"AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!" - Gritaram as meninas dentro do elevador. Enquanto Rodney simplesmente ergueu a mão e deu o soco mais forte que pode na cara do bicho atordoando-o no ato e fazendo com que elas parassem de gritar.
- Que porra é essa, Rodney!? - Fabiana perguntou.
- Isso é a presença do vazio. - Ele respondou.
- Explica direito, porra! - Reclamou Flambarda.
- E você acha que eu sei mais!?
- O Rain sabe!?
- Sei lá!
- Então liga pra ele. - Nisso Rodney a pegou pelos ombros.
- Caralho! A gente tem que pensar como vai sair daqui! - Ele disse chacoalhando-a. - Depois a gente pensa no Rain!
- Gente. Esse bicho não aparece na foto. - Disse Fabiana mostrando o celular.
- Puta que pariu...
- Tá! E o que a gente faz?
- VOCÊS MORREM. - Disse a cabeça, acordando.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!! - Elas gritaram em uníssono novamente
- Filha da puta! - Rodney xingou e deu um soco na cabeça porém foi como socar pedra. - Quê!?
- Que porra é essa, Rodney!? - Fabiana perguntou.
- Isso é a presença do vazio. - Ele respondou.
- Explica direito, porra! - Reclamou Flambarda.
- E você acha que eu sei mais!?
- O Rain sabe!?
- Sei lá!
- Então liga pra ele. - Nisso Rodney a pegou pelos ombros.
- Caralho! A gente tem que pensar como vai sair daqui! - Ele disse chacoalhando-a. - Depois a gente pensa no Rain!
- Gente. Esse bicho não aparece na foto. - Disse Fabiana mostrando o celular.
- Puta que pariu...
- Tá! E o que a gente faz?
- VOCÊS MORREM. - Disse a cabeça, acordando.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!! - Elas gritaram em uníssono novamente
- Filha da puta! - Rodney xingou e deu um soco na cabeça porém foi como socar pedra. - Quê!?
- HAHAHAHAHAHAHAHAHA! ADEUS!
A cabeça desapareceu e as paredes laterais do elevador começaram a apertar e Rodney rapidamente se posicionou para segurá-las. Ao passo que ele tentava dar ordem as meninas.
- Meninas. Nós vamos sair pelo alto. - Ele falou com uma certa dificuldade.
- Como assim, Rodney!? Essa porra é fechada! - Flambarda contestou.
- Flambarda, você sabe canalizar energia, não sabe? Pule e dê o empurrão mais forte que conseguir!
- Cê tá loko!?
- Anda logo, porra!
Flambarda se concentrou e sentiu um fluxo de energia em suas mãos, parecia que ela realmente era capaz de fazer isso, então saltou e deu um golpe com a palma da mão no teto que fez o elevador balançar um pouco e fez Rodney perder um pouco o equilíbrio, fazendo as paredes retraírem um pouco mais. Pra piorar, Rodney estava perdendo a força devido ao esforço que já estava fazendo, mas na queda, ela se lembrou do que aconteceu no ônibus e teve uma idéia.
- Bibi, me dá a mão!
- Que que cê vai fazer!? - Ela perguntou mas entregou assim mesmo.
A detetive tinha muita sensibilidade espiritual e conseguia canalizar uma parte da energia de sua amiga para si mesma. Ela também notou que a queda teve mais impacto que o golpe para o alto então ao invés de tentar arrancar o teto, ela pulou o mais alto que pôde e caiu com a maior pressão possível, arrebentando o elevador dos cabos de aço fazendo com que ele descesse até o poço, que se conectava com o térreo onde já haviam duas pessoas, em alta atividade elemental, abrindo as portas.
- Sai logo daí! - Gritou o gordinho da direita. Elas saíram rapidamente mas Rodney ficou.
- Tu não vai sair não!? Disse o chinês que segura a porta do outro lado.
- Não dá! As paredes vão se fechar! Se eu largar agora pra sair eu morro!
- Caralho! Fudeu, Xiao! - O gordinho gritou.
Nisso, Fabiana já havia corrido o andar inteiro procurndo algo que fosse resistente o suficiente para que ele fosse capaz de sair dessa situação, mas quanto mais tempo ela perdia, mais desesperada ficava e menos coisas achava, até que ela agarrou a sua amiga, chorando, e pediu.
- Faz alguma coisa, Flam! Por favor!
- Eu... Não sei... - Flambarda tentava raciocinar sobre o que fazer mas não encontrava solução.
- Flam, Bibi! - Disse Sofia, abrindo a porta da escada.
- Sofia! Mas como você... - Quando Flam ia perguntar, sua amiga cortou.
- Eu tava olhando da janela, e achei estranho a demora e... - Nisso ela se virou pro elevador e viu que Rodney estava preso. - Que porra é essa!?
- A gente não sabe como salvar o Rodney! E as paredes vão esmagar ele! - Fabiana disse, desesperada.
- Caralho, não acredito que vou fazer isso - Flambarda falou pra si mesma enquanto se dirigia até o elevador e então segurou a porta que o chinês estava segurando. - Ei, china! Desce lá e ajuda aquele puto.
- Mas é muito pesada pra você! - Ele retrucou.
- Anda... Logo! - Ela disse de forma bem ríspida.
Xiao era meio mirrado, parecia que tinha sido invocado direto da pastelaria pra lá. E de fato ele era um druida e sentiu a presença do vazio juntamente com o gordinho que também era um druida. Flambarda via a agitação de elementais neles e quando ele soltou a porta, ela viu que realmente era pesada, mas a canalização de energia parecia funcionar. Rodney não tinha muito tempo pra reparar, apesar de agora ter uma ajuda do chinês, mas também ficou impressionado com a facilidade que ela canalizava energia, e ele nem sabia que ela sequer havia treinado nada pra isso.
- E agora!? - Xiao perguntou.
- Eu não sei! - Ela respondeu, rispidamente. - Mas agora dá pra pensar.
- A gente precisa achar a fonte! - Disse o gordinho.
- E como a gente faz isso!?
- Eu não sei!
- Flam, você consegue ver as luzes, não consegue!? Procura essa joça! - Gritou Sofia.
- Eu não consigo ver! Tem muita atividade elemental! - A detetive respondeu
- Tá ficando mais difícil! - Disse Rodney.
- Não me diga!
- Pensa, aranha, pensa. - Sofia tentava vislumbrar uma solução.
Até que de repente, Rodney e Xiao caíram, enquanto Flambarda e o gordinho cujo nome ninguém havia proferido ainda bateram os braços no portal do elevador. A atividade elemental parecia se normalizar, mas ela conseguiu perceber um rastro de singularidade que se dissipou antes que ela pudesse descobrir o que aconteceu, mas foi o suficiente pra ela induzir.
- Caralho. Que cagada, hein, Rodney? - Disse o gordinho.
- Porra, nem fala, Gord, mas eu admito que não é a primeira vez que eu acho que vou morrer. - Disse Rodney ainda caído no elevador, evidentemente exausto.
- Xiao, liga pro técnico aí pra eles ajeitarem essa porra.
- Já to ligando. - O chinês respondou, apertando o botão.
- E como ta o Rain lá? - perguntou o gordinho.
- Como sempre né. Eu nunca sei o que ele quer fazer.
- Ah cara... - Gord ia falar mas Flambarda cortou.
- Peraí. Tu conhece o Rain Exodus?
- Uai. Claro, eu sou um druida. Todo druida conhece o Rain.
- Ô porra.
- Ah sim, Flambarda, esse aí é o Gord. - Disse Rodney, que se levantava no elevadore se preparava pra descer. Xiao, já havia descido.
- Puta nome escroto hein.
- Na verdade meu nome é Godofredo.
- Continua escroto.
- Caralho, Flam, tu é chata pra caralho, hein. - Disse Fabiana se aproximando da conversa.
- E eu tenho culpa que colocaram um apelido escroto pra ele!?
- E você queria que pusessem que apelido.
- Freddo?
- Freddo? - Godofredo e Fabiana perguntaram juntos.
- É porque lembra a sobremesa.
- Ta de zoa né? - Bibi perguntou.
- Mas eu curti. - Disse Gord.
- Galera. Vamo embora que tá ficando tarde? Outro dia a gente bate mais papo? - Rodney já estava fora querendo puxar o bonde.
- Olha, você e a Bibi podem ir se quiserem. Eu vou bater um papo com a Sofia antes aqui.
- Tá... A gente vai na frente então. Chega aí Bibi. - Disse Rodney saindo e fazendo um gesto pra chamar Fabiana. - Falou galera.
- Tchau, gatas! Tchau meninos! - Fabiana saiu atrás de Rodney.
- Bom, a gente ta indo também. Falou meninas. - Xiao e Gord saíram também.
- Que que foi, Flam? - Perguntou Sofia
- Agora que eles não estão, me explica aí de verdade. Como você soube que a gente tava no elevador?
A cabeça desapareceu e as paredes laterais do elevador começaram a apertar e Rodney rapidamente se posicionou para segurá-las. Ao passo que ele tentava dar ordem as meninas.
- Meninas. Nós vamos sair pelo alto. - Ele falou com uma certa dificuldade.
- Como assim, Rodney!? Essa porra é fechada! - Flambarda contestou.
- Flambarda, você sabe canalizar energia, não sabe? Pule e dê o empurrão mais forte que conseguir!
- Cê tá loko!?
- Anda logo, porra!
Flambarda se concentrou e sentiu um fluxo de energia em suas mãos, parecia que ela realmente era capaz de fazer isso, então saltou e deu um golpe com a palma da mão no teto que fez o elevador balançar um pouco e fez Rodney perder um pouco o equilíbrio, fazendo as paredes retraírem um pouco mais. Pra piorar, Rodney estava perdendo a força devido ao esforço que já estava fazendo, mas na queda, ela se lembrou do que aconteceu no ônibus e teve uma idéia.
- Bibi, me dá a mão!
- Que que cê vai fazer!? - Ela perguntou mas entregou assim mesmo.
A detetive tinha muita sensibilidade espiritual e conseguia canalizar uma parte da energia de sua amiga para si mesma. Ela também notou que a queda teve mais impacto que o golpe para o alto então ao invés de tentar arrancar o teto, ela pulou o mais alto que pôde e caiu com a maior pressão possível, arrebentando o elevador dos cabos de aço fazendo com que ele descesse até o poço, que se conectava com o térreo onde já haviam duas pessoas, em alta atividade elemental, abrindo as portas.
- Sai logo daí! - Gritou o gordinho da direita. Elas saíram rapidamente mas Rodney ficou.
- Tu não vai sair não!? Disse o chinês que segura a porta do outro lado.
- Não dá! As paredes vão se fechar! Se eu largar agora pra sair eu morro!
- Caralho! Fudeu, Xiao! - O gordinho gritou.
Nisso, Fabiana já havia corrido o andar inteiro procurndo algo que fosse resistente o suficiente para que ele fosse capaz de sair dessa situação, mas quanto mais tempo ela perdia, mais desesperada ficava e menos coisas achava, até que ela agarrou a sua amiga, chorando, e pediu.
- Faz alguma coisa, Flam! Por favor!
- Eu... Não sei... - Flambarda tentava raciocinar sobre o que fazer mas não encontrava solução.
- Flam, Bibi! - Disse Sofia, abrindo a porta da escada.
- Sofia! Mas como você... - Quando Flam ia perguntar, sua amiga cortou.
- Eu tava olhando da janela, e achei estranho a demora e... - Nisso ela se virou pro elevador e viu que Rodney estava preso. - Que porra é essa!?
- A gente não sabe como salvar o Rodney! E as paredes vão esmagar ele! - Fabiana disse, desesperada.
- Caralho, não acredito que vou fazer isso - Flambarda falou pra si mesma enquanto se dirigia até o elevador e então segurou a porta que o chinês estava segurando. - Ei, china! Desce lá e ajuda aquele puto.
- Mas é muito pesada pra você! - Ele retrucou.
- Anda... Logo! - Ela disse de forma bem ríspida.
Xiao era meio mirrado, parecia que tinha sido invocado direto da pastelaria pra lá. E de fato ele era um druida e sentiu a presença do vazio juntamente com o gordinho que também era um druida. Flambarda via a agitação de elementais neles e quando ele soltou a porta, ela viu que realmente era pesada, mas a canalização de energia parecia funcionar. Rodney não tinha muito tempo pra reparar, apesar de agora ter uma ajuda do chinês, mas também ficou impressionado com a facilidade que ela canalizava energia, e ele nem sabia que ela sequer havia treinado nada pra isso.
- E agora!? - Xiao perguntou.
- Eu não sei! - Ela respondeu, rispidamente. - Mas agora dá pra pensar.
- A gente precisa achar a fonte! - Disse o gordinho.
- E como a gente faz isso!?
- Eu não sei!
- Flam, você consegue ver as luzes, não consegue!? Procura essa joça! - Gritou Sofia.
- Eu não consigo ver! Tem muita atividade elemental! - A detetive respondeu
- Tá ficando mais difícil! - Disse Rodney.
- Não me diga!
- Pensa, aranha, pensa. - Sofia tentava vislumbrar uma solução.
Até que de repente, Rodney e Xiao caíram, enquanto Flambarda e o gordinho cujo nome ninguém havia proferido ainda bateram os braços no portal do elevador. A atividade elemental parecia se normalizar, mas ela conseguiu perceber um rastro de singularidade que se dissipou antes que ela pudesse descobrir o que aconteceu, mas foi o suficiente pra ela induzir.
- Caralho. Que cagada, hein, Rodney? - Disse o gordinho.
- Porra, nem fala, Gord, mas eu admito que não é a primeira vez que eu acho que vou morrer. - Disse Rodney ainda caído no elevador, evidentemente exausto.
- Xiao, liga pro técnico aí pra eles ajeitarem essa porra.
- Já to ligando. - O chinês respondou, apertando o botão.
- E como ta o Rain lá? - perguntou o gordinho.
- Como sempre né. Eu nunca sei o que ele quer fazer.
- Ah cara... - Gord ia falar mas Flambarda cortou.
- Peraí. Tu conhece o Rain Exodus?
- Uai. Claro, eu sou um druida. Todo druida conhece o Rain.
- Ô porra.
- Ah sim, Flambarda, esse aí é o Gord. - Disse Rodney, que se levantava no elevadore se preparava pra descer. Xiao, já havia descido.
- Puta nome escroto hein.
- Na verdade meu nome é Godofredo.
- Continua escroto.
- Caralho, Flam, tu é chata pra caralho, hein. - Disse Fabiana se aproximando da conversa.
- E eu tenho culpa que colocaram um apelido escroto pra ele!?
- E você queria que pusessem que apelido.
- Freddo?
- Freddo? - Godofredo e Fabiana perguntaram juntos.
- É porque lembra a sobremesa.
- Ta de zoa né? - Bibi perguntou.
- Mas eu curti. - Disse Gord.
- Galera. Vamo embora que tá ficando tarde? Outro dia a gente bate mais papo? - Rodney já estava fora querendo puxar o bonde.
- Olha, você e a Bibi podem ir se quiserem. Eu vou bater um papo com a Sofia antes aqui.
- Tá... A gente vai na frente então. Chega aí Bibi. - Disse Rodney saindo e fazendo um gesto pra chamar Fabiana. - Falou galera.
- Tchau, gatas! Tchau meninos! - Fabiana saiu atrás de Rodney.
- Bom, a gente ta indo também. Falou meninas. - Xiao e Gord saíram também.
- Que que foi, Flam? - Perguntou Sofia
- Agora que eles não estão, me explica aí de verdade. Como você soube que a gente tava no elevador?
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