- Vem pra minha casa amanhã de manhã que a gente estuda junto. - Disse Sofia.
- Mas tu num tem que trabalhar? - Flambarda respondeu
- Ah. A trabalhar de casa tem que ter alguma vantagem, né?
- Então tá bom, amanhã eu to aí. Sou cara de pau mesmo.
- Claro que é.
- Beijo, gata.
- Beijo.
No meio disso tudo ainda Flambarda ainda tinha que se preocupar com a faculdade. Até que foi bom ganhar mil reais em um espaço de tempo particularmente pequeno. A maioria das pessoas passa um mês inteiro e não consegue ganhar essa quantia. Ela separou quatrocentos reais pra deixar pra mãe, e ficou com outros quatrocentos e cinquenta porque, pelo andar da carruagem, ela provavelmente precisaria dessa grana pra fazer esse novo pedido do Exodus.
O dia foi tão tenso e tão corrido que ela não conseguiu aproveitar o seu brilho adquirido na noite anterior. A menina estava tão xoxa que depois que tirou a roupa toda e se viu no espelho, só conseguiu pensar em - "Amanhã eu vejo isso" - Ela ligou um MPB bem sofrido no celular e foi tomar banho. Ao sair ela só se enxugou com a toalha, e, tamanha sua preguiça, simplesmente se deitou pelada mesmo. Esse era o pouco tempo que ela teria pra respirar.
Ela não demorou a acordar no dia seguinte. O relógio ainda marcava 5:00 e nem sua mãe estava acordada. Ela foi ao banheiro se aliviar e escovar os dentes e ao se olhar no espelho viu que parecia estar emagrecendo. - "Até que essa vida corrida está me sevindo de alguma coisa." - Mas também viu os pelos todos crescendo e logo seguida pensou. - "Cruzes! To parecendo o Tony Ramos!" - Ela pensou em se depilar mas preferiu primeiro preparar o café da manhã pra dar um refersco pra sua querida mãe, então ela se vestiu com sua roupa habitual quase pronta para sair. Outra pessoa também estava acordada de manhã cedo e ligou pra ela conforme ela fazia o café.
- Oi Sofia!
- Oi Flam! Eu preciso te avisar uma coisa.
- O que?
- Eu chamei a Bibi pra ir com a gente.
- Ah, eu já esperava!
- Mas acho que o Rodney vem junto. - Flambarda xingou baixinho: "Filho da puta"
- Ah, a gente acha uma utilidade pra ele.
- Então tá! Te espero ás 9:00!
- Beijo, gata!
- Beijunda!
Honestamente ela não queria que Rodney fosse mas ela não tinha muita escapatória porque ela aceitou isso, e agora precisava achar uma utilidade pra ele na casa da Sofia. E realmente ia uma batalhão lá pra casa de sua amiga e ia tudo falar um monte de baixaria na frente do coitado inocente do Rodney. Se bem que a Bibi deve ter dado um trato nele. Na verdade ela estava particularmente curiosa para saber como foi a noite da Fabiana com ele mas devia estar muito cedo. O Café tinha terminado de passar e ela pôs na garrafa térmica pra conservá-lo quentinho para o momento que sua mãe acordasse. Ela ainda aproveitou e foi rapidamente na padaria comprar pão que estava saindo da fornada, daqueles que você passa a manteiga e ela derrete no calor do próprio pão, e só de pensar já dava água na boca. Quando ela voltou, sua mãe a estava acordada arrumando a mesa.
- Bom dia, mãe!
- Oi filha. Pão quentinho?
- Sim! E Café fresquinho também!
- Hmmmmm... - A mãe dela coçou a cabeça. - Sinto que você tem algo pra me contar.
- Tenho sim mãe. - Flambarda se sentou a mesa - Eu recentemente arrumei um bico.
- Como? Onde? Por que? Por que não me contou antes?
- Porque eu recebi a grana hoje e queria te dar uma parte. - Flambarda sacou os 400 da carteira como havia prometido e os entregou a mãe, que prontamente recusou.
- Não filha! É seu dinheiro merecido, mas que bico é esse que está pagando tão bem assim.
