quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Dá o Play Macaco #68 - Celeste

Vaaaaaamos tentar retomar esse blog. O desafio dos 30 dias de RPG deu um gás legal e eu honestamente não quero perdê-lo. Além da necessidade de fazer o inktober, apesar de eu não saber desenhar, eu vou começar falando sobre uma coisa que eu não faço a muito tempo que é jogar um jogo single player.


O nome do jogo como indicado no título e da imagem, é Celeste. E é sobre ele que eu vou falar hoje um pouquinho.

Em primeiro lugar eu tenho que agradecer a Epic Games por disponibilizar Celeste gratuitamente, caso contrário, eu, pobre, ia ficar sem jogar mais um obra-prima dos jogos de plataforma. Então antes de mais nada dá um pulo lá, faz um cadastro, porque toda a semana tem jogo de graça e vai que Celeste volta a ficar de graça novamente. O link está no nome da companhia descrita nesse parágrafo.

Agora sim, vamos falar do jogo. Jogo de plataforma é quase sempre a mesma coisa. Você caminha do ponto A até o ponto B, escalando plataformas e evitando perigos. O básico de todo o jogo de plataforma é que você tem que ser capaz de andar, e pular. O resto são os temperos que os jogos possuem que vão diferenciá-los um dos outros. Nesse sentido, Celeste tem alguns elementos a mais que são: escalar, ricochetear na parede, e um 8-way dash. A personagem principal cujo nome default - provavelmente o original - é Madeline, tem que ir de um lado a outro usando essas ferramentas.

Ah, e o Dash pode ser feito no ar.

O que tem de tão interessante em Celeste então? Muita coisa. A primeira coisa é que, como na maioria dos jogos de plataforma, Madeline não tem energia, qualquer perigo é morte, a parte boa é que morrer não significa ter que começar o jogo todo de volta do início depois que as vidas acabam porque não tem um contador de vida, e sim um contador de mortes. No final de cada fase ele diz quantas vezes você morreu. Por que? Não sei, mas passei por uma situação inusitada onde depois de morrer muito no mesmo pedaço o jogo me pediu pra não desistir.

E como todo bom jogo de plataforma, cada fase esconde uma série de segredos. Todas as fases tem 3 elementos especiais:
  • Conjunto de morangos, que requerem a resolução de um puzzle para serem obtidos
  • Uma fita K-7 que contem o B-Side da fase, que é basicamente uma forma mais difícil da fase atual.
  • Um coração azul gigante que requer a resolução de um quebra-cabeça para ser obtido
O jogo deixa claro que os morangos não são necessários para se chegar no fim do jogo, então resolver esses puzzles não é tão necessário. Jogar os B-sides são um desafio a parte, e se você gosta de desafio é perfeito.

Celeste também possui trilha sonora, e eu não acho que esse vídeo explicativo diz muito mais sobre a trilha sonora do que eu mesmo poderia:


Celeste também tem uma estorinha um tanto quanto interessante porque ela meio que vai de encontro a muitas pessoas nesse mundo afora que é a vivência da Madeline com a sua Depressão ou Ansiedade. Eu não sou nenhum psicólogo pra dizer exatamente qual é o sentimento que ela tentar lidar, mas é algo nessa linha. Se você vir o vídeo provavelmente vai ter algum spoiler do que acontece durante esse processo, mas felizmente o vídeo não diz tudo.

Além disso, eu ainda não terminei, eu estou na fase 9 esperando que essa seja a última pq eu não aguento mais morrer. Os puzzles ficam cada vez mais complicados, e eu estou num verdadeiro ex-machina. No momento eu estou dando uma pausa, mas que o jogo é ridiculamente desafiador, e provavelmente por isso que eu continuo jogando.
Ah sim, alguns puzzles foram muito gostosos de resolver. A parte boa é que pegando o item após resolver o puzzle não te força a resolver a fase toda novamente pra manter o item, o que é muito interessante, porque o jogo segmenta muito bem o que ele quer que você resolva.

Acho que já falei bastante, é um jogo de plataforma que eu recomendo MUITO. Independente do estilo de jogador que você seja. Se você quiser mais informação sobre Celeste basta clicar no link logo ali no nome do jogo nesse parágrafo.


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