Tsumomo acordou ainda na enfermaria, Ela conseguia se lembrar de brigar contra a força de Shia e de sentir uma dor no ombro, mas não lembrava de ter dormido. Ela também não lembra de ter trocado de roupa. Estava usando vestes brancas de pacientes comuns, e ainda deitada, via os enfermeiros e pacientes transitando, sentindo uma certa inveja daqueles que á estavam de alta. A gueixa então revelou o ombro esquerdo e viu a marca mágica deixada por Higuma anteriormente.
"Até parece que ela sabia o que ia acontecer e resolveu me marcar de alguma forma." - Pensou Tsagura. "E agora? Como irei explicar esse tipo de coisa para a Lina? Ela vai me odiar ainda mais, e com razão."
Tsumomo levantou metade do seu corpo graciosamente, como sempre, e começou a fazer uma trança em seus cabelos que estavam desgrenhados, por mais que isso não fosse esconder os seus chifes de succubus, como geralmente o faz com a maioria de seus penteados, e desceu normalmente da cama. Ela se sentia bem novamente, como se pudesse fazer as coisas normalmente, e passou a analisar os movimentos das pessoas que passavam de um lado para o outro. Ela calculou e começou a se deslocar em direção a saída, cada passo demonstrava a sua graciosidade. Os giros de seu corpo e o balançar de seu vestido revelando apenas as partes que ela desejava de suas pernas. Os olhos de todos no local atentavam para seus movimentos até que ela parou na porta com um movimento conclusivo.
O instante seguinte foi de um silêncio, as pessoas estavam maravilhadas, porém não podiam aplaudir nem falar muito alto. Ela fez uma mesura suave como geralmente faz e se virou para sair, e acabou trombando com um homem, dando dois passos para trás mas mantendo o equilíbrio. E rapidamente percebeu que era um amigo seu de longa data. Ele usava roupas que mais pareciam uma série de faixas enroladas, exceto pelas suas calças, que também eram sustentadas por uma faixa amarrada em sua cintura.
- Black Wing?
- Eu já entendi que eu sou uma peça no jogo, Someisa. Esperava que você pudesse pelo menos me dizer o meu propósito. - Disse Gyff, levantando-se da cadeira.
- E irá fazer alguma diferença?
- Permita-me pelo menos concordar.
- Você está falando com a pessoa errada. Eu também sou uma peça nisso tudo.
- O que você quer dizer com isso?
- Se você quer respostas, precisa falar com Tsumomo. Eu apenas concordei com esse plano a contra-gosto.
- Achei que você fosse mais sábia, Someisa, ele disse com escárnio, dirigindo-se a porta.
- Também achei o mesmo de você.
Aquela foi a última frase da diretora da academia. Ele matutou por pouco tempo a respeito disso, acredita que foi apenas por ter voltado mais uma vez para um lugar onde ele não encontrou resposta alguma. No momento que ele saiu da academia foi abordado pelo detetive Konvaa, vestido da sua forma tradicional, vestes azuis, capa da mesma cor e brasão a vista no ombro direito.
- Olá, Gyff.
- Ah, oi. - Disse o jovem, olhando para o outro lado.
- Parabéns.
- Pelo que?
- Salvou um detetive e uma artista.
- Ah, não foi nada de mais.
- Por que você estava lá?
- Estava tentando capturar a mulher que eu matei.
- Planos frustrados?
- Completamente.
- Boa sorte então. - Disse o detetive, continuando o seu caminho.
Gyff não respondeu, apenas foi para o restaurante de Black Wing. Queria comer alguma coisa, mas apenas descobriu que o restaurante estava fechado. Realmente não havia mais o que fazer para ele, então foi no único lugar que restava: O bar do Cowboy.
O ladino entrou normalmente no estabelecimento vazio, e sentou-se no balcão como já era esperado pelo dono do bar, que rapidamente preparou um drink para si e uma Fermentus negra para seu amigo. Ele parecia ansioso para escutar as notícias, apesar de já ter uma noção de tudo o que havia ocorrido.
- Como foi?
- Difícil.
- Droga. Perdi a diversão.
- Eu a matei, Cowboy.
- Quem?
- Aquela WASP.
