Botafogo era um lugar um tanto quanto conhecido para aquelas três, elas combinaram, até mesmo com a Brahma de que iriam todas se encontrar no Bullguer após uma ferrenha discussão sobre se deveriam apagar o fogo da piriquita primeiro ou se comer primeiro era melhor, mas chegaram a brilhante conclusão de que iriam comer, transar e depois comer de novo. Flambarda resolveu colocar sua roupa padrão mesmo porque tava com preguiça de se arrumar.
A noite parecia completamente normal. Os elementos pareciam dançar como sempre de um lado para o outro, as pessoas estavam indo e vindo ainda particularmente tristes com o 7 a 1 da Alemanha, ou felizes porque tem sempre um miserável que torce contra. Tinha gente do MBL organizando passeata, mas a detetive e suas amigas nesse momento estavam preocupadas com coisas muito mais supérfluas e ao mesmo tempo muito mais profundas.
Elas fizeram os seus pedidos no caixa do restaurante juntaram duas mesas e se sentaram esperando a comida delas, haviam outras pessoas também e o lugar estava até particularmente cheio com pessoas de todos os tipos. Cabelos verdes, roupas descoladas, gente que só queria comer um hamburguer em paz sem que o resto do mundo enchesse o saco, e etc. Brahma ainda não havia chegado, o que as possibilitou ficar comentando sobre os homens e as mulheres que consumiam ali, obviamente até a chegada dela.
- Olá, meninas! - Ela disse chegando calorosamente. Dessa vez ela estava da mesma forma quando Flambarda a viu pela primeira vez. Ela deu dois beijos em Flambarda, mas antes de fazer o mesmo com Fabiana ela hesitou. - Você eu ainda não conheço.
- Ah! Essa é a Fabiana, minha amiga também, você só aliciou a Sofia, não sei porquê.
- Pera, ela aliciou a Sofia? - Perguntou Fabiana.
- É, eu já te explicou, Fabiana, está é a Brahma.
- Tipo a cerveja? - Ela ainda estava meio encucada.
- Mas pode me chamar de Fernanda também. - A própria Brahma respondeu e elas se sentaram novamente.
- Tá explica isso aí, Flam.
- Bom, a Brahma usou a Sofia pra chegar em mim porque ela precisava de mim pra alguma coisa, mas honestamente eu nem sei o que ela falou pra Sofia. - Flambarda começou.
- Ela falou que a escuridão poderia me consumir caso eu não fizesse o que ela pediu. - Respondeu a jovem citada.
- Pois é, isso culminou numa treta logo ali no apartamento da própria Sofia. Não chegaram a te contar?
- E alguém me conta alguma coisa? - Bibi disse com escarnio.
- Bom, ali a Brahma me deu uma surra e depois foi tretar com o Rain, foi sinitro pra cacete.
- Caralho!? Pera, cês tão indo muito rápido. Você bateu na Flam? - Bibi apontou pra Brahma.
- É... bati... - Ela respondeu.
- Mas depois bateu no babaca do Rain?
- Então...
- É, a Flam já explicou mais ou menos como isso funciona, mas Flam. - Bibi virou-se para Flambarda. - Se essa puta te deu porrada, porque que a gente chamou ela pro rolê?
- Primeiro porque ela me deu a alabarda de volta, segundo porque ela me explicou essa bagaça que eu tentei passar pra vocês mais cedo, e terceiro porque ela vai levar a gente na putaria. - Nisso, Sofia foi chamada para pegar o lanche dela.
- Tá, eu vou tentar te dar uma chance, mas saiba que cê tá na corda bamba. Bibi falou colocando o indicador no peito de Fernanda.
Elas pararam de falar por um instante, pegaram os celulares dado o silêncio ou foram pegar os lanches conforme eram chamadas. Sofia comia um pouco mais devagar, mas Flambarda tava cheia da fome e devorou o sanduíche dela e depois foi calmamente comendo batata e bebendo sua cerveja. Ela ainda aproveitou pra perguntar, se Brahma não ia comer, mas ela respondeu que já tinha comido em casa e naturalmente foi sacaneada por isso.
Mas assim que todas terminaram de comer, e Sofia começou a puxar o bonde, elas começaram a se dirigir pra casa de swing, sendo guiadas por Fernanda. Elas já se rebolavam cantando "Vai Malandra" como quem já está se preparando pra se acabar, mas antes Flambarda e Sofia fizeram questão de parar na farmácia e comprar camisinha porque nunca se sabe se os homens lá vão ter, Fabiana e Fernanada acabaram comprando também porque pareceu um movimento um tanto quanto prudente das outras duas inconsequentes.
