Elas foram como lobas atrás de uma presa, sendo Sofia a líder da matilha. Flambarda e Fabiana não faziam a mínima idéia da razão pela qual ela suspeitava tão fortemente do Japa, mas ela certamente teria algum motivo. Ela era meticulosa demais para não fazê-lo.
- E aí, Japa. Tranquilo?
- Fala aí Sofia. - Ele disse, sem tirar os olhos do celular.
- Dá pra olhar pra mim? - Ele o fez, e observou Flambarda e Fabiana por trás dela, mas não esboçou reação e voltou pro celular.
- Olhei.
- Que que tem de tão legal nesse celular que você não pode conversar com a gente.
- Não é da tua conta. - Quando o Japa falou isso, Bibi ficou furiosa e pegou o celular da mão dele.
- Vamos ver aqui... - Ela viu que ele estava conversando no Telegram. - Tu ta conversando com um tal de Jones. Vou mandar mensagem pra ele tá?
- Não! - Ele parecia desesperado. - Me devolve isso por favor!
- Eu não. Posso pensar no caso quando você deixar de ser babaca.
- Qual é? Eu nunca te fiz nada!
- Acabou de fazer, seu merda.
- Devolve aí. Sérião. - Ele dizia com a mão estendida.
- Eu converso com ela, mas primeiro você fala com a gente, tudo bem? - Sofia tentou apaziguar.
- Fala agora! Isso aí é crime!
- Crime vai ser se eu descobrir alguma foto comprometedora aqui! Deixa eu ver a galeria. - Disse Bibi.
- NÃO! Tá bom! Tá bom! O que vocês querem saber?
- Eu quero saber o que tem de foto aqui.
- É cara... Deu mole... - Disse Sofia pegando o celular da mão de Bibi. - Mas ela é uma pessoa legal e não vai sair vendo suas fotos, ok?
- Qual é Sofia!?
- Vaaaamos, todos para a sala enquanto não tem ninguém lá.
Flambarda honestamente não queria voltar porque ela sabia que havia algo errado lá, mas ela também sabia que provavelmente eria a única a ser capaz de resolver qualquer problema do tipo, e também sabia que não seria capaz de sugerir nada melhor do que Sofia. Quando chegaram lá, as luzes continuaram num padrão similar, mas enquanto Sofia, Bibi e Shou, o Japa, que na verdade era chinês, iam para a sala padrão de aulas, ela foi investigar novamente a outra sala.
Só que dessa vez havia um homem lá. e diferentemente da primeira vez, ela conseguia ver como se houvesse uma escuridão nele, uma escuridão forte o suficiente tal qual repelia as luzes coloridas de seu próprio corpo. Ela não voltou para onde estavam suas amigas, ela viu as pessoas voltando para a sala ignorando completamente o homem como se ele fosse uma pessoa comum, e certamente era comum. Um caucasiano de roupa social, cabelo cortado, de 1,70 é algo particularmente comum, exceto pelo incomum que apenas ela conseguia ver naquele momento.
Ela voltou para a sala quando viu o professor voltando e não ouviu o que Shou falou. Elas sentaram juntas para a aula seguinte, mas elas passaram os primeiros 5 minutos sussurrando entre si o que conversaram com o Japa.
- E aí? - Perguntou Flambarda.
- Bom, ele falou que ia ajudar a gente a entrar na deep web hoje de noite. - Disse Sofia.
- Vocês acham que ele sabe de algo?
- Eu não sei, mas ele certamente sabe como procurar.
- Essa noite não vai dar pra mim, meninas.
- Porra. Tu que consegue manipular o cara não vem com a gente? - Fabiana reclamou.
- Desculpa se eu arrumei alguem pra transar hoje.
- Ta certa, miga. - Flambarda se compadeceu. - Se eu pudesse eu estaria fazendo sexo agora.
- O que não falta é gente pra isso. - Disse um homem que estava na cadeira a frente dela.
- Tu acha que minha buceta é lixo?
- Eu não, mas que eu comeria eu comeria.
- Só que eu não quero te dar, então chispa. - Ela se virou de volta pras amigas. - Povo intrometido.
- Tá bom então, o que a gente vai fazer com o Japa então? - Perguntou Fabiana.
- Bom, ele vai dar um jeito de ajudar vocês a pesquisar o que vocês quiserem sem serem rastreadas por algum estuprador ou coisa do tipo.
- Ufa. Então beleza. Como a gente se certifica que não é uma cilada?
- Bom, isso eu tenho certeza que vocês sabem como fazer.