- Ah, então foi ela quem morreu.
- Pois é.
- Pelo menos Tsumomo está bem.
- Está?
- Sim.
- Quem ela é afinal?
- Você não sabe!?
- Não.
- Acho que você precisa entender com quem está lidando...
"Até parece que ela sabia o que ia acontecer e resolveu me marcar de alguma forma." - Pensou Tsagura. "E agora? Como irei explicar esse tipo de coisa para a Lina? Ela vai me odiar ainda mais, e com razão."
Tsumomo levantou metade do seu corpo graciosamente, como sempre, e começou a fazer uma trança em seus cabelos que estavam desgrenhados, por mais que isso não fosse esconder os seus chifes de succubus, como geralmente o faz com a maioria de seus penteados, e desceu normalmente da cama. Ela se sentia bem novamente, como se pudesse fazer as coisas normalmente, e passou a analisar os movimentos das pessoas que passavam de um lado para o outro. Ela calculou e começou a se deslocar em direção a saída, cada passo demonstrava a sua graciosidade. Os giros de seu corpo e o balançar de seu vestido revelando apenas as partes que ela desejava de suas pernas. Os olhos de todos no local atentavam para seus movimentos até que ela parou na porta com um movimento conclusivo.
O instante seguinte foi de um silêncio, as pessoas estavam maravilhadas, porém não podiam aplaudir nem falar muito alto. Ela fez uma mesura suave como geralmente faz e se virou para sair, e acabou trombando com um homem, dando dois passos para trás mas mantendo o equilíbrio. E rapidamente percebeu que era um amigo seu de longa data. Ele usava roupas que mais pareciam uma série de faixas enroladas, exceto pelas suas calças, que também eram sustentadas por uma faixa amarrada em sua cintura.
- Black Wing?
- Eu já entendi que eu sou uma peça no jogo, Someisa. Esperava que você pudesse pelo menos me dizer o meu propósito. - Disse Gyff, levantando-se da cadeira.
- E irá fazer alguma diferença?
- Permita-me pelo menos concordar.
- Você está falando com a pessoa errada. Eu também sou uma peça nisso tudo.
- O que você quer dizer com isso?
- Se você quer respostas, precisa falar com Tsumomo. Eu apenas concordei com esse plano a contra-gosto.
- Achei que você fosse mais sábia, Someisa, ele disse com escárnio, dirigindo-se a porta.
- Também achei o mesmo de você.
Aquela foi a última frase da diretora da academia. Ele matutou por pouco tempo a respeito disso, acredita que foi apenas por ter voltado mais uma vez para um lugar onde ele não encontrou resposta alguma. No momento que ele saiu da academia foi abordado pelo detetive Konvaa, vestido da sua forma tradicional, vestes azuis, capa da mesma cor e brasão a vista no ombro direito.
- Olá, Gyff.
- Ah, oi. - Disse o jovem, olhando para o outro lado.
- Parabéns.
- Pelo que?
- Salvou um detetive e uma artista.
- Ah, não foi nada de mais.
- Por que você estava lá?
- Estava tentando capturar a mulher que eu matei.
- Planos frustrados?
- Completamente.
- Boa sorte então. - Disse o detetive, continuando o seu caminho.
Gyff não respondeu, apenas foi para o restaurante de Black Wing. Queria comer alguma coisa, mas apenas descobriu que o restaurante estava fechado. Realmente não havia mais o que fazer para ele, então foi no único lugar que restava: O bar do Cowboy.
O ladino entrou normalmente no estabelecimento vazio, e sentou-se no balcão como já era esperado pelo dono do bar, que rapidamente preparou um drink para si e uma Fermentus negra para seu amigo. Ele parecia ansioso para escutar as notícias, apesar de já ter uma noção de tudo o que havia ocorrido.
- Como foi?
- Difícil.
- Droga. Perdi a diversão.
- Eu a matei, Cowboy.
- Quem?
- Aquela WASP.
- Ah, então foi ela quem morreu.
- Pois é.
- Pelo menos Tsumomo está bem.
- Está?
- Sim.
- Quem ela é afinal?
- Você não sabe!?
- Não.
- Acho que você precisa entender com quem está lidando...
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