Só que a boate era bem distante do shopping, então antes mesmo de chegar, elas já passavam na rua azarando os meninos, e Sofia aproveitava pra jogar umas cantadas pras meninas também de vez em quando. As reações eram das mais diversas, e teve um cara que foi tão audacioso que acabou ganhando beijo das 4 moças, e provavelmente contaria o caso mais tarde pros amigos dele. Foi quando Flambarda se tocou.
Peraí, não é de noite que tem os malamorfos? Bom, não vi esse tipo de coisa toda a noite, mas isso significa que eu tenho que ficar bem alerta em como as energias estão se movimentando
E foi nesse mesmo momento que elas notaram que o semblante da detetive mudou um pouco como se uma súbita preocupação tivesse tomado conta dela. Brahma rapidamente percebeu o que estava acontecendo e simplesmente agarrou a mão da jovem e passou a caminhar de mãos dadas com ela sem dizer qualquer palarvra, e a comunicação pareceu efetiva pois as próprias energias de Flambarda voltaram a passear com um pouco mais ânimo, apesar de não ser a euforia na qual ela estava há pouco tempo.
- Acho que você esquece que eu também vejo. - Disse Brahma
- Eu nunca supus que você é cega.
- Não, sua animal! To falando das energias elementais.
- Cê também vê essas luzinhas?
- Claro! Eu não nasci assim então tenho uma noção de como isso deve ser estranho pra você.
- E como você se acostumou?
- Acho que com um tempo você perde a neura.
- E quanto tempo leva?
- Aí eu não sei. - Elas deram uma pequena pausa e Fernanda tornou a perguntar - E aquelas duas ali? Elas vem pro time?
- Eu não sei, acho que elas deveriam ter a liberdade de decidir.
- E eu não te dei essa liberdade?
- Sério mesmo que tu fez essa pergunta? - Houve silêncio novamente mas dessa vez quebrado pela Flam. - Mas afinal, o que os Arcanistas fazem? Matam malamorfos ao invés de converter?
- Nós estamos procurando algo que acreditamos que só você vai achar.
- O que?
- Shiva.
Foi a última palavra daquela conversa até que chegaram a casa 2a2.
A noite parecia completamente normal. Os elementos pareciam dançar como sempre de um lado para o outro, as pessoas estavam indo e vindo ainda particularmente tristes com o 7 a 1 da Alemanha, ou felizes porque tem sempre um miserável que torce contra. Tinha gente do MBL organizando passeata, mas a detetive e suas amigas nesse momento estavam preocupadas com coisas muito mais supérfluas e ao mesmo tempo muito mais profundas.
Elas fizeram os seus pedidos no caixa do restaurante juntaram duas mesas e se sentaram esperando a comida delas, haviam outras pessoas também e o lugar estava até particularmente cheio com pessoas de todos os tipos. Cabelos verdes, roupas descoladas, gente que só queria comer um hamburguer em paz sem que o resto do mundo enchesse o saco, e etc. Brahma ainda não havia chegado, o que as possibilitou ficar comentando sobre os homens e as mulheres que consumiam ali, obviamente até a chegada dela.
- Olá, meninas! - Ela disse chegando calorosamente. Dessa vez ela estava da mesma forma quando Flambarda a viu pela primeira vez. Ela deu dois beijos em Flambarda, mas antes de fazer o mesmo com Fabiana ela hesitou. - Você eu ainda não conheço.
- Ah! Essa é a Fabiana, minha amiga também, você só aliciou a Sofia, não sei porquê.
- Pera, ela aliciou a Sofia? - Perguntou Fabiana.
- É, eu já te explicou, Fabiana, está é a Brahma.
- Tipo a cerveja? - Ela ainda estava meio encucada.
- Mas pode me chamar de Fernanda também. - A própria Brahma respondeu e elas se sentaram novamente.
- Tá explica isso aí, Flam.
- Bom, a Brahma usou a Sofia pra chegar em mim porque ela precisava de mim pra alguma coisa, mas honestamente eu nem sei o que ela falou pra Sofia. - Flambarda começou.
