Estava o jovem Joe, rapaz serelepe, pensativo nas areias da praia. Ele raspava a cabeça, era meio gordinho mas se amarrava em ficar olhando o mar. As águas cuja cor dependia das condições climáticas do momento, variava em tons de azul escuro e verde esmeralda mas sempre de forma cristalina, de modo que um expectador atento, como o nosso querido Joe, poderia ver pequenos cardumes trafegando por aquele pequeno pedaço de oceano.
Só que Joe não era um pescador, nem mesmo um biólogo, muito menos um apreciador da natureza. Ele não possuía a técnica para descobrir quais cardumes possuem os melhores peixes, quais animais eram mais raros entre a vasta multidão de espécies naquela pequena zona, nem tinha a emoção de um artista para sentir as vibrantes cores emanadas pelo meio ambiente. Ele era apenas um observador de padrões de movimento, e aquele mar, cuja maré não era facilmente descrita, certamente era um dos fenômenos favoritos do rapaz.
E isso não era porque as vezes você conseguia ver um tubarão surfando na onda, pegando um tubo ou fazendo um float maneiro. Nem porque as gaivotas mandavam uns rasantes loucos cortando a água num movimento mini-moisés. Joe gostava de ver as ondas. Ele gostava mesmo era de função seno e cosseno manifestada num fluido, ainda mais na água que formava ondas tridimensionais que são muito mais legais que as bidimensionais.
Isso quando o mar não resolvia, por mero acaso do destino, ou talvez por obra do caos, criar algumas onda não muito comuns, que obviamente poderiam convergir para uma série de Fourier bem escrita, mas que não são coisas esperadas, como uma onda dente-de-serra tridimensional, as quais algumas carpas escalavam apenas para cair ao chegarem na crista. Provavelmente era treinamento pra quanto elas tiverem que subir o rio pra virar dragão.
Enquanto isso o jovem Joe observava atento, e desenhava na areia com um graveto fino, tanto o formato da onda, como tentava também modelar a equação que poderia descrevê-la, mesmo que ele falhasse ele ainda estava lá tentando descrever o padrão de movimento daquele imenso corpo de líquido. Era quase terapêutico, exceto quando a onda terminava de quebrar e apagava tudo aquilo que ele tinha acabado de escrever.
Mas ele nem ligava, porque no final mesmo ele pegava a prancha pra mandar um bodyboarding alucinado com as lulas que disparavam jatos de água em direção contrária a lâmina dágua para emergir e impulsionar seus corpos num meio de menor densidade e percorrer maiores distâncias gastando menos energia. Volta e meia Joe terminava de pegar a onda com uma lula na cabeça, e mesmo que algumas pessoas não gostassem...
É disso que o polvo gosta.
Só que Joe não era um pescador, nem mesmo um biólogo, muito menos um apreciador da natureza. Ele não possuía a técnica para descobrir quais cardumes possuem os melhores peixes, quais animais eram mais raros entre a vasta multidão de espécies naquela pequena zona, nem tinha a emoção de um artista para sentir as vibrantes cores emanadas pelo meio ambiente. Ele era apenas um observador de padrões de movimento, e aquele mar, cuja maré não era facilmente descrita, certamente era um dos fenômenos favoritos do rapaz.
E isso não era porque as vezes você conseguia ver um tubarão surfando na onda, pegando um tubo ou fazendo um float maneiro. Nem porque as gaivotas mandavam uns rasantes loucos cortando a água num movimento mini-moisés. Joe gostava de ver as ondas. Ele gostava mesmo era de função seno e cosseno manifestada num fluido, ainda mais na água que formava ondas tridimensionais que são muito mais legais que as bidimensionais.
Isso quando o mar não resolvia, por mero acaso do destino, ou talvez por obra do caos, criar algumas onda não muito comuns, que obviamente poderiam convergir para uma série de Fourier bem escrita, mas que não são coisas esperadas, como uma onda dente-de-serra tridimensional, as quais algumas carpas escalavam apenas para cair ao chegarem na crista. Provavelmente era treinamento pra quanto elas tiverem que subir o rio pra virar dragão.
Enquanto isso o jovem Joe observava atento, e desenhava na areia com um graveto fino, tanto o formato da onda, como tentava também modelar a equação que poderia descrevê-la, mesmo que ele falhasse ele ainda estava lá tentando descrever o padrão de movimento daquele imenso corpo de líquido. Era quase terapêutico, exceto quando a onda terminava de quebrar e apagava tudo aquilo que ele tinha acabado de escrever.
Mas ele nem ligava, porque no final mesmo ele pegava a prancha pra mandar um bodyboarding alucinado com as lulas que disparavam jatos de água em direção contrária a lâmina dágua para emergir e impulsionar seus corpos num meio de menor densidade e percorrer maiores distâncias gastando menos energia. Volta e meia Joe terminava de pegar a onda com uma lula na cabeça, e mesmo que algumas pessoas não gostassem...
É disso que o polvo gosta.
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