Após essa frase, Brahma fez um sinal com a face para Felipe, que não era lá um ás da força, mas sabia canalizar alguma energia e o fez pra retirar Flambarda, que se debateu muito antes de ser removida de cima de Fernanda, a qual se levantou lentamente, e ficou sentada encarando a detetive que estava se jogando no chão, mas sendo suspensa pelo homem que a segurava por debaixo dos braços na situação, e terminava numa posição quase sentada também.
- Você tem fibra mesmo! Vambora! - Ela disse terminando de se levantar e entrando na casa de seu amigo.
A descrição batia, Felipe era um moreno não muito alto, mas não parecia que passaria despercibo em uma situação devido ao seu rosto particularmente redondo e bochechudo. Ele era meio gordinho também e estava usando um colete xadrez, além de uma blusa verde simples e uma calça jeans, além de chinelo com meias. Talvez fosse mais bonitinho se estivesse mais arrumadinho, mas a sensualidade tinha ido embora no momento que ela viu o calçado do rapaz. Ele fez um gesto convidando-a para entrar. A casa era a de número 100 e como todas as outras, se tornava particularmente assustadora de noite devido a vegetação que todas elas tinham, mesmo com a iluminação dos postes.
Felipe morava sozinho, então não haviam outras pessoas em casa, mas haviam duas gatas circulando, uma preta e uma branca, e ele instruiu as meninas a se sentarem no chão nas almofadas enquanto ele fazia o café na cozinha, e foi exatamente como elas fizeram.
- Para uma detetive, você até que assume muitos riscos. - Disse Fernanda, sentada em uma almofada cinza.
- Você tem muitas coisas a me explicar e dependendo do que você falar, pode ter certeza que eu volto praquele careca filho da puta se você for mais filha da puta que ele. - Flambarda respondeu, se ajeitando no lado oposto da sala.
- Ah, você também não gosta dele?
- E se você continuar me enrolando eu vou gostar mais dele do que de você, que coisa não? - A detetive fez um gesto apoiando o rosto sobre uma das mãos pra expressar insatisfação.
- Ok. Justo. Eu te stalkeei mesmo. Eu precisava ter noção de qual buraco você ia se enfiar, e eu obviamente queria a pessoa que tem a minha alabarda no meu time.
- Pelo menos você ainda tem algum pingo de sinceridade.
- Eu vou tomar isso como um elogio.
- Vai continua, a história.
- E daí eu passei a aliciar a Sofia pra poder chegar até você de alguma forma.
- E precisou daquela merda toda pra gente se conhecer? Você não podia ter feito igual uma pessoa normal?
- Não porque eu tava caçando uma MS naquele dia.
- MS?
- Manifestação de Shiva. - Disse Felipe entrando pela sala com uma bandejinha e três xícaras. - Chegou o café meninas.
- Que porra é essa?
- É um bagulho que não é exatamente um Malamorfo mas também busca a destruição deliberada, de preferência de grandes fontes de energia, e adivinha só o que você é, senhorita Flambarda? - Respondeu Fernanda enquanto pegava café.
- Vem cá, como é que você sabia do meu nome esse tempo todo? - A detetive perguntou, também se servindo.
- Uma pergunta melhor seria quem não te conhece.
- Que?
- Até eu já sabia quem você era. - Disse Felipe.
- Como assim!? - Flambarda estava realmente perplexa, mas não exatamente assustada.
- Eu acho que você sabe que existem infiltrados dos dois lados... - Fernanda fez um gesto abanando as mãos como se fosse óbvio após a fala. - ...Mas eu vou apenas supôr que você sabe isso. A profecia vazou porque seu pai era um bocão e o nosso infiltrado acabou sabendo, e se fosse verdade mesmo nós precisamos desse poder pra derrubar os druidas.
- E porque eu deveria acreditar que vocês são melhores que os druidas?
