- Tsumomo Tsagura. A Succubus que traiu sua terra natal para poder viver um amor que ela mesma sabia que não poderia ser consumado. Na verdade a reputação dela geralmente a precede, e é um bocado estranho que você nunca tivesse tido noção de quem ela é. - Disse Cowboy, enquanto Gyff beba um gole de sua Fermentus.
- Só busco sobreviver, Cowboy. Ela nunca fez diferença na minha vida. - Respondeu o ladino. Ele e o taverneiro conversavam entre goles de suas bebidas.
- Podemos dizer que fez, pois graças a ela os humanos venceram as antigas guerras e Amaquabá é a principal cidade desse mundo.
- Não faz diferença pra mim, que vi meu pai matar minha mãe e depois me abandonar como se não fosse ninguém.
Cowboy pausou por um pequeno tempo. Na verdade Gyff sempre esteve naquele bar desde que ele consegue se lembrar. O próprio taverneiro adotou a criança e a ensinou o que podia, apesar dele estar sempre indo e vindo. No final das contas, ele nunca enxergou a criança como criança mesmo, e sim como um amigo.
- Bom, então permita-me, esclarecer. Tsumomo é uma gueixa muito famosa no mundo inteiro, não só por sua traição, mas também pelo crime de assassinar um dos mais importantes generais do exército humano, na época em que a cidade não se miscingenava, muito. A pena dela foi perdoada graças ao homem com quem ela era casada, mas a rixa se manteve.
- Ela não parece viver muito preocupada com isso.
- Claro pois o reinado acredita que já acertou as contas com ela. - Cowboy terminou sua bebida.
- Você acabou de dizer que a rixa ainda existe. - Gyff também.
- Bom. Tsumomo teve um filho com seu marido. Que ia morrer na guerra, mas conseguiu engravidá-la antes. Isso significa que...
- Então ela o matou.
- Veja bem, ele ia morrer de qualquer jeito. Melhor morrer fazendo sexo do que simplesmente entregue aos insetos, não acha?
- Verdade.
- Então. Ela teve um filho, e o criou bem, até o dia em que ela assassinou pessoas que o maltrataram muito. Isso é recente. Você era pequeno quando ela fugiu, porém ela foi capturada. O filho dela se ofereceu para morrer em seu lugar, e os juízes impiedosos preferiram impor esse castigo a ela ao invés de liquidá-la de uma vez. - Disse o taverneiro enquanto enchia mais um copo para si e para o ladino.
- Mas por que ela assassinou um general do exército?
- Tsumomo roubou o cristal Marvin, o mesmo que energiza a academia de Someisa, de Gnasys, a terra das Succubi e Incubi, sob a promessa de que não haveriam massacres. Quando ela retornou a sua casa após a guerra, e viu tudo destruído, sabia que a culpa era dela, e por isso não poderia mais voltar, mas queria ter certeza de que alguém iria pagar por aquilo.
- Poderia ter sido o marido dela.
- Ele estava lutando em outra frente de batalha, com os Nagas. Os humanos já haviam subjugado Gnasys havia 3 anos quando o general Minguã morreu para aquele lado de lá. Tsumomo sempre fez parte do batalhão tático dele, mesmo tendo assassinado o general Gordi 2 anos antes disso.
- Ela realmente gosta de ser o centro das atenções.
- Deve ser por isso que ela escolheu ser uma gueixa.
- Tsumomo. - Black Wing disse.
- O que você está fazendo aqui? - Disse ela enquanto se recompunha, Enquanto reparava em seu Kimono rasgado mão esquerda dele.
- Vim ver como você está.
- Oras, eu estou bem, seu tolo. Você devia estar no seu restaurante.
- O restaurante está fechado hoje.
- E você deveria abrí-lo.
- Não tenho razões para tal. Eu peguei o seu Kimono. Vou levá-la para casa.
- Não. Não precisa.
- Venha. - Disse ele colocando o braço esquerdo por fora do pescoço dela.- Até mais, Shia. - Ele, enquanto andava, se despediu da enfermeira que fez uma mesura de agradecimento.
A gueixa se viu forçada a andar. Não seria capaz de competir com a força física de Black Wing, mas ela gostava da companhia de um amigo. Sentia que alguma coisa estava bem, apesar do resto de sua vida estar desabando.
- Como você soube? - Ela perguntou.
- Lina esteve no meu restaurante para o café da manhã.
- E isso foi o suficiente?
- Foi.
- Mas eu estava no hospital!
- Ah, isso eu perguntei para outras pessoas.
- Ah... - Ela suspirou.
- E o que você fez para estar no hospital?
- Estive em aventuras!
- Ah... - Ele suspirou.
Tsumomo nem sequer se importou de andar com aquele vestido branco de paciente no meio da rua. Quando estava chegando perto de casa que realmente se importou, mas tentou manter a postura, mesmo sabendo que esse tipo de notícia iria circular pela cidade inteira no dia seguinte. Ao longe, era possível ver Lina na porta da casa da gueixa. Black Wing parou com ela, entregou o Kimono, e passou a andar em direção ao restaurante.
- Até mais, Tsumomo.
A gueixa abriu um sorriso, e passou a andar graciosamente como se dançasse pela rua. Lina abriu um sorriso pequeno. Ela estava esperando sua amada retornar do hospital. Foi uma das poucas vezes que Tsumomo perdeu a compostura.
- Lina!
- Tsumomo!
As duas moças se abraçaram e rolaram pelo chão da casa até baterem em alguma parede.
- Você consertou a porta?
- Comprei uma nova.
- Esses brincos são novos?
- São.
- Comprou chá preto?
