Com a guerra na Síria, e bem como quando acontece qualquer guerra, todo mundo que não tá muito afim de cair na porrada vai embora.
Só que nem sempre tem um Moisés pra abrir as águas do mar vermelho, né?
E aí como é que faz? Dá um jeito! Vai de barco, a pé, de qualquer jeito que for. O que interessa é sair correndo pra não ser o próximo que vai matar um porção de gente, ou morrer igual um otário com uma bala na testa. Isso se não morrer de alguma causa mais besta, tipo alguma doença, daquelas que a gente pega no meio do campo de batalha.
E sabe o que é mais complicado que isso? A troca de território. Quando você sai de um país para o outro, você, se estiver tentando seguir o processo normalmente, vai passar pela imigração, cujo objetivo é averiguar se você não é um cara tentando explodir alguma coisa no país ou se ta só dando uma passeada.
Veja você. As pessoas fugindo da guerra não querem explodir ninguém. Elas só querem continuar vivendo igual eu ou você, e pra fazer isso ela vai ter que arrumar um trabalho pra poder arranjar dinheiro pra comer e pagar contas. Ora, se as pessoas só querem sobreviver numa boa, então porque nós não cortamos logo essas malditas fronteiras e tudo se torna uma coisa só?
Porque não é assim que funciona. Nós somos humanos. Nós temos essa tendência a nos dividir em grupos que fazem coisas em comum. E essa tendência acabou gerando grupos cadas vez maiores, que chamamos de sociedade, civilização, estado, país, etc... Nós mesmos fazemos isso, e para preservar justamente toda essa cultura criada, nós criamos barreiras para evitar que outras pessoas venham e destruam essa cultura.
E o cara da imigração toma a decisão de deixar a pessoa entrar ou não baseado em diretrizes fornecidas pelo seu país. Se essas diretrizes forem afrouxadas, mais pessoas irão entrar no país vindas de fora. Isso é ruim? Não necessariamente. Isso é bom? Também não necessariamente. Facilitar a entrada de pessoas não significa que todo mundo que entrar vai fazer coisas boas ou ruins pelo país. Daí entra aquela xenofobia que a gente já conhece.
É mais ou menos aquela história: "Por que o paulista não gosta do carioca?"; Porque a cultura dos dois são diferentes e o primeiro enxerga o segundo como um cara relaxado demais que não quer trabalhar, então pra ele o carioca não presta. A cultura dominante é a da preguiça então nenhum carioca que entrar aqui serve pra qualquer coisa. Isso acontece até em grupos menores como patricinhas de colégio.
E é por isso que existe toda uma polêmica em torno das políticas de imigração, especialmente agora em tempos de guerra. Certamente é desumano não oferecer a essas pessoas alguma forma de abrigo para que elas possam continuar suas vidas, mas certamente há de se entender a necessidade de um país de preservar a sua cultura e até os seus habitantes(Segurança geralmente é dever do estado).
As políticas de imigração sempre foram bastante tranquilas na Europa, o problema atual mesmo são as pessoas com medo. Como a Europa poderia fazer para ter certeza de que não está importando nenhum terrorista?
Imagens:
gigliogia.blogspot.com.br
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