- Porque eles estão pegando o equilíbrio do universo e enfiando no cu.
- Ok. Isso parece bonito, mas eles são mais a favor da vida do que vocês.
- É óbvio que o Vishnu é a favor da vida. O trabalho dele é a manutenção dela. Só que o bicho pirou na batatinha.
- Que porra é essa de Vishnu?
- Uai, tu não sabe? - Perguntou Felipe.
- Duh. Óbvio que não.
- Ai ai... - Ele suspirou. - ...Senta que la vem textão.
- Felipe, vamo explicar isso cozinhando, porque vai dar fome. - Disse Fernanda
- Boa idéia. - Ele disse, levantando-se - Cheguem aqui na cozinha, meninas. - E partiu em direção a cozinha.
Flambarda e Fernanda foram logo em seguida, sem falar muito, ambas se levantaram com alguma dificuldade, sendo que a primeira auxiliou a segunda pois estava em melhor condições para tal. Conforme ia se acostumando com o ambiente, ela passava a prestar mais atenção nas luzes que cruzavam sua visão. Ela já estava tão acostumada com isso que geralmente abstraia e se tornava apenas uma espécie de poluição visual, mas ela gostava de admirar a dança que elas faziam, que era quase como se cada uma daquelas centelhas tivesse vontade própria e estivessem se cortejando perpetuamente. Ela gostava tanto, que esqueceu de ir pra cozinha e foi chamada por Fernanda, que riu, sem deboche, da admiração da detetive.
- A água ta fervendo, vocês preferem que tipo de molho? - Perguntou Felipe.
- Bolonhesa. - Fernanda respondeu no ato.
- É. Esse não vai dar porque tem que descongelar a carne.
- Ah. Então tanto faz.
- E você? - Ele perguntou a Flambarda.
- Eu? Ah, acho que o molho branco é melhor.
- Beleza. - Ele se dirigiu a dispensa pra pegar os ingredientes necessários e deu a chamada para Brahma. - Vai, explica ai pra ela como as coisas funcionam.
- Ah sim! - Fernanda começou a fazer uns gestos como se tentasse organizar os pensamentos. - Vamos la... Erm... Bom, sabe aquela coisa toda de religião que algumas pessoas estudam e outras não?
- Sim, o que tem?
- Bom, acontece que estudar espiritualidade é importante sim. O problema é que essas porras se misturam todas. Veja bem, você já me escutou chamar aquele puto de Vishnu, bem como outras pessoas me chamando de Brahma. Isso é porque nós temos as bençãos dos deus do Hinduísmo, Brahma e Vishnu.
- O porra, como assim? Então o mundo é politeísta mesmo?
- Vai com calma que a gente não sabe se tem um cara só que segura as três divindades.
- Três?
- Sim. Brahma: criação; Vishnu: manteneção; Shiva: destruição; Brahma cria, Vishnu mantém, Shiva destrói. Essas coisas bem destrutivas são manifestações de Shiva.
- Quer dizer que...
- Sim, você já derrotou uma junto com aquele rapaz lá, mas entenda bem, Shiva destrói as coisas para que as energias delas possam retornar a liberdade. Brahma cria e a energia fica presa nas coisas, Vishnu as mantém para que as coisas aconteçam, e Shiva as destrói e fica nessa punhetação pra sempre.
- Quer dizer que aquele papo de reencarnação é tudo verdade?
- Vai com calma, girl. - Disse Felipe. - Esse papo de alma aí é outro departamento.
- Mas ela acabou de dizer que as energias voltam.
- Pois é, mas a alma é outro departamento. Você vai ter que falar com o Enma-daiou pra isso. - Fernanda completou.
- QUÊ!? O ENMA!? - Flambarda fez uma cara de estupefacta e levou as mãos a boca. - Cê tá de zoa.
- É mas... a gente não conhece o Enma. - Disse Felipe.
