"A cidade não pode parar! Somos fortes! A rainha Priscilla gostaria que nós continuássemos firmes! Estamos fazendo o nosso trabalho, e logo ela estará de volta! Por enquanto não podemos desanimar! Unidos somos mais fortes!"
Tsumomo fechou os olhos por um instante assim que saiu do departamento pensando - "Para onde Higuma iria?" - E decidiu arbitrariamente que iria para a saída, já que ela não sabia mesmo. O problema é que Tsumomo tem o hábito de estar no lugar errado na hora errada. Ela passou rapidamente pela pessoas, ela que costumava atrair olhares, dessa vez não o fez com nenhuma das pessoas que circulavam pelas ruas.
Konvaa diria que ela estava no lugar certo na hora certa.
No momento que ela chegou haviam algumas pessoas ainda se deslocando, uma delas tinha um andar peculiar, a gueixa reparou no movimento e no tamanho dos quadris por debaixo das roupas escuras, bem como no tamanho dos seios, e em outras dimensões do corpo de uma mulher que andava em direção ao portão, porém vinha pela rua principal ao invés de pela lateral. O número de pessoas aumentava gradualmente após o pronunciamento de Hawthorne.
- Higuma! - Diversas pessoas se viraram rapidamente para Tsumomo. Até mesmo a mulher vestida de preto - Me espere! - Foi tempo o suficiente para que a gueixa pudesse reconhecê-la maquiada.
- Tsumomo! É claro! Vamos! Temos muito caminho a andar! - Ela estendeu o braço para que andassem juntas.
- Não tão rápido! - Tsumomo levou Higuma para outra rua transversal. procurando um beco. Ela não ofereceu resistência. - Vamos para um lugar mais apropriado primeiro. - Ela dizia com uma calma e malícia fingidas.
- Agora não é hora disso! Precisamos sair desta cidade!
- Você precisa sair dessa preocupação. - Estava claro, mas a gueixa apenas queria ganhar tempo. Ela levou a ilusionista para uma viela, onde a colocou contra a parede começou a tocá-la mais intimamente.
- Tsumomo! Pare! - Ela tentava brigar, mas não conseguia evitá-la, a artista a mordia e beijava o pescoço, e apertava o seu corpo.
- O que foi? - Ela parou por um instante. -Você não quer?
- Não! Não quero! Quero voltar!
- Mas você vai voltar pra casa depois. Você vai estar livre!
- Eu já estou livre, Tsumomo.
Higuma tentou atordoá-la colocando as mãos sobre seus ombros. Tsumomo notou que ela não estava mais com a pulseira anti-magia da polícia, e se empurrou para trás lançando as mãos da ilusionista para o alto e em seguida dando um golpe certeiro em seu peito, que ela absorveu e teve a chance de segurar o braço da gueixa, fazendo-a ficar com sono lentamente.
- Higuma...
- Durma, Tsumomo.
- Isso, durma. - Disse Cowboy, aparecendo na viela.
A ilusionista foi surpreendida por Cowboy que fechava a saída da viela, e tentou escapar subindo as paredes quando ela chegou no alto, Gyff já estava esperando, e deu um soco certeiro que passou direto pela ilusão da imagem de Higuma. Enquanto a verdadeira, do qual emanou a energia que gerou a ilusão. desviou e passou a subir os muros de Amaquabá que eram imbuídos com diversas jóias Sparklyn.
Só que a velocidade do ladino era superior, alcançando-a antes que ela pudesse chegar no topo. Ela pegou uma adaga e tentou perfurá-lo, porém ele aparou com a sua adaga prateada, e girou desferindo uma ombrada, que a desequilibrou de uma posição que ja era bastante instável que só se mantinha devido a magia, e mergulhou com ela caindo sobre o teto de uma casa.
Conforme caía ela acumulava energia em seu corpo e Gyff notava seu corpo se fortalecendo, e passou a fortalecer o seu também. No momento do impacto, uma coluna de fogo subiu, chamando muito mais atenção das pessoas, seguida de uma fumaça pesada que rapidamente se alastrou pela cidade. Cowboy que acompanhava a briga do chão e corria tentando se manter alinhado com os eventos notou que estava perto da saída norte. Ele pegou um frasco vazio e lançou com força na direção da saída.
O frasco lançado por Cowboy explodiu lançando uma rajada colossal de vento, espalhando a fumaça e derrubando a ilusionista que foi atingida pelo frasco e não conseguiu se levantar devido a pressão do vento. Gyff foi lançado para trás, mas o alquimista seguiu na direção da ilusionista sem se abalar com o que acabara de fazer. Sentou-se sobre as costas dela e falou.
- Você não vai fugir hoje.
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