Daniel era um cara que tinha um estilo muito peculiar de se pensar - ele sempre tentava ver as coisas no nível mais profundo e essencial - e dessa forma ele vivia a sua vida também em níveis muito básicos. Sem dinheiro para se mudar par ao interior para viver do jeito que gostaria, vivia na periferia da cidade, e quando estrava trabalhando estaria fazendo serviços bem gerais como levantando ou pintando paredes.
Ele na verdade não via exatamente as paredes como paredes. Ele gostava mais de imaginar que aquela estrutura sólida era nada mais que barro endurecido misturado com massa de pedra. Uma massa deveras complicada de se fazer porque primeiro os caras precisam esfarelar uma coisa rígida que é uma pedra para então fazer uma massa a partir da adição de água. Para ele, uma parede nada mais era do que a própria terra moldada para um fim específico.
E isso se aplicava a outros assuntos de sua vida. Ele tinha um problema muito grande com o tempo porque para ele as coisas simplesmente eram e aconteciam. Apesar do corpo humano ter sido adaptado para ficar acordado de dia e dormir a noite, Daniel simplesmente vivia conforme seu corpo tinha vontade de dormir ou de se manter acordado, ele buscaria comida quando sentisse fome ao invés de planejar suas refeições, e geralmente trabalhava por pratos de comida ao invés de dinheiro.
Não só isso. Os seus dias da semana não eram exatamente planejados. Se era domingo e ele estava perto de uma igreja, ele iria a missa, ele iria a um evento caso estivesse perto, dificilmente se lembraria caso tivesse sido convidado para algo. Um dia de cada vez, sem muito se importar com o que estaria por vir, criando a menor quantidade de expectativas a possível. Não havia o que se comemorar ciclicamente, apesar de algumas pessoas ainda fazerem, e ele festejar com elas, mas planejar tal festa, certo que não.
Depois de um tempo, Daniel não foi mais visto. Alguns dizem que ele se entocou na floresta vivendo na forma mais selvagem a possível. Outros dizem que viajou para um templo na china para lá viver como monge um dia de cada vez. Curiosamente, muitas possibilidades foram mencionadas, exceto pela mais comum de todas, a morte.
Não só isso. Os seus dias da semana não eram exatamente planejados. Se era domingo e ele estava perto de uma igreja, ele iria a missa, ele iria a um evento caso estivesse perto, dificilmente se lembraria caso tivesse sido convidado para algo. Um dia de cada vez, sem muito se importar com o que estaria por vir, criando a menor quantidade de expectativas a possível. Não havia o que se comemorar ciclicamente, apesar de algumas pessoas ainda fazerem, e ele festejar com elas, mas planejar tal festa, certo que não.
Depois de um tempo, Daniel não foi mais visto. Alguns dizem que ele se entocou na floresta vivendo na forma mais selvagem a possível. Outros dizem que viajou para um templo na china para lá viver como monge um dia de cada vez. Curiosamente, muitas possibilidades foram mencionadas, exceto pela mais comum de todas, a morte.
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