- Pois é. - Completou Fernanda. - Eu também não conheço, mas eu só gostaria de conhecer o filho dele.
- Não é, Fernanda?
- É sim.
- Tá, tá, tá. - Disse a detetive, mas quando ela ia continuar.
- Ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta. - O jovem sacaneou e Flambarda inflou as bochechas.
- Ok, ok. Vamos voltar a explicação. - Disse Fernanda batendo palmas para chamar a atenção, mas Felipe interrompeu novamente.
- Ó. O macarrão ta pronto, aqui estão os pratos. - Ele falou pegando os pratos em um armário. - Aqui os talheres. - Ele disse após por os pratos na bancada e abrir a gaveta de talheres. - Agora vocês que se sirvam aí. - E jogou os talheres sobre a bancada.
- Erm... Nem queria explicar a ladainha pra Flam mesmo. - Ela disse apanhando o pegador de macarrão e obtendo uma porção razoável.
- Engraçadinha você, #sqn.
- Obrigado, querida. Sempre imaginei que tinha talento pro humor.
- Não deve ter talento nem pra rebolar essa bunda magra aí.
- Iiiiih! Desafiou, Fernanda. - Felipe provocou.
- Partiu então rebolar a raba depois do macarrão? - Chamou Fernanda
- Ja é. - Disse Flambarda colocando a comida no prato.
- Aí, Felipe, tu é mó sortudo, quando é que você vai conseguir duas mulheres rebolando a raba até o chão na sua casa de novo?
- Sei lá, eu vou é filmar. - Ele respondeu.
- Teu cu. - Disse Flambarda após uma garfada, - Você vai é prestar bastante atenção pra julgar quem tem o melhor rebolado.
- Mas não seria mais fácil com vídeo?
- Pra minha bunda ficar aparecendo no XVideos!? Teu cu.
- Ah, sério que você tá com medo disso? - Perguntou Fernanda.
- Sério que você quer falar disso? - A detetive olhou de rabo de olho para Brahma. Que entendeu o recado.
- Ok. Ok. Nada de filmar, Felipe.
- Aaaaaaah...
- Tem muita bunda pra tu tocar punheta no XVideos, não te dei autorização nenhuma pra usar a minha.
- Você tem fibra mesmo! Vambora! - Ela disse terminando de se levantar e entrando na casa de seu amigo.
A descrição batia, Felipe era um moreno não muito alto, mas não parecia que passaria despercibo em uma situação devido ao seu rosto particularmente redondo e bochechudo. Ele era meio gordinho também e estava usando um colete xadrez, além de uma blusa verde simples e uma calça jeans, além de chinelo com meias. Talvez fosse mais bonitinho se estivesse mais arrumadinho, mas a sensualidade tinha ido embora no momento que ela viu o calçado do rapaz. Ele fez um gesto convidando-a para entrar. A casa era a de número 100 e como todas as outras, se tornava particularmente assustadora de noite devido a vegetação que todas elas tinham, mesmo com a iluminação dos postes.
Felipe morava sozinho, então não haviam outras pessoas em casa, mas haviam duas gatas circulando, uma preta e uma branca, e ele instruiu as meninas a se sentarem no chão nas almofadas enquanto ele fazia o café na cozinha, e foi exatamente como elas fizeram.
- Para uma detetive, você até que assume muitos riscos. - Disse Fernanda, sentada em uma almofada cinza.
- Você tem muitas coisas a me explicar e dependendo do que você falar, pode ter certeza que eu volto praquele careca filho da puta se você for mais filha da puta que ele. - Flambarda respondeu, se ajeitando no lado oposto da sala.
- Ah, você também não gosta dele?
- E se você continuar me enrolando eu vou gostar mais dele do que de você, que coisa não? - A detetive fez um gesto apoiando o rosto sobre uma das mãos pra expressar insatisfação.