- Ela falou que a escuridão poderia me consumir caso eu não fizesse o que ela pediu. - Respondeu a jovem citada.
- Pois é, isso culminou numa treta logo ali no apartamento da própria Sofia. Não chegaram a te contar?
- E alguém me conta alguma coisa? - Bibi disse com escarnio.
- Bom, ali a Brahma me deu uma surra e depois foi tretar com o Rain, foi sinitro pra cacete.
- Caralho!? Pera, cês tão indo muito rápido. Você bateu na Flam? - Bibi apontou pra Brahma.
- É... bati... - Ela respondeu.
- Mas depois bateu no babaca do Rain?
- Então...
- É, a Flam já explicou mais ou menos como isso funciona, mas Flam. - Bibi virou-se para Flambarda. - Se essa puta te deu porrada, porque que a gente chamou ela pro rolê?
- Primeiro porque ela me deu a alabarda de volta, segundo porque ela me explicou essa bagaça que eu tentei passar pra vocês mais cedo, e terceiro porque ela vai levar a gente na putaria. - Nisso, Sofia foi chamada para pegar o lanche dela.
- Tá, eu vou tentar te dar uma chance, mas saiba que cê tá na corda bamba. Bibi falou colocando o indicador no peito de Fernanda.
Elas pararam de falar por um instante, pegaram os celulares dado o silêncio ou foram pegar os lanches conforme eram chamadas. Sofia comia um pouco mais devagar, mas Flambarda tava cheia da fome e devorou o sanduíche dela e depois foi calmamente comendo batata e bebendo sua cerveja. Ela ainda aproveitou pra perguntar, se Brahma não ia comer, mas ela respondeu que já tinha comido em casa e naturalmente foi sacaneada por isso.
Mas assim que todas terminaram de comer, e Sofia começou a puxar o bonde, elas começaram a se dirigir pra casa de swing, sendo guiadas por Fernanda. Elas já se rebolavam cantando "Vai Malandra" como quem já está se preparando pra se acabar, mas antes Flambarda e Sofia fizeram questão de parar na farmácia e comprar camisinha porque nunca se sabe se os homens lá vão ter, Fabiana e Fernanada acabaram comprando também porque pareceu um movimento um tanto quanto prudente das outras duas inconsequentes.
Só que a boate era bem distante do shopping, então antes mesmo de chegar, elas já passavam na rua azarando os meninos, e Sofia aproveitava pra jogar umas cantadas pras meninas também de vez em quando. As reações eram das mais diversas, e teve um cara que foi tão audacioso que acabou ganhando beijo das 4 moças, e provavelmente contaria o caso mais tarde pros amigos dele. Foi quando Flambarda se tocou.
Peraí, não é de noite que tem os malamorfos? Bom, não vi esse tipo de coisa toda a noite, mas isso significa que eu tenho que ficar bem alerta em como as energias estão se movimentando
E foi nesse mesmo momento que elas notaram que o semblante da detetive mudou um pouco como se uma súbita preocupação tivesse tomado conta dela. Brahma rapidamente percebeu o que estava acontecendo e simplesmente agarrou a mão da jovem e passou a caminhar de mãos dadas com ela sem dizer qualquer palarvra, e a comunicação pareceu efetiva pois as próprias energias de Flambarda voltaram a passear com um pouco mais ânimo, apesar de não ser a euforia na qual ela estava há pouco tempo.
- Acho que você esquece que eu também vejo. - Disse Brahma
- Eu nunca supus que você é cega.
- Não, sua animal! To falando das energias elementais.
- Cê também vê essas luzinhas?
- Claro! Eu não nasci assim então tenho uma noção de como isso deve ser estranho pra você.
- E como você se acostumou?
- Acho que com um tempo você perde a neura.
- E quanto tempo leva?
- Aí eu não sei. - Elas deram uma pequena pausa e Fernanda tornou a perguntar - E aquelas duas ali? Elas vem pro time?
- Eu não sei, acho que elas deveriam ter a liberdade de decidir.
- E eu não te dei essa liberdade?
- Sério mesmo que tu fez essa pergunta? - Houve silêncio novamente mas dessa vez quebrado pela Flam. - Mas afinal, o que os Arcanistas fazem? Matam malamorfos ao invés de converter?
- Nós estamos procurando algo que acreditamos que só você vai achar.
- O que?
- Shiva.
Foi a última palavra daquela conversa até que chegaram a casa 2a2.
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