O resto da aula correu normalmente. Flambarda até que prestou atenção porque ele anunciou novamente que o teste tava chegando e ela sabia que estava na merda, mas ela precisava muito descobrir o que mais ela não sabia, e se havia algum jeito de tirar esse diabo dessa luva da mão. Quando saíram, Elas e o Japa saíram juntos. A aula do homem cujas luzes não se comportavam bem ainda estava em curso, e ela não queria pensar muito naquilo, apesar de ter um forte presentimento de que era encrenca.
Mas o que ela não esperava é que ele pegaria o metrô para zona norte como eles. O Japa morava ali em São Cristóvão sobre uma pastelaria chinesa que ficava na Mariz e Barros. Pastelaria que por sinal pertencia a sua mãe. O miserável seguiu pelo mesmo caminho quase o tempo todo, até que ele virou na Rua Ibituruna, que estava curiosamente deserta. Ela preferiu ignorar e seguir com o Japa, que ao entrar falou um monte de coisa em chinês com a sua mãe, que olhava pra ele com um sorriso de quem sacaneava o filho que não fazia muito sexo. Depois disso ela tentou ser simpática com as meninas.
- Olá, meninas.
- Oi, er... - Flambarda não sabia o nome dela. Nem como se referir.
- Podem me chamal de tia. Vocês não sabeliam dizer o meu nome mesmo.
- Então tá... Oi tia!
- Vocês quelem pastel?
- Não, obrigado... - Elas sorriam meio sem graça.
- Não lepala na bagunça dele. Nem palece que eu ensinei as coisas pla ele.
Elas entraram no cafofo do Japa que era particularmente pequeno. Tinha um armario, uma mesinha, e um cama onde ficava o computador jogado. Ele pediu licença pra pelo menos trocar de roupa, e pôs um roupa mais leve de ficar em casa, que consistia basicamente em uma camisa azul e uma bermuda da mesma cor. A cama estava bagunçada, tanto como a mesa e o chão. Eles se ajeitaram do jeito que deu e a busca começou.
- Por onde vocês querem começar? - Ele perguntou abrindo o navegador.
- Bom, a gente pode começar vendo se você sabe algo dessa luva. - Disse Flambarda que estav sentada no chão.
- Hmmm peraí. - Ele começou a digitar no buscador. - Deixa eu ver sua luva.
Ele parecia partcularmente interessado na luva como alguem que sabia o que era aquilo. Flambarda estendeu a mão de longe e ele continuou digitando um monte de coisa. Elas achavam esranho que ele digitava bastante mas ele mantinha a tela do notebook virada pra ele, até que Bibi foi por trás dele e viu que ele estava conversando com pessoas enquanto procurava sobre a luva e saiu empurrando ele.
- Seu filho da puta! Era pra você estar ajudando a gente! - Disse ela tomando o computador.
- Que que ele ta fazendo? - Perguntou Flambarda.
- Eu to ajudando! - Ele realmente soltou essa.
- Teu cu. - Disse Bibi. - Olha! - Ela virou a tela e viu que ele estava conversando com diversas pessoas justamente sobre a luva.
- Você tá querendo morrer é!? - Flam pegou ele pelo colarinho da camisa e preparou a máo direita como quem fosse dar um soco. O que ela não percebeu é que a mão dela instintivamente abriu para uma palma.
- Eu to falando com quem sabe sobre esta porra! - Olha direito!
- A gente não quer que você fale! A gente tá tentando ocultar que essa porra existe e você tá explanando a porra toda!
- Mas já tá explanado!
- Que!?
- Olha.
Shou pegou o computador de volta de Bibi e mostrou a tela a elas duas. Haviam diversas fotos de Flambarda especificamente do lado direito mostrando a mão dela. Fotos que ela não sabiam nem que exstiam, mas ela conseguia rastrear quando foram tiradas pelas roupas e pelo lugar onde as fotos foram tiradas, mas havia fotos de todos os dias desde o fatidico onde a luva grudou na mão dela. Isso a deixou aterrorizada e ela olhou pra Bibi procurando algum conforto, mas ela estava tão atônita quanto.
- Você já é conhecida em uma parte da Deep Web. O que eu to tentando descobrir é alguma informação sobre quem está te seguindo ou até quem é o mandante desse trabalho.
- Caralho, Japa, foi mal. - Bibi pediu desculpas.
- Tudo bem, você não tinha idéia.
- Eles parecem estar ligando você também ao incidente de Botafogo.
- Que!? - Flambarda estava realmente preocupada.
- Eles dizem que não tem provas para dizer que você realmente causou isso, mas que tem fortes indícios para você estar envolvida.
- Caralho....
- Eles disseram também que você mexe com forças elementais. Essa luva tem alguma relação com isso? - Elas ficaram em silêncio e ele continuou. - Bom, tem dois grupos parece atrás de você.
- Como as pessoas sabem disso!?
- O problema é que você nunca sabe o que as outras pessoas na rua sabem.
- E o que você sabe?