- Ok. Justo. Eu te stalkeei mesmo. Eu precisava ter noção de qual buraco você ia se enfiar, e eu obviamente queria a pessoa que tem a minha alabarda no meu time.
- Pelo menos você ainda tem algum pingo de sinceridade.
- Eu vou tomar isso como um elogio.
- Vai continua, a história.
- E daí eu passei a aliciar a Sofia pra poder chegar até você de alguma forma.
- E precisou daquela merda toda pra gente se conhecer? Você não podia ter feito igual uma pessoa normal?
- Não porque eu tava caçando uma MS naquele dia.
- MS?
- Manifestação de Shiva. - Disse Felipe entrando pela sala com uma bandejinha e três xícaras. - Chegou o café meninas.
- Que porra é essa?
- É um bagulho que não é exatamente um Malamorfo mas também busca a destruição deliberada, de preferência de grandes fontes de energia, e adivinha só o que você é, senhorita Flambarda? - Respondeu Fernanda enquanto pegava café.
- Vem cá, como é que você sabia do meu nome esse tempo todo? - A detetive perguntou, também se servindo.
- Uma pergunta melhor seria quem não te conhece.
- Que?
- Até eu já sabia quem você era. - Disse Felipe.
- Como assim!? - Flambarda estava realmente perplexa, mas não exatamente assustada.
- Eu acho que você sabe que existem infiltrados dos dois lados... - Fernanda fez um gesto abanando as mãos como se fosse óbvio após a fala. - ...Mas eu vou apenas supôr que você sabe isso. A profecia vazou porque seu pai era um bocão e o nosso infiltrado acabou sabendo, e se fosse verdade mesmo nós precisamos desse poder pra derrubar os druidas.
- E porque eu deveria acreditar que vocês são melhores que os druidas?
- Porque eles estão pegando o equilíbrio do universo e enfiando no cu.
- Ok. Isso parece bonito, mas eles são mais a favor da vida do que vocês.
- É óbvio que o Vishnu é a favor da vida. O trabalho dele é a manutenção dela. Só que o bicho pirou na batatinha.
- Que porra é essa de Vishnu?
- Uai, tu não sabe? - Perguntou Felipe.
- Duh. Óbvio que não.
- Ai ai... - Ele suspirou. - ...Senta que la vem textão.
- Felipe, vamo explicar isso cozinhando, porque vai dar fome. - Disse Fernanda
- Boa idéia. - Ele disse, levantando-se - Cheguem aqui na cozinha, meninas. - E partiu em direção a cozinha.
Flambarda e Fernanda foram logo em seguida, sem falar muito, ambas se levantaram com alguma dificuldade, sendo que a primeira auxiliou a segunda pois estava em melhor condições para tal. Conforme ia se acostumando com o ambiente, ela passava a prestar mais atenção nas luzes que cruzavam sua visão. Ela já estava tão acostumada com isso que geralmente abstraia e se tornava apenas uma espécie de poluição visual, mas ela gostava de admirar a dança que elas faziam, que era quase como se cada uma daquelas centelhas tivesse vontade própria e estivessem se cortejando perpetuamente. Ela gostava tanto, que esqueceu de ir pra cozinha e foi chamada por Fernanda, que riu, sem deboche, da admiração da detetive.
- A água ta fervendo, vocês preferem que tipo de molho? - Perguntou Felipe.
- Bolonhesa. - Fernanda respondeu no ato.
- É. Esse não vai dar porque tem que descongelar a carne.
- Ah. Então tanto faz.
- E você? - Ele perguntou a Flambarda.
- Eu? Ah, acho que o molho branco é melhor.
- Beleza. - Ele se dirigiu a dispensa pra pegar os ingredientes necessários e deu a chamada para Brahma. - Vai, explica ai pra ela como as coisas funcionam.
- Ah sim! - Fernanda começou a fazer uns gestos como se tentasse organizar os pensamentos. - Vamos la... Erm... Bom, sabe aquela coisa toda de religião que algumas pessoas estudam e outras não?
