Fabiana acordou do transe e saiu correndo para tentar evitar o pior, gritando. - "LARGA ELA SEU FILHO DA..." - Sofia, que parecia um cabide carregando uma mochila e duas bolsas, até tentou alertar. - "Isso não vai dar..." - mas Bibi foi empurrada para trás de volta para perto de Sofia sem nenhum esforço, e ficou com uma cara de bunda gigantesca. Ela pegou o celular e resolveu ligar para a polícia, apesar dos bombeiros provavelmente já estarem a caminho.
Já Flambarda estava presa sendo levantada pelo pescoço por um baixinho que conseguia erguê-la facilmente acima do chão, porém não conseguia muito por causa de sua própria altura, apesar do braço firme. Ela tentou se valer disso para se apoiar e chutá-lo, mas Valdir bloqueava facilmente as vãs tentativas, mas ela ainda estava irada e não ia se dar por vencida. - "Vinte e Cinco é o Caralho!" - e resolveu cravar suas unhas o mais forte que conseguiu no pulso dele. O que fez sentir uma dor excruciante que queimava pelo seu braço conforme a chama queimava na mão dela. Ele a arremessou contra a parede lateral fazendo-a rachar levemente. Ela tentou se segurar nos braços dele com as unhas, mas a força foi tamanha que as unhas o arranharam, porém quebraram no processo, fazendo ele sangrar e urrar de dor como um lobo.
Valdir estava visivelmente puto e certamente não iria conseguir mais ter tanta força com o braço direito, mas ele ainda assim tentou correr para dar mais um golpe em Flambarda que estava caída de joelhos no chão, apenas para escutar um "Rugido do Leão!" e ver Valdir sofrendo um impacto que parecia fantasma em suas costas e o jogou de volta no chão fazendo sua cara arrastar e sangrar pelo piso do shopping.
- Me... Enfrente... Sozinho... Sua... Piranha... - Ele dizia pausadamente para inspirar. Seu corpo parecia severamente danificado.
- Você não tem vergonha de bater em mulher não, seu verme? - Ela falou, conforme a chama da luva se apagava.
- Você... Tem... Essa... Luva...
- Foda-se. - Foi a última palavra que ela teve oportunidade de dizer quando os bombeiros chegaram. Diversos outros curiosos entraram juntos.
- Mas que caralhos está acontecendo aqui!? - Vociferou um homem com a farda dos bombeiros...
Flambarda estáva semi-dormindo ainda, ela não fazia idéia que estava sendo transportada junto com Rodney, Valdir e suas duas amigas para dentro do quartel de bombeiros, As luzes passeavam de um lado para o outro e ela estava achando até bonitinho apesar de seu foco estar completamente reduzido. Ela não estava ferida gravemente, mas seu corpo estava definitivamente cansado. Ela não sabia exatamente porquê, mas ela conseguia sentir a energia elemental fluir facilmente pelo seu corpo.
Quando a viatura parou, ela notou que estava no Miguel Couto, levando dipirona intravenosa de frente pro Rodney e do lado do Valdir e pensou: "Me fudi..." Mas Valdir estava bastante contundido, apesar do olhar de rabo de olho certamente raivoso. Rodney não estava tão machucado. O corpo dele já havia encouraçado do treinamento padrão de artes marciais, da mesma forma que o corpo do outro, porém os danos causados por Flambarda e seu parceiro foram bem mais graves. Mas no mesmo dia, todos saíram de lá. Valdir saiu bastante debilitado, mas foi proposital, ele foi encaminhado em um carro por ninguém mais ninguém menos que Rain Exodus.
- Que!? - Disse Flambarda.
- Oi! Tudo bem, Flambarda! - Ele disse parecendo um tiozão de animê.
- O que você está fazendo aqui!?
- Eu vim pegar o Valdir. - Que era carregado com muito esforço por Rodney.
- Esse filho da puta tenta me matar e você vai levar ele pra sua seita escrota!?
- Você sabe o que eu vou fazer com ele?