- Bom, eu li aqui que tem dois grupos que mexem com manipulação elemental, mas eu não consegui descobrir quais são. Provavelmente são os dois grupos que estão atrás de você.
- E aí, Japa. Tranquilo?
- Fala aí Sofia. - Ele disse, sem tirar os olhos do celular.
- Dá pra olhar pra mim? - Ele o fez, e observou Flambarda e Fabiana por trás dela, mas não esboçou reação e voltou pro celular.
- Olhei.
- Que que tem de tão legal nesse celular que você não pode conversar com a gente.
- Não é da tua conta. - Quando o Japa falou isso, Bibi ficou furiosa e pegou o celular da mão dele.
- Vamos ver aqui... - Ela viu que ele estava conversando no Telegram. - Tu ta conversando com um tal de Jones. Vou mandar mensagem pra ele tá?
- Não! - Ele parecia desesperado. - Me devolve isso por favor!
- Eu não. Posso pensar no caso quando você deixar de ser babaca.
- Qual é? Eu nunca te fiz nada!
- Acabou de fazer, seu merda.
- Devolve aí. Sérião. - Ele dizia com a mão estendida.
- Eu converso com ela, mas primeiro você fala com a gente, tudo bem? - Sofia tentou apaziguar.
- Fala agora! Isso aí é crime!
- Crime vai ser se eu descobrir alguma foto comprometedora aqui! Deixa eu ver a galeria. - Disse Bibi.
- NÃO! Tá bom! Tá bom! O que vocês querem saber?
- Eu quero saber o que tem de foto aqui.
- É cara... Deu mole... - Disse Sofia pegando o celular da mão de Bibi. - Mas ela é uma pessoa legal e não vai sair vendo suas fotos, ok?
- Qual é Sofia!?
- Vaaaamos, todos para a sala enquanto não tem ninguém lá.
Flambarda honestamente não queria voltar porque ela sabia que havia algo errado lá, mas ela também sabia que provavelmente eria a única a ser capaz de resolver qualquer problema do tipo, e também sabia que não seria capaz de sugerir nada melhor do que Sofia. Quando chegaram lá, as luzes continuaram num padrão similar, mas enquanto Sofia, Bibi e Shou, o Japa, que na verdade era chinês, iam para a sala padrão de aulas, ela foi investigar novamente a outra sala.
Só que dessa vez havia um homem lá. e diferentemente da primeira vez, ela conseguia ver como se houvesse uma escuridão nele, uma escuridão forte o suficiente tal qual repelia as luzes coloridas de seu próprio corpo. Ela não voltou para onde estavam suas amigas, ela viu as pessoas voltando para a sala ignorando completamente o homem como se ele fosse uma pessoa comum, e certamente era comum. Um caucasiano de roupa social, cabelo cortado, de 1,70 é algo particularmente comum, exceto pelo incomum que apenas ela conseguia ver naquele momento.
Ela voltou para a sala quando viu o professor voltando e não ouviu o que Shou falou. Elas sentaram juntas para a aula seguinte, mas elas passaram os primeiros 5 minutos sussurrando entre si o que conversaram com o Japa.
- E aí? - Perguntou Flambarda.
- Bom, ele falou que ia ajudar a gente a entrar na deep web hoje de noite. - Disse Sofia.
- Vocês acham que ele sabe de algo?
- Eu não sei, mas ele certamente sabe como procurar.
- Essa noite não vai dar pra mim, meninas.
- Porra. Tu que consegue manipular o cara não vem com a gente? - Fabiana reclamou.
- Desculpa se eu arrumei alguem pra transar hoje.
- Ta certa, miga. - Flambarda se compadeceu. - Se eu pudesse eu estaria fazendo sexo agora.
- O que não falta é gente pra isso. - Disse um homem que estava na cadeira a frente dela.
- Tu acha que minha buceta é lixo?
- Eu não, mas que eu comeria eu comeria.
- Só que eu não quero te dar, então chispa. - Ela se virou de volta pras amigas. - Povo intrometido.
- Tá bom então, o que a gente vai fazer com o Japa então? - Perguntou Fabiana.
- Bom, ele vai dar um jeito de ajudar vocês a pesquisar o que vocês quiserem sem serem rastreadas por algum estuprador ou coisa do tipo.
- Ufa. Então beleza. Como a gente se certifica que não é uma cilada?
- Bom, isso eu tenho certeza que vocês sabem como fazer.
O resto da aula correu normalmente. Flambarda até que prestou atenção porque ele anunciou novamente que o teste tava chegando e ela sabia que estava na merda, mas ela precisava muito descobrir o que mais ela não sabia, e se havia algum jeito de tirar esse diabo dessa luva da mão. Quando saíram, Elas e o Japa saíram juntos. A aula do homem cujas luzes não se comportavam bem ainda estava em curso, e ela não queria pensar muito naquilo, apesar de ter um forte presentimento de que era encrenca.