- Sim, o que tem?
- Bom, acontece que estudar espiritualidade é importante sim. O problema é que essas porras se misturam todas. Veja bem, você já me escutou chamar aquele puto de Vishnu, bem como outras pessoas me chamando de Brahma. Isso é porque nós temos as bençãos dos deus do Hinduísmo, Brahma e Vishnu.
- O porra, como assim? Então o mundo é politeísta mesmo?
- Vai com calma que a gente não sabe se tem um cara só que segura as três divindades.
- Três?
- Sim. Brahma: criação; Vishnu: manteneção; Shiva: destruição; Brahma cria, Vishnu mantém, Shiva destrói. Essas coisas bem destrutivas são manifestações de Shiva.
- Quer dizer que...
- Sim, você já derrotou uma junto com aquele rapaz lá, mas entenda bem, Shiva destrói as coisas para que as energias delas possam retornar a liberdade. Brahma cria e a energia fica presa nas coisas, Vishnu as mantém para que as coisas aconteçam, e Shiva as destrói e fica nessa punhetação pra sempre.
- Quer dizer que aquele papo de reencarnação é tudo verdade?
- Vai com calma, girl. - Disse Felipe. - Esse papo de alma aí é outro departamento.
- Mas ela acabou de dizer que as energias voltam.
- Pois é, mas a alma é outro departamento. Você vai ter que falar com o Enma-daiou pra isso. - Fernanda completou.
- QUÊ!? O ENMA!? - Flambarda fez uma cara de estupefacta e levou as mãos a boca. - Cê tá de zoa.
- É mas... a gente não conhece o Enma. - Disse Felipe.
- Pois é. - Completou Fernanda. - Eu também não conheço, mas eu só gostaria de conhecer o filho dele.
- Não é, Fernanda?
- É sim.
- Tá, tá, tá. - Disse a detetive, mas quando ela ia continuar.
- Ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta. - O jovem sacaneou e Flambarda inflou as bochechas.
- Ok, ok. Vamos voltar a explicação. - Disse Fernanda batendo palmas para chamar a atenção, mas Felipe interrompeu novamente.
- Ó. O macarrão ta pronto, aqui estão os pratos. - Ele falou pegando os pratos em um armário. - Aqui os talheres. - Ele disse após por os pratos na bancada e abrir a gaveta de talheres. - Agora vocês que se sirvam aí. - E jogou os talheres sobre a bancada.
- Erm... Nem queria explicar a ladainha pra Flam mesmo. - Ela disse apanhando o pegador de macarrão e obtendo uma porção razoável.
- Engraçadinha você, #sqn.
- Obrigado, querida. Sempre imaginei que tinha talento pro humor.
- Não deve ter talento nem pra rebolar essa bunda magra aí.
- Iiiiih! Desafiou, Fernanda. - Felipe provocou.
- Partiu então rebolar a raba depois do macarrão? - Chamou Fernanda
- Ja é. - Disse Flambarda colocando a comida no prato.
- Aí, Felipe, tu é mó sortudo, quando é que você vai conseguir duas mulheres rebolando a raba até o chão na sua casa de novo?
- Sei lá, eu vou é filmar. - Ele respondeu.
- Teu cu. - Disse Flambarda após uma garfada, - Você vai é prestar bastante atenção pra julgar quem tem o melhor rebolado.
- Mas não seria mais fácil com vídeo?
- Pra minha bunda ficar aparecendo no XVideos!? Teu cu.
- Ah, sério que você tá com medo disso? - Perguntou Fernanda.
- Sério que você quer falar disso? - A detetive olhou de rabo de olho para Brahma. Que entendeu o recado.
- Ok. Ok. Nada de filmar, Felipe.
- Aaaaaaah...
- Tem muita bunda pra tu tocar punheta no XVideos, não te dei autorização nenhuma pra usar a minha.
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