- Eu não faço idéia, mas eu não vou... - E foi interrompida
- Você vai é calar a sua boca. - Ele disse com um olhar penetrante. - Eu vou decidir o que fazer com ele. Você vai ficar de bico calado e vai aceitar porque você sabe que não tem outra escolha.
- Eu tenho sim! - Ela foi andando com dor até Rodney para socar Valdir, mas quando se preparou, Rain segurou o seu pulso.
- Você não tem vontade suficiente nem para acender a sua própria luva. - E jogou Flambarda no chão.
- Ei! - Reclamou Fabiana. - Ta achando que vai jogar minha amiga no chão e sair barato!? - Ela disse, se aproximando de Rain para tentar estapeá-lo.
- Sério? - Ele segurou o braço de Fabiana e a jogou no chão do lado de Flambarda. - Vocês deviam se envergonhar de tentar agredir as pessoas gratuitamente.
Ocorreu um momento de silêncio, Rain agradeceu a Rodney por colocar Valdir dentro do carro e foi embora, ele se ofereceu para levar Flambarda até sua casa mas ela foi escoltada de volta pra casa por Sofia e Fabiana, pois elas honestamente queriam Rodney bem longe de sua amiga porque, afinal de contas, parece que ela estava certa. Elas foram conversando no metrô desde a descida das escadas.
- CARALHO, FLAM! QUE PORRA FOI ESSA!? - Bibi certamente não era boa pra guardar segredo.
- Shhhhhh! - Ela fez o sinal com o dedo na frente da boca. - Fala baixo, porra!
- Tá! Mas o que foi aquilo, cara!? Puta que pariu!
- Isso é a minha nova vida. - Ela disse com cara de emburrada.
- Flam, você precisa aprender alguma defesa pessoal e rápido. - Disse Sofia.
- Cê tá louca, Sofia!?
- Não, Flam, olha só, querida. Essa coisa não vai sair da sua mão e pelo visto essas coisas só tendem a piorar. E se esses caras baterem igual a esse aí... - Ela disse enquanto elas passavam na catraca.
- E o Rodney, hein? - Perguntou Fabiana. - Ele é gato.
- Pode ficar com o encosto pra você. - Respondeu Flambarda.
- Bom, eu não poso dizer que ele foi de todo o ruim. - Sofia retrucou. - Eu tenho que admitir que ele fez alguma coisa com aquele tal de Rugido do Leão.
- Todo golpe tem um nome escroto daquele, Flam? - Perguntou Bibi.
- Sei lá. - Flam respondeu. - Honestamente a última coisa que eu quero lembrar é que agora essas merdas me perseguem.
- Como assim?
- Vocês provavelmente não são capazes de ver, mas eu vejo luzes multicoloridas dançando por todos os lugares o tempo todo. O - Tempo - Todo. E eu queria que fosse um caralho de uma esquizofrênia, mas eu não tenho dinheiro pra bancar uma porra de um psiquiatra. - Disse ela conforme entravam no metrô sentido Tijuca.
- Que merda, hein, Flam?
- Porra, nem fala...
- Mas então, o que a gente vai fazer? Foi outro rolê sem sucesso... - Bibi reclamou.
- Gente, a noite ainda é uma criança! - Disse Sofia.
- Tu vai fazer massagem nas minhas costas? - Flam reclamou também.
- Ah vai, aposto que se você pegar um boy gostoso ele ajeita isso aí em dois tempos.
- Pior que acho que ajeita mesmo.
- Então vamo pro Shenanigans que eu pago a entrada de vocês!
- Tá de zoa... - Disse Bibi.
- Porra nenhuma! - Disse ela se preparando pra descer no Largo do machado pra pegar o metrô de volta pra Ipanema. - Vem!
Elas saíram, e foram em direção a Ipanema. Antes de entrar no Shenanigans, elas pararam na farmácia para comprar camisinhas, uma vez que Sofia sugeriu porque os homens nem andam mais com camisinha na carteira - Uma vergonha! - Ela disse. E finalmente conseguiram ter um rolê decente, bebendo cerveja, azarando uns rapazes e dando uns beijos na boca. Flambarda infelizmente não conseguiu levar ninguém pro motel, sendo que o primeiro, um tal de Rafael Pablo Mariano, falou que não curtia muito a dela, mas o segundo depois dos beijos deu o telefone.