Mas o que ela não esperava é que ele pegaria o metrô para zona norte como eles. O Japa morava ali em São Cristóvão sobre uma pastelaria chinesa que ficava na Mariz e Barros. Pastelaria que por sinal pertencia a sua mãe. O miserável seguiu pelo mesmo caminho quase o tempo todo, até que ele virou na Rua Ibituruna, que estava curiosamente deserta. Ela preferiu ignorar e seguir com o Japa, que ao entrar falou um monte de coisa em chinês com a sua mãe, que olhava pra ele com um sorriso de quem sacaneava o filho que não fazia muito sexo. Depois disso ela tentou ser simpática com as meninas.
- Olá, meninas.
- Oi, er... - Flambarda não sabia o nome dela. Nem como se referir.
- Podem me chamal de tia. Vocês não sabeliam dizer o meu nome mesmo.
- Então tá... Oi tia!
- Vocês quelem pastel?
- Não, obrigado... - Elas sorriam meio sem graça.
- Não lepala na bagunça dele. Nem palece que eu ensinei as coisas pla ele.
Elas entraram no cafofo do Japa que era particularmente pequeno. Tinha um armario, uma mesinha, e um cama onde ficava o computador jogado. Ele pediu licença pra pelo menos trocar de roupa, e pôs um roupa mais leve de ficar em casa, que consistia basicamente em uma camisa azul e uma bermuda da mesma cor. A cama estava bagunçada, tanto como a mesa e o chão. Eles se ajeitaram do jeito que deu e a busca começou.
- Por onde vocês querem começar? - Ele perguntou abrindo o navegador.
- Bom, a gente pode começar vendo se você sabe algo dessa luva. - Disse Flambarda que estav sentada no chão.
- Hmmm peraí. - Ele começou a digitar no buscador. - Deixa eu ver sua luva.
Ele parecia partcularmente interessado na luva como alguem que sabia o que era aquilo. Flambarda estendeu a mão de longe e ele continuou digitando um monte de coisa. Elas achavam esranho que ele digitava bastante mas ele mantinha a tela do notebook virada pra ele, até que Bibi foi por trás dele e viu que ele estava conversando com pessoas enquanto procurava sobre a luva e saiu empurrando ele.
- Seu filho da puta! Era pra você estar ajudando a gente! - Disse ela tomando o computador.
- Que que ele ta fazendo? - Perguntou Flambarda.
- Eu to ajudando! - Ele realmente soltou essa.
- Teu cu. - Disse Bibi. - Olha! - Ela virou a tela e viu que ele estava conversando com diversas pessoas justamente sobre a luva.
- Você tá querendo morrer é!? - Flam pegou ele pelo colarinho da camisa e preparou a máo direita como quem fosse dar um soco. O que ela não percebeu é que a mão dela instintivamente abriu para uma palma.
- Eu to falando com quem sabe sobre esta porra! - Olha direito!
- A gente não quer que você fale! A gente tá tentando ocultar que essa porra existe e você tá explanando a porra toda!
- Mas já tá explanado!
- Que!?
- Olha.
Shou pegou o computador de volta de Bibi e mostrou a tela a elas duas. Haviam diversas fotos de Flambarda especificamente do lado direito mostrando a mão dela. Fotos que ela não sabiam nem que exstiam, mas ela conseguia rastrear quando foram tiradas pelas roupas e pelo lugar onde as fotos foram tiradas, mas havia fotos de todos os dias desde o fatidico onde a luva grudou na mão dela. Isso a deixou aterrorizada e ela olhou pra Bibi procurando algum conforto, mas ela estava tão atônita quanto.
- Você já é conhecida em uma parte da Deep Web. O que eu to tentando descobrir é alguma informação sobre quem está te seguindo ou até quem é o mandante desse trabalho.
- Caralho, Japa, foi mal. - Bibi pediu desculpas.
- Tudo bem, você não tinha idéia.
- Eles parecem estar ligando você também ao incidente de Botafogo.
- Que!? - Flambarda estava realmente preocupada.
- Eles dizem que não tem provas para dizer que você realmente causou isso, mas que tem fortes indícios para você estar envolvida.
- Caralho....
- Eles disseram também que você mexe com forças elementais. Essa luva tem alguma relação com isso? - Elas ficaram em silêncio e ele continuou. - Bom, tem dois grupos parece atrás de você.
- Como as pessoas sabem disso!?
- O problema é que você nunca sabe o que as outras pessoas na rua sabem.
- E o que você sabe?
- Bom, eu li aqui que tem dois grupos que mexem com manipulação elemental, mas eu não consegui descobrir quais são. Provavelmente são os dois grupos que estão atrás de você.
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