Tsumomo fez um sinal para um centauro que entrava meio desajeitado. Apesar do estabelecimento de Wing aceitar todo o tipo de criatura, a maioria da pessoas que vivem em Amaquabá são humanóides. Na verdade, em sua grande maioria são humanos, mas não é incomum você ver alguém de uma raça ou outra andando por aí. Centauros, Ents, Tnes, que são como humanos que fazem fotossíntese, entre outras coisas. O centauro que acabara de entrar viu e foi sentar-se a mesa junto com ela.
- Olá, jovem! Qual é o seu nome?
- Rick. E você deve ser a senhorita Tsumomo. - ele respondeu rapidamente.
- É, pelo visto vai ser difícil me esconder. Hahaha. - Ela riu, enquanto ele procurava um jeito de sentar sem incomodar muitas pessoas. - Recebi um banquete generoso demais. Gostaria de me acompanhar, Rick? - Ela falou, dominando o rapaz com um simples olhar vago.
- Ah, sim! Claro! - Ele rapidamente pegou a tábua que Gyff usara anteriormente e começou a comer. Enquanto Tsumomo beliscava com seus Hashis.
Ao que Rick terminou, Pediu licenças e saiu. O movimento começava a baixar, e apenas quando estavam Tsumomo, Wing, e mais três pessoas conversando, pois já haviam terminado de comer, a senhorita Helena entrou no estabelecimento.
- Helena! Que prazer em revê-la! - Tsumomo rapidamente fez sinal para chamá-la.
- Ora, Tsumomo! - E ela rapidamente foi sentar-se com a gueixa.
- Wing, traga duas xícaras do seu chá preto, por favor? - Disse ela se curvando levemente para Wing, que fez uma mesura e logo foi buscar o cha, e depois voltou-se para Helena. - E então. O que Katsuyo te pediu dessa vez?
- Ah! Não posso demorar! Vim aqui comprar justamente folhas de chá preto do senhor Wing!
- Oras, quando disser que me encontrou ela com certeza não ira te repreender. Agora conte-me sobre o que você tem escutado.
Gyff foi até a forja de Nightstar, famosa por ser uma das poucas ferreiras no mundo. Era uma barraca aberta no distrito norte de Amaquabá, chamado de Mirdor. A barraca tomava um quarteirão inteiro, e era em um lugar onde as pessoas também não eram interessadas em armas, mas ela conseguia vender mesmo assim. Na verdade o trabalho dela, ia muito além da forja. Ela era financiada pelo instituto militar de Amaquabá.
- Fala, Night. - Disse ele, entrando na barraca.
Nighstar estava sentada tomando Dynm, uma bebida bastante forte. Ela amarrava dois cachos de cabelo que pendiam sobre seus ombros, enquanto o resto simplesmente seguia normalmente não muito além. Usava um top negro, que cobria seus seios, afivelado bem no meio deles, e um short jeans bastante curto. Ela preferia assim, pois curiosamente, já havia queimado muita roupa, e nunca havia queimado a própria pele. Suas botas eram simples, e ela usava duas luvas que pareciam pesadas, apesar de serem feitas de couro.
- Fala Gyff. - Disse ela, enquanto se servia mais uma dose de Dynm, sentada de costas para o ladino.
- Difícil? - Disse ele sentando-se do lado dela. Por alguma razão ela tinha um banco grande dos dois lados da mesa.
- Claro! - Deu um gole e bateu o copo na mesa. - Cowboy já me contou que você perdeu o conteúdo do frasco. Agora só tenho aquela garrafa vazia. - Disse, apontando para a garrafa ao lado da bigorna.
- Então dá uma olhada nisso. - Gyff pegou o frasco com o qual foi pago na noite anterior e colocou sobre a mesa. Nightstar olhou, perplexa.
- Cara, onde você arranjou isso?
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