Seu nome era Gerson Cachoeira e ele possuia uma luva azul muito estranha na mão direita...
Já Flambarda estava presa sendo levantada pelo pescoço por um baixinho que conseguia erguê-la facilmente acima do chão, porém não conseguia muito por causa de sua própria altura, apesar do braço firme. Ela tentou se valer disso para se apoiar e chutá-lo, mas Valdir bloqueava facilmente as vãs tentativas, mas ela ainda estava irada e não ia se dar por vencida. - "Vinte e Cinco é o Caralho!" - e resolveu cravar suas unhas o mais forte que conseguiu no pulso dele. O que fez sentir uma dor excruciante que queimava pelo seu braço conforme a chama queimava na mão dela. Ele a arremessou contra a parede lateral fazendo-a rachar levemente. Ela tentou se segurar nos braços dele com as unhas, mas a força foi tamanha que as unhas o arranharam, porém quebraram no processo, fazendo ele sangrar e urrar de dor como um lobo.
Valdir estava visivelmente puto e certamente não iria conseguir mais ter tanta força com o braço direito, mas ele ainda assim tentou correr para dar mais um golpe em Flambarda que estava caída de joelhos no chão, apenas para escutar um "Rugido do Leão!" e ver Valdir sofrendo um impacto que parecia fantasma em suas costas e o jogou de volta no chão fazendo sua cara arrastar e sangrar pelo piso do shopping.
- Me... Enfrente... Sozinho... Sua... Piranha... - Ele dizia pausadamente para inspirar. Seu corpo parecia severamente danificado.
- Você não tem vergonha de bater em mulher não, seu verme? - Ela falou, conforme a chama da luva se apagava.
- Você... Tem... Essa... Luva...
- Foda-se. - Foi a última palavra que ela teve oportunidade de dizer quando os bombeiros chegaram. Diversos outros curiosos entraram juntos.
- Mas que caralhos está acontecendo aqui!? - Vociferou um homem com a farda dos bombeiros...
Flambarda estáva semi-dormindo ainda, ela não fazia idéia que estava sendo transportada junto com Rodney, Valdir e suas duas amigas para dentro do quartel de bombeiros, As luzes passeavam de um lado para o outro e ela estava achando até bonitinho apesar de seu foco estar completamente reduzido. Ela não estava ferida gravemente, mas seu corpo estava definitivamente cansado. Ela não sabia exatamente porquê, mas ela conseguia sentir a energia elemental fluir facilmente pelo seu corpo.
Quando a viatura parou, ela notou que estava no Miguel Couto, levando dipirona intravenosa de frente pro Rodney e do lado do Valdir e pensou: "Me fudi..." Mas Valdir estava bastante contundido, apesar do olhar de rabo de olho certamente raivoso. Rodney não estava tão machucado. O corpo dele já havia encouraçado do treinamento padrão de artes marciais, da mesma forma que o corpo do outro, porém os danos causados por Flambarda e seu parceiro foram bem mais graves. Mas no mesmo dia, todos saíram de lá. Valdir saiu bastante debilitado, mas foi proposital, ele foi encaminhado em um carro por ninguém mais ninguém menos que Rain Exodus.
- Que!? - Disse Flambarda.
- Oi! Tudo bem, Flambarda! - Ele disse parecendo um tiozão de animê.
- O que você está fazendo aqui!?
- Eu vim pegar o Valdir. - Que era carregado com muito esforço por Rodney.
- Esse filho da puta tenta me matar e você vai levar ele pra sua seita escrota!?
- Você sabe o que eu vou fazer com ele?
- Eu não faço idéia, mas eu não vou... - E foi interrompida
- Você vai é calar a sua boca. - Ele disse com um olhar penetrante. - Eu vou decidir o que fazer com ele. Você vai ficar de bico calado e vai aceitar porque você sabe que não tem outra escolha.
- Eu tenho sim! - Ela foi andando com dor até Rodney para socar Valdir, mas quando se preparou, Rain segurou o seu pulso.
