- Você é o primeiro homem que vê uma mulher com roupas rasgadas e outra de pijama e pede pra elas colocarem roupas. - Provocou Sofia.
- Ok, criança. Agora você me pegou... - Rain respondeu.
- Tá. Pera aí, tem muita coisa errada. - Flambarda interrompeu, soltando Sofia. - Que porra foi essa? Quem é aquela mulher? Como é que você veio parar aqui? Como é que não tem ninguém nesse lugar mesmo com essa porra dessa fissura aqui?
- Uma coisa de cada vez, criança.
- Teu cu! Tu vai me explicar tin-tin por tin-tin e vai ser agora! - Disse Flambarda, pegando o baixinho pela gola com a mão esquerda e elevando a direita ameaçando dar um soco.
- Tem certeza, criança? Você sabe que isso é completamente irracional, não sabe?
- Sei, mas se tem algo que eu sempre quis fazer é isso.
E Flambarda, apesar da situação, desferiu o soco diretamente nele que caiu um pouco para trás de costas no chão. Ela sentiu dor na mão de tanta força que usou, não lembrava de ter dado um soco em qualquer coisa com tanta força desde que quebrou a mão no banheiro, e por isso ela balançava o punho direito, e fazia aquele exercício clássico de abrir e fechar a mão. Rain, por outro lado se levantava como se não houvesse sentido dor ou dano nenhum.
- Que porrada, hein, Flam? - Comentou Sofia.
- Fala isso pra minha pobre mão. - Flambarda respondeu.
- E esse cara? É feito de chumbo essa porra?
- Olha, parecia gente quando eu soquei.
- Foi um bom soco. - Disse Rain se aproximando. - Mas você realmente não parece levar jeito pra isso.
- Ah não... - Disse Flambarda.
- É... eu acredito que você ia se dar melhor com sumô.
- De novo me chamando de gorda?
- Criança, eu já te expliquei...
- Explicou porra nenhuma! - Flambarda interrompeu. - Essa porra tá toda sem explicação! Nada faz sentido! O dia nem acabou e já aconteceu tanta coisa que eu to me sentindo num episódio de Dragon Ball!
- Gata, se acalma... - Sofia tentou acalmar.
- Me acalmar!? - Ela esbravejava mexendo o indicador - Nem o sexo que eu fiz recentemente serviu pra me acalmar dessa porra toda! E eu ainda tenho que passar na faculdade!
- Seu problema é a faculdade? - Perguntou Rain.
- Por que? Você mexer os pauzinhos preu ganhar um diploma? É assim que você quer que o Brasil vá pra frente!?
- Eu não quero te desacordar...
- Ah claro! É só a vadia começar a reclamar que... - Rain golpeou Flambarda e a nocauteou instantâneamente.
- Você devia pegar leve come ela. - Disse Sofia.
- Ela quem devia pegar leve comigo. - Rain respondeu.
- E você vai fazer o que com ela agora?
- Levá-la pra casa.
- Eu vou com você.
- Tem certeza? Eu não vou poder te proteger sempre.
- Certamente é melhor do que ficar sozinha.
- Tá certa. - Disse Rain, colocando Flambarda nas costas.
- E como você pretende passar pela fissura? - Sofia perguntou enquanto andavam.
- Criança... Ainda não percebeu o que eu sou capaz de fazer?
- Eu vi, mas...
- Observe.
Conforme eles se aproximavam da fissura uma ponte de pedras se formava ligando os dois pontos. Rain sabia que ele mesmo tinha feito a fissura e que depois precisaria desfazer isso, mas no momento ele preferiu deixar as coisas bagunçadas. As ruas estavam desertas, e pareciam continuar desse jeito por uns 2 quarteirões, apesar de ser tipicamente uma hora em que as pessoas estão saindo de seus trabalhos ali pela região.
- Então essa é a influência da SDRJ?
- Sim.
- É assustador.
- Eu particularmente não gosto disso. Em breve isso não vai servir pra nada.
- Por que?
- Você realmente está peguntando isso, criança?
- Acho que eu não compreendo a magnitude dessas coisas ainda.
- Bom acredito que você saiba quem era aquela mulher.
- Eu não faço idéia. - Disse Sofia conforme os dois entravam no meio da multidão cruzando a Mena Barreto, sendo que Rain ainda carregava Flambarda.
- Bom acho que você tem uma noção do que nós conseguimos fazer.
- Sim.
- E se fizessemos isso de forma irresponsável, o dano seria irreversível, não só para o ambiente mas também para nossa reputação.
- Isso é compreensível.
- Criança, a única coisa que não é compreensível é você me acompanhando de pijama. - Ele comentou conforme chegavam na Praia de Botafogo
- Eu não to nem aí. Eu já tô sem celular mesmo.
- Bom, tudo bem, eu vou deixá-la aqui no 370 mesmo. - Ele disse, subindo pela rampa da garagem que levava a uma porta nos fundos do edificio.
- O que tem aí?
- Bom, acho que você já tem uma idéia.
Havia um guarda no local e no mesmo momento que Rain esteve a vista, passou a ligar para algum número no telefone, enquanto outra pessoa prontamente apareceu para pegar Flambarda e carregá-la para dentro. A ação foi extremamente rápida e quando Sofia foi tentar desviar de Rain, ela foi barrada pelo mesmo guarda que havia feito uma ligação e fez um sinal de reprovação com a cabeça, como quem parecia compadecido do sofrimento dela, porém tentava explicar, sem palavras, que era o que devia ser feito.
Rain começou a andar de volta para a rua e quando chegou na porta da garagem, se virou para Sofia, sorriu na maior cara de pau e perguntou:
- E então? Posso te deixar em casa?
- Ok, criança. Agora você me pegou... - Rain respondeu.
- Tá. Pera aí, tem muita coisa errada. - Flambarda interrompeu, soltando Sofia. - Que porra foi essa? Quem é aquela mulher? Como é que você veio parar aqui? Como é que não tem ninguém nesse lugar mesmo com essa porra dessa fissura aqui?
- Uma coisa de cada vez, criança.
- Teu cu! Tu vai me explicar tin-tin por tin-tin e vai ser agora! - Disse Flambarda, pegando o baixinho pela gola com a mão esquerda e elevando a direita ameaçando dar um soco.
- Tem certeza, criança? Você sabe que isso é completamente irracional, não sabe?
- Sei, mas se tem algo que eu sempre quis fazer é isso.
E Flambarda, apesar da situação, desferiu o soco diretamente nele que caiu um pouco para trás de costas no chão. Ela sentiu dor na mão de tanta força que usou, não lembrava de ter dado um soco em qualquer coisa com tanta força desde que quebrou a mão no banheiro, e por isso ela balançava o punho direito, e fazia aquele exercício clássico de abrir e fechar a mão. Rain, por outro lado se levantava como se não houvesse sentido dor ou dano nenhum.
- Que porrada, hein, Flam? - Comentou Sofia.
- Fala isso pra minha pobre mão. - Flambarda respondeu.
- E esse cara? É feito de chumbo essa porra?
- Olha, parecia gente quando eu soquei.
- Foi um bom soco. - Disse Rain se aproximando. - Mas você realmente não parece levar jeito pra isso.
- Ah não... - Disse Flambarda.
- É... eu acredito que você ia se dar melhor com sumô.
- De novo me chamando de gorda?
- Criança, eu já te expliquei...
- Explicou porra nenhuma! - Flambarda interrompeu. - Essa porra tá toda sem explicação! Nada faz sentido! O dia nem acabou e já aconteceu tanta coisa que eu to me sentindo num episódio de Dragon Ball!
- Gata, se acalma... - Sofia tentou acalmar.
- Me acalmar!? - Ela esbravejava mexendo o indicador - Nem o sexo que eu fiz recentemente serviu pra me acalmar dessa porra toda! E eu ainda tenho que passar na faculdade!
- Seu problema é a faculdade? - Perguntou Rain.
- Por que? Você mexer os pauzinhos preu ganhar um diploma? É assim que você quer que o Brasil vá pra frente!?
- Eu não quero te desacordar...
- Ah claro! É só a vadia começar a reclamar que... - Rain golpeou Flambarda e a nocauteou instantâneamente.
- Você devia pegar leve come ela. - Disse Sofia.
- Ela quem devia pegar leve comigo. - Rain respondeu.
- E você vai fazer o que com ela agora?
- Levá-la pra casa.
- Eu vou com você.
- Tem certeza? Eu não vou poder te proteger sempre.
- Certamente é melhor do que ficar sozinha.
- Tá certa. - Disse Rain, colocando Flambarda nas costas.
- E como você pretende passar pela fissura? - Sofia perguntou enquanto andavam.
- Criança... Ainda não percebeu o que eu sou capaz de fazer?
- Eu vi, mas...
- Observe.
Conforme eles se aproximavam da fissura uma ponte de pedras se formava ligando os dois pontos. Rain sabia que ele mesmo tinha feito a fissura e que depois precisaria desfazer isso, mas no momento ele preferiu deixar as coisas bagunçadas. As ruas estavam desertas, e pareciam continuar desse jeito por uns 2 quarteirões, apesar de ser tipicamente uma hora em que as pessoas estão saindo de seus trabalhos ali pela região.
- Então essa é a influência da SDRJ?
- Sim.
- É assustador.
- Eu particularmente não gosto disso. Em breve isso não vai servir pra nada.
- Por que?
- Você realmente está peguntando isso, criança?
- Acho que eu não compreendo a magnitude dessas coisas ainda.
- Bom acredito que você saiba quem era aquela mulher.
- Eu não faço idéia. - Disse Sofia conforme os dois entravam no meio da multidão cruzando a Mena Barreto, sendo que Rain ainda carregava Flambarda.
- Bom acho que você tem uma noção do que nós conseguimos fazer.
- Sim.
- E se fizessemos isso de forma irresponsável, o dano seria irreversível, não só para o ambiente mas também para nossa reputação.
- Isso é compreensível.
- Criança, a única coisa que não é compreensível é você me acompanhando de pijama. - Ele comentou conforme chegavam na Praia de Botafogo
- Eu não to nem aí. Eu já tô sem celular mesmo.
- Bom, tudo bem, eu vou deixá-la aqui no 370 mesmo. - Ele disse, subindo pela rampa da garagem que levava a uma porta nos fundos do edificio.
- O que tem aí?
- Bom, acho que você já tem uma idéia.
Havia um guarda no local e no mesmo momento que Rain esteve a vista, passou a ligar para algum número no telefone, enquanto outra pessoa prontamente apareceu para pegar Flambarda e carregá-la para dentro. A ação foi extremamente rápida e quando Sofia foi tentar desviar de Rain, ela foi barrada pelo mesmo guarda que havia feito uma ligação e fez um sinal de reprovação com a cabeça, como quem parecia compadecido do sofrimento dela, porém tentava explicar, sem palavras, que era o que devia ser feito.
Rain começou a andar de volta para a rua e quando chegou na porta da garagem, se virou para Sofia, sorriu na maior cara de pau e perguntou:
- E então? Posso te deixar em casa?
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