- Comprei.
- Desculpa ser uma péssima namorada.
- Você vai me compensar hoje.
- Lina...
- O que!? Eu estou tentando!
- Qualquer dia desses...
- Só busco sobreviver, Cowboy. Ela nunca fez diferença na minha vida. - Respondeu o ladino. Ele e o taverneiro conversavam entre goles de suas bebidas.
- Podemos dizer que fez, pois graças a ela os humanos venceram as antigas guerras e Amaquabá é a principal cidade desse mundo.
- Não faz diferença pra mim, que vi meu pai matar minha mãe e depois me abandonar como se não fosse ninguém.
Cowboy pausou por um pequeno tempo. Na verdade Gyff sempre esteve naquele bar desde que ele consegue se lembrar. O próprio taverneiro adotou a criança e a ensinou o que podia, apesar dele estar sempre indo e vindo. No final das contas, ele nunca enxergou a criança como criança mesmo, e sim como um amigo.
- Bom, então permita-me, esclarecer. Tsumomo é uma gueixa muito famosa no mundo inteiro, não só por sua traição, mas também pelo crime de assassinar um dos mais importantes generais do exército humano, na época em que a cidade não se miscingenava, muito. A pena dela foi perdoada graças ao homem com quem ela era casada, mas a rixa se manteve.
- Ela não parece viver muito preocupada com isso.
- Claro pois o reinado acredita que já acertou as contas com ela. - Cowboy terminou sua bebida.
- Você acabou de dizer que a rixa ainda existe. - Gyff também.
- Bom. Tsumomo teve um filho com seu marido. Que ia morrer na guerra, mas conseguiu engravidá-la antes. Isso significa que...
- Então ela o matou.
- Veja bem, ele ia morrer de qualquer jeito. Melhor morrer fazendo sexo do que simplesmente entregue aos insetos, não acha?
- Verdade.
- Então. Ela teve um filho, e o criou bem, até o dia em que ela assassinou pessoas que o maltrataram muito. Isso é recente. Você era pequeno quando ela fugiu, porém ela foi capturada. O filho dela se ofereceu para morrer em seu lugar, e os juízes impiedosos preferiram impor esse castigo a ela ao invés de liquidá-la de uma vez. - Disse o taverneiro enquanto enchia mais um copo para si e para o ladino.
- Mas por que ela assassinou um general do exército?
- Tsumomo roubou o cristal Marvin, o mesmo que energiza a academia de Someisa, de Gnasys, a terra das Succubi e Incubi, sob a promessa de que não haveriam massacres. Quando ela retornou a sua casa após a guerra, e viu tudo destruído, sabia que a culpa era dela, e por isso não poderia mais voltar, mas queria ter certeza de que alguém iria pagar por aquilo.
- Poderia ter sido o marido dela.
- Ele estava lutando em outra frente de batalha, com os Nagas. Os humanos já haviam subjugado Gnasys havia 3 anos quando o general Minguã morreu para aquele lado de lá. Tsumomo sempre fez parte do batalhão tático dele, mesmo tendo assassinado o general Gordi 2 anos antes disso.
- Ela realmente gosta de ser o centro das atenções.
- Deve ser por isso que ela escolheu ser uma gueixa.
- Tsumomo. - Black Wing disse.
- O que você está fazendo aqui? - Disse ela enquanto se recompunha, Enquanto reparava em seu Kimono rasgado mão esquerda dele.
- Vim ver como você está.
- Oras, eu estou bem, seu tolo. Você devia estar no seu restaurante.
- O restaurante está fechado hoje.
- E você deveria abrí-lo.
- Não tenho razões para tal. Eu peguei o seu Kimono. Vou levá-la para casa.
- Não. Não precisa.
- Venha. - Disse ele colocando o braço esquerdo por fora do pescoço dela.- Até mais, Shia. - Ele, enquanto andava, se despediu da enfermeira que fez uma mesura de agradecimento.
A gueixa se viu forçada a andar. Não seria capaz de competir com a força física de Black Wing, mas ela gostava da companhia de um amigo. Sentia que alguma coisa estava bem, apesar do resto de sua vida estar desabando.
- Como você soube? - Ela perguntou.
- Lina esteve no meu restaurante para o café da manhã.
- E isso foi o suficiente?
- Foi.
- Mas eu estava no hospital!
- Ah, isso eu perguntei para outras pessoas.
- Ah... - Ela suspirou.
- E o que você fez para estar no hospital?
- Estive em aventuras!
- Ah... - Ele suspirou.
Tsumomo nem sequer se importou de andar com aquele vestido branco de paciente no meio da rua. Quando estava chegando perto de casa que realmente se importou, mas tentou manter a postura, mesmo sabendo que esse tipo de notícia iria circular pela cidade inteira no dia seguinte. Ao longe, era possível ver Lina na porta da casa da gueixa. Black Wing parou com ela, entregou o Kimono, e passou a andar em direção ao restaurante.
- Até mais, Tsumomo.
A gueixa abriu um sorriso, e passou a andar graciosamente como se dançasse pela rua. Lina abriu um sorriso pequeno. Ela estava esperando sua amada retornar do hospital. Foi uma das poucas vezes que Tsumomo perdeu a compostura.
- Lina!
- Tsumomo!
As duas moças se abraçaram e rolaram pelo chão da casa até baterem em alguma parede.
- Você consertou a porta?
- Comprei uma nova.
- Esses brincos são novos?
- São.
- Comprou chá preto?
- Comprei.
- Desculpa ser uma péssima namorada.
- Você vai me compensar hoje.
- Lina...
- O que!? Eu estou tentando!
- Qualquer dia desses...
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