Desenvolver software é complicado, e é um trabalho contínuo. E eu trabalho com esse tipo de coisa. É algo que demanda bastante tempo, e precisa de mais contato humano do que se imagina.
Peraí, contato humano?
Muita gente acha que quando você é um programador você só mexe com as máquinas. O cara que pensa que é isso, tá muito enganado. Bom, você realmente tem o poder de fazer as máquinas entenderem aquilo que você quer que elas façam, e hoje em dia isso é um privilégio de poucos. Pra falar a verdade, até mesmo os programadores perderam parte de seu poder sobre a máquina, mas isso é um problema fora do escopo desse post.
A pergunta é bastante simples; Por que programar?
Você não programa apenas por programar. Você o faz para resolver um problema. Quando foram necessarios executar cálculos bastante extensos, a máquina veio auxiliar o homem. E, bom, alguém tinha que saber manusear a máquina. Hoje usamos a máquina para solucionar até os nosso problemas de entretenimento.
Quando você faz um código fonte, quem te contratou, que pode ser você mesmo, tem um desejo de fazer alguma coisa. Pode ser alguma coisa como encontrar o melhor caminho pelo qual ele vai dirigir um caminhão para levar alguma mercadoria do ponto A até o ponto B, ou para usar a máquina pra mandar todo mundo catar coquinho. O último é sempre mais divertido, porém nem sempre é tão útil para a humanidade.
Ou seja, a computação hoje em dia está em todo o lugar.
E sejá fazendo um projeto próprio, ou trabalhando no projeto de outra pessoa, saiba que você está codificando algo para uma máquina fazer alguma coisa, e muitas vezes vai ser difícil fazer ela entender como a coisa tem que ser feita, e você vai ter de aprender a lidar com a frustração e a raiva do contratante, que, novamente, pode ser você mesmo.
O programador não passa de um tradutor.
Uma deliciosa sopa de símbolos.
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