- Bom essa é que é a parte difícil mas eu estou fazendo investigações.
- Cê tá maluca!? Tá querendo morrer!?
- Calma, mamãe! Ninguém desconfia de mim!
- Filha, quem ta sendo investigado vive cheio de paranóia. Você já imaginou como o Gilmar Mendes deve viver.
- Ah, mãe, esse aí nem se preocupa, né?
- Ok. Péssimo exemplo, mas um delegado por exemplo fica de olho aberto o tempo todo!
- Bom. Até agora não tive que fazer nada de perigoso. - Mentira deslavada.
- Quem você investigou?
- Só papelada. Nunca pensei que ler tanto papel pudesse dar tanto dinheiro.
- Então você não está investigando uma pessoa.
- Bom a papelada era de um tal de Rain.
- Que nome escroto é esse, filha?
- Eu não sei, mas era o nome que tinha lá. Agora você quer o dinheiro ou não quer?
- Não vai te fazer falta, filha?
- Ta fazendo é falta pra senhora!
A mãe dela pegou o dinheiro e prontamente guardou na bolsa para depois sentar e tomar café. Elas comeram em silêncio até porque uma estava desconfiando das informações que a outra estava passando, mas elas preferiram não entrar nesse embate, quando deu 7:15 mamãe saiu pela porta pra trabalhar enquanto Flambarda ficou pra lavar a louça e ajeitar a casa antes de sair pra passar o dia estudando na casa de Sofia.
Ela revisou a mochila e colocou tudo o que precisava dentro. Quando pegou o celular, lembrou do ocorrido de ontem e aproveitou pra trocar o chip pra um aparelho mais velhinho que ela tinha guardado em uma das gavetas de seu quarto, e meteu o pé porque já tava começando a se atrasar. Conforme saia, percebeu que era mais um dia que ela não tinha mais notícias do taradão do 404. O que ela achava particularmente estranho, até porque, ela fez sexo com ele, o que parecia ser o que ele queria, mas ela não era capaz de ver que o havia violado, por mais que não tivesse enfiado nada nele.
Tudo certo, já eram quase 8:10 e ela ligou pra Fabiana porque queria saber os babados conforme ia pro metrô.
- Fala, Flambunduda!
- Oi?
- É pow. Mó bundão que tu tem.
- Bundão de gorda, né?
- Não deixa de ser bundão.
- Pfffff... E aí, como foi a noitada?
- Menina, nem teve nada direito.
- Como assim!?
- O Rodney é mó lerdo.
- Ei! Eu to aqui! - Rodney disse ao fundo.
- Ah mas isso eu já sabia. Quando eu tava necessitada ele me negou fogo.
- Mas ele não é de todo ruim não, foi difícil convencer mas até que beija gostosinho. - Fabiana continuou.
- Mentira que ele sabe beijar!
- Verdade! Só é difícil. Acho que ele pensa que mulher é tudo mercenária.
- E não somos?
- E quem não é?
- Bibi. Eu vou desligar que eu vou descer aqui no metrô.
- Beijunda então!
- Beijo!
Só que Flambarda teve aquela sensação de estar sendo observada, e viu essa sensação se traduzir no movimento dos elementos, como se ela pudesse sentir os elementos de seu corpo se movendo para bloquear alguma coisa que estava vindo por trás dela. Então pensou com seus botões - "Quer saber, vai demorar pra caralho mas eu vou de ônibus." - Ela desceu pra só carregar o bilhete único mas saiu. Quando estava indo em direção a saída, ela olhou na direção em que seus elementos tentavam barrar e viu um cara de colete, boné, baixinho, uma silhueta que ela lembra ter visto em algum lugar recentemente, mas ela não conseguia se lembrar de quem era. Como estava atrasada, não parou para abordar a pessoa, apenas seguiu o seu caminho.
O caminho era longo, mas ela mandou mensagem pra Sofia dizendo que ia se atrasar e porquê, mas só depois que concluiu a ligação é que ela se lembrou do que o Japa e as malditas fotos na deep web. - "Caralho, aquele viado pode ser quem está me seguindo. Ele provavelmente tirou foto do número do ônibus. Filho da puta." - Agora era tarde demais, e ela esqueceu de colocar musica no celular. A viagem ia ser mais longa do que ela gostaria. Devido a esse fato ela começou a prestar mais atenção nos elementos e como eles passeavam pelo ar, pelas pessoas. e pelas coisas. Era um tanto quanto mesmerizante, e ela quase que perdeu a primeira parada na rodoviária.
A maioria das pessoas não ligava muito pra ela, mas algumas certamente olhavam e passavam longe. Certamente pensando que aquela era a maníaca que queima as pessoas, a única felicidade dela é que ninguém poderia provar nada, ainda mais agora que ela não tinha mais a alabarda e a luva não ia ficar pegando fogo por qualquer coisa. - "Graças a Deus" - Agora era só focar em pegar o ônibus, só que tinha um cara com uma agitação elemental muito grande. Ela ficou receosa porque não sabia se defender mas certamente ficou curiosa sobre o que era tanto é que olhava para o homem de tempos em tempos, mas o problema é que isso fazia com que os elementos dele naturalmente se virassem pra ela. Foi exatamente aquilo que ela viu acontecer. Isso fez o homem virar lentamente em sua direção de andar quase em câmera lenta, mas ela foi salva pelo gongo porque o ônibus que ela precisava pegar havia acabado de chegar e ela subiu a escada mais rápido do que ela poderia sequer imaginar um dia.
Pela janela do ônibus ela tentou ver mas o homem colocou a mão na cara como se fosse capaz de prever a intenção dela, apesar de ser um tanto quanto óbvia, e ela não conseguiu descobrir quem era o homem, mas ela sabia que havia algo bastante estranho por ali. Ao sair daquela área ela relaxou e tentou não pensar mais na atividade elemental em volta, mas uma chegou até a ponta de seu dedo indicador direito, e ali pairou, quase como se aquela luz estivesse olhando para ela de volta. Ela girou a mão em floreios e o brilho vermelho começou a dançar pela sua mão. Isso durou cerca de um minuto até a luz voar para longe como se estivesse entediada.
"Cacete? A luz acabou de brincar na minha mão?"
- Mas tu num tem que trabalhar? - Flambarda respondeu
- Ah. A trabalhar de casa tem que ter alguma vantagem, né?
- Então tá bom, amanhã eu to aí. Sou cara de pau mesmo.
- Claro que é.
- Beijo, gata.
- Beijo.
No meio disso tudo ainda Flambarda ainda tinha que se preocupar com a faculdade. Até que foi bom ganhar mil reais em um espaço de tempo particularmente pequeno. A maioria das pessoas passa um mês inteiro e não consegue ganhar essa quantia. Ela separou quatrocentos reais pra deixar pra mãe, e ficou com outros quatrocentos e cinquenta porque, pelo andar da carruagem, ela provavelmente precisaria dessa grana pra fazer esse novo pedido do Exodus.
O dia foi tão tenso e tão corrido que ela não conseguiu aproveitar o seu brilho adquirido na noite anterior. A menina estava tão xoxa que depois que tirou a roupa toda e se viu no espelho, só conseguiu pensar em - "Amanhã eu vejo isso" - Ela ligou um MPB bem sofrido no celular e foi tomar banho. Ao sair ela só se enxugou com a toalha, e, tamanha sua preguiça, simplesmente se deitou pelada mesmo. Esse era o pouco tempo que ela teria pra respirar.
Ela não demorou a acordar no dia seguinte. O relógio ainda marcava 5:00 e nem sua mãe estava acordada. Ela foi ao banheiro se aliviar e escovar os dentes e ao se olhar no espelho viu que parecia estar emagrecendo. - "Até que essa vida corrida está me sevindo de alguma coisa." - Mas também viu os pelos todos crescendo e logo seguida pensou. - "Cruzes! To parecendo o Tony Ramos!" - Ela pensou em se depilar mas preferiu primeiro preparar o café da manhã pra dar um refersco pra sua querida mãe, então ela se vestiu com sua roupa habitual quase pronta para sair. Outra pessoa também estava acordada de manhã cedo e ligou pra ela conforme ela fazia o café.
- Oi Sofia!
- Oi Flam! Eu preciso te avisar uma coisa.
- O que?
- Eu chamei a Bibi pra ir com a gente.
- Ah, eu já esperava!
- Mas acho que o Rodney vem junto. - Flambarda xingou baixinho: "Filho da puta"
- Ah, a gente acha uma utilidade pra ele.
- Então tá! Te espero ás 9:00!
- Beijo, gata!
- Beijunda!
Honestamente ela não queria que Rodney fosse mas ela não tinha muita escapatória porque ela aceitou isso, e agora precisava achar uma utilidade pra ele na casa da Sofia. E realmente ia uma batalhão lá pra casa de sua amiga e ia tudo falar um monte de baixaria na frente do coitado inocente do Rodney. Se bem que a Bibi deve ter dado um trato nele. Na verdade ela estava particularmente curiosa para saber como foi a noite da Fabiana com ele mas devia estar muito cedo. O Café tinha terminado de passar e ela pôs na garrafa térmica pra conservá-lo quentinho para o momento que sua mãe acordasse. Ela ainda aproveitou e foi rapidamente na padaria comprar pão que estava saindo da fornada, daqueles que você passa a manteiga e ela derrete no calor do próprio pão, e só de pensar já dava água na boca. Quando ela voltou, sua mãe a estava acordada arrumando a mesa.
- Bom dia, mãe!
- Oi filha. Pão quentinho?
- Sim! E Café fresquinho também!
- Hmmmmm... - A mãe dela coçou a cabeça. - Sinto que você tem algo pra me contar.
- Tenho sim mãe. - Flambarda se sentou a mesa - Eu recentemente arrumei um bico.
- Como? Onde? Por que? Por que não me contou antes?
- Porque eu recebi a grana hoje e queria te dar uma parte. - Flambarda sacou os 400 da carteira como havia prometido e os entregou a mãe, que prontamente recusou.
- Não filha! É seu dinheiro merecido, mas que bico é esse que está pagando tão bem assim.
- Bom essa é que é a parte difícil mas eu estou fazendo investigações.
- Cê tá maluca!? Tá querendo morrer!?
- Calma, mamãe! Ninguém desconfia de mim!
- Filha, quem ta sendo investigado vive cheio de paranóia. Você já imaginou como o Gilmar Mendes deve viver.
- Ah, mãe, esse aí nem se preocupa, né?
- Ok. Péssimo exemplo, mas um delegado por exemplo fica de olho aberto o tempo todo!
- Bom. Até agora não tive que fazer nada de perigoso. - Mentira deslavada.
- Quem você investigou?
- Só papelada. Nunca pensei que ler tanto papel pudesse dar tanto dinheiro.
- Então você não está investigando uma pessoa.
- Bom a papelada era de um tal de Rain.
- Que nome escroto é esse, filha?
- Eu não sei, mas era o nome que tinha lá. Agora você quer o dinheiro ou não quer?
- Não vai te fazer falta, filha?
- Ta fazendo é falta pra senhora!
A mãe dela pegou o dinheiro e prontamente guardou na bolsa para depois sentar e tomar café. Elas comeram em silêncio até porque uma estava desconfiando das informações que a outra estava passando, mas elas preferiram não entrar nesse embate, quando deu 7:15 mamãe saiu pela porta pra trabalhar enquanto Flambarda ficou pra lavar a louça e ajeitar a casa antes de sair pra passar o dia estudando na casa de Sofia.
Ela revisou a mochila e colocou tudo o que precisava dentro. Quando pegou o celular, lembrou do ocorrido de ontem e aproveitou pra trocar o chip pra um aparelho mais velhinho que ela tinha guardado em uma das gavetas de seu quarto, e meteu o pé porque já tava começando a se atrasar. Conforme saia, percebeu que era mais um dia que ela não tinha mais notícias do taradão do 404. O que ela achava particularmente estranho, até porque, ela fez sexo com ele, o que parecia ser o que ele queria, mas ela não era capaz de ver que o havia violado, por mais que não tivesse enfiado nada nele.
Tudo certo, já eram quase 8:10 e ela ligou pra Fabiana porque queria saber os babados conforme ia pro metrô.
- Fala, Flambunduda!
- Oi?
- É pow. Mó bundão que tu tem.
- Bundão de gorda, né?
- Não deixa de ser bundão.
- Pfffff... E aí, como foi a noitada?
- Menina, nem teve nada direito.
- Como assim!?
- O Rodney é mó lerdo.
- Ei! Eu to aqui! - Rodney disse ao fundo.
- Ah mas isso eu já sabia. Quando eu tava necessitada ele me negou fogo.
- Mas ele não é de todo ruim não, foi difícil convencer mas até que beija gostosinho. - Fabiana continuou.
- Mentira que ele sabe beijar!
- Verdade! Só é difícil. Acho que ele pensa que mulher é tudo mercenária.
- E não somos?
- E quem não é?
- Bibi. Eu vou desligar que eu vou descer aqui no metrô.
- Beijunda então!
- Beijo!
Só que Flambarda teve aquela sensação de estar sendo observada, e viu essa sensação se traduzir no movimento dos elementos, como se ela pudesse sentir os elementos de seu corpo se movendo para bloquear alguma coisa que estava vindo por trás dela. Então pensou com seus botões - "Quer saber, vai demorar pra caralho mas eu vou de ônibus." - Ela desceu pra só carregar o bilhete único mas saiu. Quando estava indo em direção a saída, ela olhou na direção em que seus elementos tentavam barrar e viu um cara de colete, boné, baixinho, uma silhueta que ela lembra ter visto em algum lugar recentemente, mas ela não conseguia se lembrar de quem era. Como estava atrasada, não parou para abordar a pessoa, apenas seguiu o seu caminho.
O caminho era longo, mas ela mandou mensagem pra Sofia dizendo que ia se atrasar e porquê, mas só depois que concluiu a ligação é que ela se lembrou do que o Japa e as malditas fotos na deep web. - "Caralho, aquele viado pode ser quem está me seguindo. Ele provavelmente tirou foto do número do ônibus. Filho da puta." - Agora era tarde demais, e ela esqueceu de colocar musica no celular. A viagem ia ser mais longa do que ela gostaria. Devido a esse fato ela começou a prestar mais atenção nos elementos e como eles passeavam pelo ar, pelas pessoas. e pelas coisas. Era um tanto quanto mesmerizante, e ela quase que perdeu a primeira parada na rodoviária.
A maioria das pessoas não ligava muito pra ela, mas algumas certamente olhavam e passavam longe. Certamente pensando que aquela era a maníaca que queima as pessoas, a única felicidade dela é que ninguém poderia provar nada, ainda mais agora que ela não tinha mais a alabarda e a luva não ia ficar pegando fogo por qualquer coisa. - "Graças a Deus" - Agora era só focar em pegar o ônibus, só que tinha um cara com uma agitação elemental muito grande. Ela ficou receosa porque não sabia se defender mas certamente ficou curiosa sobre o que era tanto é que olhava para o homem de tempos em tempos, mas o problema é que isso fazia com que os elementos dele naturalmente se virassem pra ela. Foi exatamente aquilo que ela viu acontecer. Isso fez o homem virar lentamente em sua direção de andar quase em câmera lenta, mas ela foi salva pelo gongo porque o ônibus que ela precisava pegar havia acabado de chegar e ela subiu a escada mais rápido do que ela poderia sequer imaginar um dia.
Pela janela do ônibus ela tentou ver mas o homem colocou a mão na cara como se fosse capaz de prever a intenção dela, apesar de ser um tanto quanto óbvia, e ela não conseguiu descobrir quem era o homem, mas ela sabia que havia algo bastante estranho por ali. Ao sair daquela área ela relaxou e tentou não pensar mais na atividade elemental em volta, mas uma chegou até a ponta de seu dedo indicador direito, e ali pairou, quase como se aquela luz estivesse olhando para ela de volta. Ela girou a mão em floreios e o brilho vermelho começou a dançar pela sua mão. Isso durou cerca de um minuto até a luz voar para longe como se estivesse entediada.
"Cacete? A luz acabou de brincar na minha mão?"
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