"Cê tá pensando que quando eu chego em casa eu desligo?" - Quem me contou essa foi um professor quando eu ainda estudava na federal de quimica, ou CEFETQ. O contexto era bastante interessante. Eu estava comentando com outra pessoa sobre uma banda de metal, pois era a musica que eu mais ouvia naquela época, e esse professor não só era metaleiro como também era motociclista. Honestamente, na minha vida de aluno eu nunca pensei que um professor poderia também ser essas coisas. Eu tenho que admitir que foi um choque.
Isso me fez reletir por um tempo e eu tenho certeza que foi a frase que mais me deu um lampejo de empatia. Eu tenho noção de que minha empatia é zero, eu sou quase tão empático quanto um psicopata, mas eu parei e pensei em todas as outras pessoas a minha volta que realmente iam fazer alguma coisa quando voltavam pra casa e eu nunca parei pra pensar nelas dessa forma. É claro que algumas ainda conversavam comigo de noite, mas eu nunca imaginei o quanto isso era significativo, nem pra mim, nem pra elas.
E é fato que em grande parte eu ainda penso assim, porque quando eu vou pra casa eu troco completamente de contexto. Eu estou em casa, com a minha familia, se eu já não tenho problemas o suficiente dentro desse ambiente, eu realmente não quero pensar em qualquer outra coisa que não seja o meu universo.
Só que se você olhar o outro lado da moeda, a maioria das outras pessoas também é assim. Quando elas chegam em casa elas trocam de contexto e o resto do mundo desliga pra elas. Elas tem seus próprios problemas e universos para lidarem e certamente não estão nem um pouco afim de compreenderem que lá fora tem muita gente que certamente não desligou.
A conclusão é de que o mundo é certamente muito pouco empático e talvez fosse um lugar melhor pra se viver se nós fossemos capazes de pensar um pouco melhor a vida de pessoas pelo menos um pouco mais próximas de nós, mas será que nós temos poder de raciocínio suficiente pra fazer isso tudo sem quebrar?
Isso me fez reletir por um tempo e eu tenho certeza que foi a frase que mais me deu um lampejo de empatia. Eu tenho noção de que minha empatia é zero, eu sou quase tão empático quanto um psicopata, mas eu parei e pensei em todas as outras pessoas a minha volta que realmente iam fazer alguma coisa quando voltavam pra casa e eu nunca parei pra pensar nelas dessa forma. É claro que algumas ainda conversavam comigo de noite, mas eu nunca imaginei o quanto isso era significativo, nem pra mim, nem pra elas.
E é fato que em grande parte eu ainda penso assim, porque quando eu vou pra casa eu troco completamente de contexto. Eu estou em casa, com a minha familia, se eu já não tenho problemas o suficiente dentro desse ambiente, eu realmente não quero pensar em qualquer outra coisa que não seja o meu universo.
Só que se você olhar o outro lado da moeda, a maioria das outras pessoas também é assim. Quando elas chegam em casa elas trocam de contexto e o resto do mundo desliga pra elas. Elas tem seus próprios problemas e universos para lidarem e certamente não estão nem um pouco afim de compreenderem que lá fora tem muita gente que certamente não desligou.
A conclusão é de que o mundo é certamente muito pouco empático e talvez fosse um lugar melhor pra se viver se nós fossemos capazes de pensar um pouco melhor a vida de pessoas pelo menos um pouco mais próximas de nós, mas será que nós temos poder de raciocínio suficiente pra fazer isso tudo sem quebrar?
Penso que refletir o amor é nosso direito, e nós é natural, por isso se fazemos tudo com amor, não precisamos de mais nada
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