Números primos são incríveis. Até hoje as pessoas tentam encontrar as respostas para as perguntas que eles continuam colocando na matemática.
Uma das pessoas que procuravam essas coisas é esse aí.
O homem da foto é Marin Mersenne. E graças a esse padre é que a matemática deu saltos largos, porque ele é quem conectava os matemáticos naquela época, bem como Paul Erdos há alguns anos atrás. Ou como o Kevin Bacon com os atores de cinema.
No meio dessa busca pelos números primos, os caras vieram com as fórmulas mais mirabolantes possíveis, e essas fórmulas na maioria dos casos estão erradas. O próprio Mersenne veio com uma delas, e ela é mais ou menos assim.
Se você andar um pouquinho com "n" você logo vai perceber que ele erra. Oras, se você pegar n = 4 você já descobre que a coisa não dá certo.
Só que, para alguns valores de n funciona. Se você pegar n = 7, dá um número primo. O 127 se você estiver com preguiça de fazer os cálculos. O lance é, existe um caso muito específico onde o número resultante da função é primo. Para isso, n tem que ser primo, mas não pode ser qualquer primo não. Ele tem que passar pelo teste de Lucas-Lehmer. No caso é um algoritmo e tem toda uma prova de como ele funciona.
Ok, mas pra que que serve isso aí? Meio que nada. A brincadeira é achar o maior primo de Mersenne possível. Esses caras aqui buscam até hoje, e tem um catálogo bem legal aqui ó: http://www.mersenne.org
A quantidade de primos existentes é infinita, então quando é que essa busca pára? Será que ela pára? Não sei, mas o último primo encontrado por eles é muito maior o que qualquer coisa que você possa imaginar. Serve pra alguma coisa? Certamente não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário