"Flambardaaaaaaaaa!" - Gritou a atendente do Starbucks
- Ah! Olha! Minha vez! - Flambarda disse, se levantando
- Que velocidade!
- Oi! - Ela diz conforme se aproxima do balcão. - Cadê meu capuccino?
- Ah! Eu só queria saber se você gostaria de canela.
- Soca nela. - Ela disse, provocando
- Oi!? - A atendente tomou um susto.
- Soca CA-nela. - A detetive enfatizou
- Ah, sim.
- Mas soca nela também.
- Qual é a tua, hein!? - a atendente perguntou
- Falta de sexo. - Ela disse conforme apoiava o queixo no braço e o braço no balcão. - Parece que eu tô te cantando mas você não faz o meu tipo.
- Qual tipo?
- Homem.
- Ah. Justo. Soca nela?
- Soca nela.
Ela e a atendente riram bem discretamente e piscaram um olho uma para a outra. A detetive pegou o copo cheio de capuccino e o levou a mesa para voltar a sua conversa. O problema é que nesse curto espaço de tempo ela não estava abstraindo o movimento dos elementos, que passavam a bloquear as suas costas. A jovem já tinha sentido essa sensação antes, e sabia que havia alguém olhando e além disso ela conseguia estimar a direção, então se virou tão discretamente como um cavalo e viu uma figura rapidamente baixar a cabeça, deixar os cabelos cairem e fingir que estava jogando no 3DS.