- O que você quer!? - Flambarda armou uma base de luta nada a ver.
- Eu quero conversar com você sem o Rain por perto.
- E aí precisava daquele show todo em Botafogo!?
- Eu precisava te testar, vai.
- Desembucha.
- Primeiro, pode desarmar a base, você sabe que não vai me vencer não sabe? - No fundo Flambarda sabia, mas foi completamente instintivo.
- Tá. Se você quisesse já tinha me matado mesmo. - Ela disse baixando a guarda.
- Muito bom! Agora vamos conversar como meninas civilizadas! Tô doida pra entrar nesse museu! - Ela falou, como se subitamente fosse a melhor amiga da detetive.
- Cê tá bem?
- Anda logo!
Assim que Brahma chamou Flambarda, ela também a puxou pelo braço quase que arrastando-a para dentro do museu. O que muito confundiu a cabeça da jovem pois era quase como se ela estivesse recebendo a alabarda de graça sem nenhum desafio de fato, que era o que ela esperava. A energia prateada e vermelha da desconhecida agora vibravam eufóricas, como se ela realmente estivesse ansiosa pra lidar com a situação, enquanto elas largavam Rodney desmaiado na praça vazia.