correr, pular, saltar, e andar pela parede.

Intuição é uma palavra útil e sempre estará presente na vida dos cientistas. Apesar da dedução ser o método de se gerar ciência ela primeiro precisa passar pelo teste da intuição aquela coisa precisa ser palpável. Alguma idéia precisa ser gerada através da observação dos fatos. Ao ver que ao se jogar uma maçã pro alto ela cai sobre a sua cabeça pode não te dizer que a lei da gravidade existe, mas te diz que as coisas que sobem, geralmente caem, porém certamente não te explica porque pássaros voam.

sábado, 7 de março de 2020

Simplesmente Complexo

Daniel era um cara que tinha um estilo muito peculiar de se pensar - ele sempre tentava ver as coisas no nível mais profundo e essencial - e dessa forma ele vivia a sua vida também em níveis muito básicos. Sem dinheiro para se mudar par ao interior para viver do jeito que gostaria, vivia na periferia da cidade, e quando estrava trabalhando estaria fazendo serviços bem gerais como levantando ou pintando paredes.

Ele na verdade não via exatamente as paredes como paredes. Ele gostava mais de imaginar que aquela estrutura sólida era nada mais que barro endurecido misturado com massa de pedra. Uma massa deveras complicada de se fazer porque primeiro os caras precisam esfarelar uma coisa rígida que é uma pedra para então fazer uma massa a partir da adição de água. Para ele, uma parede nada mais era do que a própria terra moldada para um fim específico.

E isso se aplicava a outros assuntos de sua vida. Ele tinha um problema muito grande com o tempo porque para ele as coisas simplesmente eram e aconteciam. Apesar do corpo humano ter sido adaptado para ficar acordado de dia e dormir a noite, Daniel simplesmente vivia conforme seu corpo tinha vontade de dormir ou de se manter acordado, ele buscaria comida quando sentisse fome ao invés de planejar suas refeições, e geralmente trabalhava por pratos de comida ao invés de dinheiro.

Não só isso. Os seus dias da semana não eram exatamente planejados. Se era domingo e ele estava perto de uma igreja, ele iria a missa, ele iria a um evento caso estivesse perto, dificilmente se lembraria caso tivesse sido convidado para algo. Um dia de cada vez, sem muito se importar com o que estaria por vir, criando a menor quantidade de expectativas a possível. Não havia o que se comemorar ciclicamente, apesar de algumas pessoas ainda fazerem, e ele festejar com elas, mas planejar tal festa, certo que não.

Depois de um tempo, Daniel não foi mais visto. Alguns dizem que ele se entocou na floresta vivendo na forma mais selvagem a possível. Outros dizem que viajou para um templo na china para lá viver como monge um dia de cada vez. Curiosamente, muitas possibilidades foram mencionadas, exceto pela mais comum de todas, a morte.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Almand e O Adereço de Bundinha

Almand era um cara normal que, como qualquer um, possuia algumas peculiaridades. Uma delas era possuir um adereço de bundinha para colocar na borda dos copos. Honestamente não fazia diferença nenhuma na vida de ninguém, mas era uma peça particularmente apreciada por ele. Ele a guardava em seu bolso porque era pequena e geralmente causava alguns risos e olhares indiscretos quando colocada em um copo.

Só que conforme isso se torna um hábito, começa a ficar mais difícil de esconder. Almand começou a colocar o adereço em copos além daqueles que são usados em situações festivas. Então a principio ele passou a usar em casa, enquanto tomava café, mesmo que fosse um café solitáro, uma vez que era um solteirão de geladeira vazia. Depois passou a usar em algumas situações mais inusitadas como quando vai comer um salgado com refresco na rua.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Polêmica #81 - Mensageiro vs Mensagem

Mensagens. O conceito de mensagem é uma coisa bastante abstrata porque uma mensagem pode ser transmitida de muitas formas. Já um mensageiro é uma coisa bastante específica, ele precisa ser necessariamente um ser vivo que transmite uma mensagem. Apesar de tudo, uma coisa é de senso comum: Não se mata um mensageiro.


Rei Leônidas discordou de mim nessa, mas eu entendo ele.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Dá o Play Macaco #70 - Meteoro Brasil

Faz um tempo que eu não recomendo nada para quem lê. Ok, ninguém lê muito isso aqui, mas vai que, né?


Não, calma, esse meteoro não vai cair sobre sua cabeça. Pelo menos não agora. Todavia há uma grande chance de ele afetar a sua mente para sempre.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Pensando Sobre Matemática #78 - Desenvolvimento

Muitas vezes a gente se pergunta como é que a matemática vai tão longe e explica tanta coisa interessante. Se você não fez essa pergunta até agora provavelmente está fazendo-a neste exato momento.


E hoje eu estou despretensiosamente vindo dar a minha visão da evolução dessa coisa maravilhosa. Esse post é um pouco mais opinativo, então dessa vez pode ser que eu esteja completamente errado.

domingo, 19 de janeiro de 2020

Pensando Sobre Matemática #77 - Soluções de Equações Diferenciais #1

Eu preciso modernizar um pouco esse quadro porque escrever as expressões matematicas direto no MathML dá MUITO trabalho.


Mas enquanto isso não acontece...

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Polêmica #80 - Paz e Guerra

Recentemente eu andei vendo algumas coisas no Facebook a respeito de paz e guerra. Curiosamente eu tive a oportunidade de ver John Wick 3 - Parabellum.



E então aproveitando o momento propício que o Trump ta querendo eclodir a 3a guerra, eu comecei a pensar sobre a interação desses conceitos. Especialmente depois de escutar alguma frases do tipo: "Si vis pacem, para bellum"

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Notícias Acadêmicas #2 - Multivariância de(por) Distância

Liga a luz e esquenta a sopa! Chegou a hora deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee Notícias Acadêmicas! Hoje eu vou falar sobre um artigo interessante sobre probabilidade e estatistica.


Claro que eu já falei sobre esses assuntos por aqui pelo blog, mas isso aqui é coisa matemática nova, quente em terceira mão! Uma vez que eu consumo do Science Daily

domingo, 5 de janeiro de 2020

Wickert #3 - No Xogunato

Wikeruto era um cara próximo de um shogun. Ele era um japonês como qualquer outro, um mero camponês que fazia sua agricultura como um cara normal, mas ele caiu nas graças da grande autoridade. Talvez porque eles beberam um sake muito doido, ou participaram de alguma aventura bem loka juntos, mas lá estava ele. Era convidado com uma certa frequência para os almoços e jantares e muitas vezes acaba dando opiniões políticas a pedido do próprio Shogun.

E acabava que muitos samurais também iam lá conversar com ele. Afinal um cara próximo do shogun é sempre uma boa amizade a se ter, isso gerou uma relação com os samurais na qual ele acabou aprendendo um monte de técnicas de combate que ele provavelmente nunca iria usar na vida, e sendo um cara muito metódico certamente ele não lutava muito bem. E era constantemente zoado pelos outros samurais, mas no final todo mundo ficava doidao de sake.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Polêmica #79 - Tolerância

Symsoup já abrindo o ano com postagem pra ver se começa com o pé direito, mas como nós somos pessoas tolerantes, fique tranquila que nós não condenaremos se você começa o seu dia com o pé esquerdo.



Mas se você começar a me encher o saco com pé direito e pé esquerdo, favor começar o seu dia quicando com a bunda no chão.