- Você não tem vontade suficiente nem para acender a sua própria luva. - E jogou Flambarda no chão.
- Ei! - Reclamou Fabiana. - Ta achando que vai jogar minha amiga no chão e sair barato!? - Ela disse, se aproximando de Rain para tentar estapeá-lo.
- Sério? - Ele segurou o braço de Fabiana e a jogou no chão do lado de Flambarda. - Vocês deviam se envergonhar de tentar agredir as pessoas gratuitamente.
Ocorreu um momento de silêncio, Rain agradeceu a Rodney por colocar Valdir dentro do carro e foi embora, ele se ofereceu para levar Flambarda até sua casa mas ela foi escoltada de volta pra casa por Sofia e Fabiana, pois elas honestamente queriam Rodney bem longe de sua amiga porque, afinal de contas, parece que ela estava certa. Elas foram conversando no metrô desde a descida das escadas.
- CARALHO, FLAM! QUE PORRA FOI ESSA!? - Bibi certamente não era boa pra guardar segredo.
- Shhhhhh! - Ela fez o sinal com o dedo na frente da boca. - Fala baixo, porra!
- Tá! Mas o que foi aquilo, cara!? Puta que pariu!
- Isso é a minha nova vida. - Ela disse com cara de emburrada.
- Flam, você precisa aprender alguma defesa pessoal e rápido. - Disse Sofia.
- Cê tá louca, Sofia!?
- Não, Flam, olha só, querida. Essa coisa não vai sair da sua mão e pelo visto essas coisas só tendem a piorar. E se esses caras baterem igual a esse aí... - Ela disse enquanto elas passavam na catraca.
- E o Rodney, hein? - Perguntou Fabiana. - Ele é gato.
- Pode ficar com o encosto pra você. - Respondeu Flambarda.
- Bom, eu não poso dizer que ele foi de todo o ruim. - Sofia retrucou. - Eu tenho que admitir que ele fez alguma coisa com aquele tal de Rugido do Leão.
- Todo golpe tem um nome escroto daquele, Flam? - Perguntou Bibi.
- Sei lá. - Flam respondeu. - Honestamente a última coisa que eu quero lembrar é que agora essas merdas me perseguem.
- Como assim?
- Vocês provavelmente não são capazes de ver, mas eu vejo luzes multicoloridas dançando por todos os lugares o tempo todo. O - Tempo - Todo. E eu queria que fosse um caralho de uma esquizofrênia, mas eu não tenho dinheiro pra bancar uma porra de um psiquiatra. - Disse ela conforme entravam no metrô sentido Tijuca.
- Que merda, hein, Flam?
- Porra, nem fala...
- Mas então, o que a gente vai fazer? Foi outro rolê sem sucesso... - Bibi reclamou.
- Gente, a noite ainda é uma criança! - Disse Sofia.
- Tu vai fazer massagem nas minhas costas? - Flam reclamou também.
- Ah vai, aposto que se você pegar um boy gostoso ele ajeita isso aí em dois tempos.
- Pior que acho que ajeita mesmo.
- Então vamo pro Shenanigans que eu pago a entrada de vocês!
- Tá de zoa... - Disse Bibi.
- Porra nenhuma! - Disse ela se preparando pra descer no Largo do machado pra pegar o metrô de volta pra Ipanema. - Vem!
Elas saíram, e foram em direção a Ipanema. Antes de entrar no Shenanigans, elas pararam na farmácia para comprar camisinhas, uma vez que Sofia sugeriu porque os homens nem andam mais com camisinha na carteira - Uma vergonha! - Ela disse. E finalmente conseguiram ter um rolê decente, bebendo cerveja, azarando uns rapazes e dando uns beijos na boca. Flambarda infelizmente não conseguiu levar ninguém pro motel, sendo que o primeiro, um tal de Rafael Pablo Mariano, falou que não curtia muito a dela, mas o segundo depois dos beijos deu o telefone.
Seu nome era Gerson Cachoeira e ele possuia uma luva azul muito estranha na mão direita...
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