A cidade estava estranha no dia seguinte. Ruas outroras movimentadas, agora desertas. Poucos estabelecimentos abertos. Os restaurantes não abriram, o estábulo, por outro lado ganhou bastante movimento. Bertham só teve que manter um Cavalo e uma Égua pois sabia qual seria o resultado disso tudo. "Eles não vão voltar." - Era o pensamento que circundava sua mente, mas pelo menos ele poderia criar novos cavalos.
Tsumomo dormiu onde não queria, com a roupa que não queria, do jeito que não queria. Ontem foi um dia terrível, e Lina ainda apareceu. Um homem abriu a porta do quarto, e foi nesse momento que ela acordou. Ele usou magia e criou um balde cheio de água do chão para se retirar encabulado logo em seguida.
A gueixa tinha um corpo exuberante, que era cobiçado por muitos homens, e até algumas mulheres, bem como outros seres que são hermafroditas. Isso é algo natural das Succubi, porém ela era envolvida por todo um glamour que ela construiu juntamente com a sua fama, o que tornava a visão de seu corpo em roupas mais casuais muito mais interessante para o espectador comum.
Ela entendeu a mensagem. Era para tomar banho, mas ela se recusou uma vez que ela sabia que não teria com o que se vestir. Ela foi até a porta, abriu apenas uma fresta e colocou a sua cabeça para fora em busca do rapaz que acabara de sair daquele pequeno quarto.
- Ei! Você.
- Sim, senhora! - Ele disse, fazendo sentido, sem se virar.
- Olhe pra mim! - Ela retrucou.
- Claro, senhora! - Ele se virou, com o rosto levemente corado.
- Eu preciso voltar para casa.
- Infelizmente não posso permitir.
- Mas eu posso. - Disse Konvaa chegando logo atrás do homem, e colocando mão em seu ombro.
- Konvaa! Por favor, me deixe pegar pelo menos uma roupa. - Ela rapidamente trocou de alvo.
- Tudo bem, Brox. Ela pode sair. - Konvaa era notavelmente mais alto.
- Você pode sair, senhora! - Ele disse, se retirando rapidamente.
Tsumomo saiu do quarto, tentando parecer o mais radiante o possível.
- Poderia me escoltar até em casa, detetive?
- É apenas meu dever.
A gueixa seguiu na frente, com passos de aprendiz. A graciosidade de seus movimentos se perdia em meio ao turbilhão de pensamentos no qual ela lentamente se afogava. Ela esperava que apenas vestir uma roupa seria o suficiente para trazer tudo de volta ao normal.
Cowboy também não abriu seu bar. O alquimista agora tinha um objetivo diferente em mente, e estava criando alguns explosivos engarrafados. Ele iria dar um jeito de caçar as WASPS mas primeiro precisava reencontrar seu parceiro, que estava dormindo em seu quase esconderijo, que nada mais é que uma casa com entrada pelo beco.
Gyff estava estatelado no chão de cansaço. Certamente já dormiu o suficiente, mas o sono pesado o mantinha lá. A falta de ruídos do local acompanhada do silêncio de uma cidade cuja rainha está desaparecida colaboravam bastante para que ele continuasse lá. Cowboy simplesmente abriu a porta, já que ele não tinha nenhuma tranca arcana
- Acorda Gyff! - Ele gritou, cutucando-o com o pé.
O ladino acordou com toda a sua calma habitual, que ficava ainda maior quando ele estava com sono. Ele abriu os olhos, viu Cowboy, e virou-se ainda deitado, dizendo.
- Me deixa dormir mais um pouco.
Cowboy o chutou mas o seu alvo apenas deixou escapar um sono "ai.", abriu os olhos, e ficou olhando pra ele.
- Fala Cowboy.
- Acorda, porra.
- O que aconteceu.
- Tsumomo e Higuma dormiram no departamento e precisamos ser rápidos se quisermos alcançá-las.
- Sério? - Gyff levantou o tronco. - Puxa. Tá bom. - E depois começou a levantar o corpo. - Vai na frente que eu já chego.
- Te espero lá então.
Cowboy saiu, e enquanto isso, Gyff vestia a jaqueta, amarrava as botas, afivelava o cinto, e pegava alugmas jóias de uma gaveta que tinha próxima a ele. 10 Shineyms e 2 Sparklyns devem ser o suficiente pra fazer os improvisos necessários. Ele pegou, por fim, a adaga de prata, guardou-a na bainha que ficava na cintura, e partiu para o departamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário