domingo, 28 de junho de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #54

Flambarda ligou no youtube e comçou a assistir os videos da Pri Leite conforme a Sofia havia sugerido. Ela nunca tinha feito nada de yoga então as poses não só eram complicadas de se fazer com cólica como também faziam ela sentir dor pelo resto do corpo. Cada pose nova ela se questionava se isso de fato era verdade mesmo ou se ela foi enrolada por todas essas pessoas que dizem que essa prática faz maravilhas. Acabou que não foi a academia de tanta dor, mas se preparou pra ir pra faculdade depois de tomar um Dorflex.

Ela pegou um pacote de trakinas no armário da cozinha e foi pra aula de metrô como de costume, com aquela indumentária clássica, mas o rabo de cavalo estava começando a ficar grande. Quando ela pegou o celular pra olhar novamente, lembrou que o recebeu do Elimar, um druida, e se perguntava se era certo usar, só pra esquecer disso dois minutos depois uma vez que já tinha entulhado de musica da Anitta e mais uma coisas. Resolveu tirar uma foto no metrô pra por no insta. Fazia tempo que não tirava uma.

Não tava aquela maravilha de foto, mas era melhor que nada, só pra deixar a rede social atualizada mesmo. Ela nem sabia se o Japa ainda tava tirando foto dela, mas pelo menos essa ela tinha certeza que ela mesmo tinha tirado. O dia não parecia muito convidativo. As energias passeavam vagarosamente em todos os lugares que ela olhava, e ela não sabia se isso era influência do humor dela, ou se essas coisas é que estavam lhe deixando pra baixo. A curtida de Bibi e de Sofia ajudou a levantar o astral.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Apenas Outra Peça no Tabuleiro

Eu acho que todo Brasileiro deveria parar pra escutar esse audio aqui.


Qualquer dia eu explico o histórico de como eu cheguei nesse vídeo, mas por enquanto eu só queria comentar um pouco das obviedades e alguns corolários.

domingo, 21 de junho de 2020

Wickert #4 - Na Antiga Mongólia

Wickertjin era um Mongol, a princípio, aleatório. Não sabia quem era o pai. Tinha um monte de irmão e de irmã. Não sabe como a mãe dele ta viva até hoje depois de dar a luz a tantos irmãos. Eles se viravam lá pra dar um jeito de pagar os impostos do império. Um belo dia os soldados vão lá pra recolher os impostos, Vêem que tem um pentelho na cara do jovem e o malandro é levado pro exército.

Até aí tudo bem, o povo meio lá que já esperava isso, o próprio jovem também. Então não era nenhuma surpresa e ele aceitou numa boa. Foi lá, apanhou mas bateu de volta porque já tava acostumado a sair no tapa com os irmãos, aprendeu a atirar de arco e flecha, a cavalgar, e a atirar uma flecha enquanto cavalga. Já aprender a ler e escrever, nada, até que um belo dia, no meio da bagunça que era o bagulho lá, mandara o próprio Wickertjin ir coletar os impostos da própria família.

Apesar de tudo, o rapaz ainda tinha uma certa integridade, até porque, só gostava bastante da mãe mesmo, o resto era só porrada, mesmo que fosse irmão. - Mas, obviamente, quem batia nos irmãos dele era ele e se outro viesse pra tentar ia apanhar muito, porque mexeu com um, mexeu com todos. - Então cobrou os impostos normal, saiu no braço com os irmãos como sempre, mas pegou o dinheiro e voltou pro chefe dele com a pulga atrás da orelha.

sábado, 20 de junho de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #53

- Bem vinda de volta. - Disse uma voz masculina, reconhecida até
- Argh. Que droga... - Flambarda respondeu conforme levantava. - Você de novo?
- Ei. Eu vi o que aconteceu. - Alabáreda estendeu a mão para auxiliá-la a levantar.
- Tira essa mão daqui. - Ela respondeu com um tapa na mão dele e se levantou sozinha.
- Você realmente acha que ajuda em alguma coisa me repelir desse jeito?
- Não tô nem pensando. - Dizia, virada de costas
- É. Eu sei. Quanto mais você pensa, pior fica. - Ele dizia enquanto a rodeava e ela permanecia estática. - Você mata uma vez, se sente um monstro por tê-lo feito, quer que todo mundo se isole porque você é um perigo pra sociedade, pensa em suicídio algumas vezes, tenta fazer o cálculo, acha que a morte é uma punição muito pequena e que você precisa pagar por isso...
- QUIETO! - Ela gritou com toda a força que tinha nos pulmões, ainda de cabeça baixa, chorando. E lentamente erguendo a cabeça, e mesmo sem o ver, sabendo que ele estava atrás dela, ela continuou. - É isso tudo mesmo! Você tá certo! Você não precisa ficar comigo, sua luva maldita! Vai embora!
- Bom. Quem sou eu pra falar qualquer coisa? - ele voltou a circulá-la. - Eu já vi esse filme antes. Você não me pediu pra ir embora antes. Estava curiosa, queria saber até onde isso ia. Poderia dizer até que teve um empurrãozinho de algum roteirista. E você reluta porque sabe que eu salvei sua vida. Sabe que seu destino poderia ter sido mais trágico. Pior, outras pessoas poderiam ter tido esse destino. - E então ele parou de frente para ela.

Flambarda se calou. Ela sabia que era verdade e que ela estava em contradição. As lágrimas iam parando aos poucos porque o conflito ia se tornando mais forte que a tristeza. Essa sensação que aos poucos ia se tornando raiva por não ser capaz de decidir como prosseguir. Foi quando ela se ajoelhou, e começou a socar o chão do próprio sonho.

domingo, 14 de junho de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #52

Sofia e e Fabiana gritaram quase que instantâneamente após o som.- "Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!!!!" - um grito bem estridente de mulher desesperada, e saíram correndo dali. A movimentação desesperada delas para a rua logo após o grito acabou atraindo a atenção de transeuntes que foram falar com ela, junto com alguns curiosos que queriam ver o que estava acontecendo lá dentro. Elas tentaram parar as pessoas antes que elas pudessem chegar na porta, mas alguns poucos conseguiram passar.

Flambarda teve um lapso de consciência e ao voltar ao mundo real, ela rapidamente puxou a alabarda para cima, fazendo mais um som de corte na carne e outro de alguma coisa muito pesada caindo no chão. Ao invés de tentar acender as luzes dessa vez, ela mirou no ponto no qual as luzes divergiam e deu 3 estocadas com sua arma, e por fim um golpe vertical descendente o qual ela sentiu que não pegou no chão. Nervosa e ofegante, ela reparou que o que quer que sejam essas centelhas, agora passavam por aquele ponto. Isso a tranquilizou, o que a fez retrair a alabarda e conjurar as chamas de sua luva para ver pela primeira vez uma cena pesada.

domingo, 7 de junho de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #51

- Que que foi, Flam, que cê tá tão concentrada? - Perguntou Fabiana.
- Eu tenho dois problemas e tô pensando como vou resolver.
- Que que foi? - Perguntou Sofia.
- Lá fora eu falo com vocês.

Elas ficaram sem entender muito mas tentaram respeitar a vontade da amiga. Cuja mente havia simplesmente se dispersado da aula e focava na fluxo de energia que se concentrava periodicamente naquele local. Luzes majoritariamente verdes e azuis, ao mesmo tempo que pensava em como ia lidar com o Japa, e juntamente com isso ainda tinha que pensar como ia ver aquele lance pra Brahma. Ela resoleu focar em duas coisas só porque senão ela ia despirocar ali na sala mesmo, então deu pra se segurar.

Mas os planos dela começaram a se frustrar quando o Japa não havia voltado após o intervalo entre as aulas, porém nem tudo estava perdido porque o fluxo de energia continuava, e começou a formar um movimento um pouco conhecido demais para ela, especialmente agora que a noite se aproximava. Flambarda empacotou as coisas antes da aula terminar, e foi lá praquele lado antes que ela pudesse perder o rastro, Sofia tentou entender a situação antes.

- Onde, que cê vai, amiga? - Sofia sussurrou pois ainda estavam em aula.
- Resolver uma treta. Me encontra lá no lobby se vocês ainda quiserem conversar, mas eu posso me atrasar.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Flambarda - A Detetive Elemental #50

O despertador toca as 9:00, bem de longe pra forçar ela a se levantar e desligar o celular. Flambarda se levanta da cama, coloca mais 15 minutos de soneca e se deita novamente na cama. O sono implacavelmente vem apenas para ela acordar em seguida. Ela coloca mais uma soneca, agora ainda deitada na cama, e fecha seus olhos caindo no sono mais uma vez. O terceiro despertar é quase fulminante como uma espécie de grito de socorro para si mesma.

Pela primeira vez desde que a luva agarrou em seu braço ela teve um longo dia de descanso. O que não adiantou muito porque era um descanso extremamente dolorido, e pra piorar era uma segunda-feira. Ela vai ao banheiro pra fazer xixi, trocar o absorvente e achar o buscopan o mais rápido o possível porque o dia ia ser longo. Especialmente porque tudo geralmente dá errado quando ela sai de casa, e hoje era segunda, dia de ir a faculdade. Pelo menos ia ter Sofia e Fabiana pra dar um suporte.

Mas era hora do café da manhã, então ela foi de camisola mesmo pra mesa. Lá estava Ana Maria Braga, como sempre acompanhando o seu café da manhã, juntamente com a sua mãe.