"What did you expect? Some Tyto alba with gleaming armor and battle claws, the moon rising behind him? Well, this is what it looks like when you've actually fought in battle. It's not glorious, it's not beautiful. And it's not even heroic. it's merely doing what’s right. And doing it again and again, even if someday, you look like this."
Eu copiei essa do original em inglês de um dos meus filmes favoritos. "The Legend of the Guardians - The Owls of Ga'Hoole". Eu não gosto de chamar esse filme de "A Lenda dos Guardiões" porque esse titulo se repete demais. De qualquer forma, esse é um dos melhores filmes que eu já vi. É uma animação mas eu admito que os melhores filmes que eu vi foram animações. O trecho extraído é o momento no qual um veterano de guerra discursa para um jovem. A tradução livre é algo mais ou menos assim:
"O que você esperava? Um Tyto Alba(Como eles chamam os soldados coruja) come um armadura brilhante e garras de batalha, com a lua surgindo atrás dele? Bem, isso é o que realmente parece quando você realmente entra em batalha. Não é glorioso, não é bonito, e não é nem heróico. Trata-se de faze o que é certo. E fazê-lo de novo e de novo, mesmo que algum dia você acabe assim." - E a cena da um close na cara distorcida do veterano.
E essa cena é foda. Ela é MUITO profunda porque expõe muito do que realmente é uma guerra. As forças armadas, os contos e os livros tendem a romantizá-la. Pelo menos para as forças amadas faz um certo sentido porque quem vai pra guerra tem que pensar realmente em uma guerra romantizada porque se por alguns instantes pararmos para observar a realidade, é exatamente isso que o personagem fala.
Isso pode se estender além. Muito do que nós vemos, lemos, e consumimos é romantizado, e é romantizado propositalmente porque é assim que consumimos entretenimento. Ninguém gosta de olhar pro lado medíocre ou tedioso das coisas. Eu lembro de um artigo que eu li que dizia que ninguém quer pagar o filme pra ver o Rocky treinar, a galera quer ver ele caindo na porrada e derrubando os outros boxeadores, seja com bastante drama de levantar 15 vezes antes de conseguir dar o golpe final, ou de uma forma ridiculamente rápida.
Um belo exemplo disso é a própria ciência da computação. Nós mortais usando computadores, em geral, não temos metade da idéia de toda a infraestrutura que suporta desde as máquinas que nós usamos até a bendita/maldita internet. Pra piorar, isso não chega nem a cair no escopo do cientista da computação que liga muito pouco pra forma com a qual a máquina faz alguma coisa e geralmente trabalha em um campo matemático cheio de abstrações.
Enfim, eu poderia citar inúmeros exemplos, mas o resumo da coisa é: Não se deixe enganar por romances. As coisas são muito mais cruas quando comparadas com a exposição midiática, independente do meio. Sim, isso se aplica até a Flambarda.
Eu copiei essa do original em inglês de um dos meus filmes favoritos. "The Legend of the Guardians - The Owls of Ga'Hoole". Eu não gosto de chamar esse filme de "A Lenda dos Guardiões" porque esse titulo se repete demais. De qualquer forma, esse é um dos melhores filmes que eu já vi. É uma animação mas eu admito que os melhores filmes que eu vi foram animações. O trecho extraído é o momento no qual um veterano de guerra discursa para um jovem. A tradução livre é algo mais ou menos assim:
"O que você esperava? Um Tyto Alba(Como eles chamam os soldados coruja) come um armadura brilhante e garras de batalha, com a lua surgindo atrás dele? Bem, isso é o que realmente parece quando você realmente entra em batalha. Não é glorioso, não é bonito, e não é nem heróico. Trata-se de faze o que é certo. E fazê-lo de novo e de novo, mesmo que algum dia você acabe assim." - E a cena da um close na cara distorcida do veterano.
E essa cena é foda. Ela é MUITO profunda porque expõe muito do que realmente é uma guerra. As forças armadas, os contos e os livros tendem a romantizá-la. Pelo menos para as forças amadas faz um certo sentido porque quem vai pra guerra tem que pensar realmente em uma guerra romantizada porque se por alguns instantes pararmos para observar a realidade, é exatamente isso que o personagem fala.
Isso pode se estender além. Muito do que nós vemos, lemos, e consumimos é romantizado, e é romantizado propositalmente porque é assim que consumimos entretenimento. Ninguém gosta de olhar pro lado medíocre ou tedioso das coisas. Eu lembro de um artigo que eu li que dizia que ninguém quer pagar o filme pra ver o Rocky treinar, a galera quer ver ele caindo na porrada e derrubando os outros boxeadores, seja com bastante drama de levantar 15 vezes antes de conseguir dar o golpe final, ou de uma forma ridiculamente rápida.
Um belo exemplo disso é a própria ciência da computação. Nós mortais usando computadores, em geral, não temos metade da idéia de toda a infraestrutura que suporta desde as máquinas que nós usamos até a bendita/maldita internet. Pra piorar, isso não chega nem a cair no escopo do cientista da computação que liga muito pouco pra forma com a qual a máquina faz alguma coisa e geralmente trabalha em um campo matemático cheio de abstrações.
Enfim, eu poderia citar inúmeros exemplos, mas o resumo da coisa é: Não se deixe enganar por romances. As coisas são muito mais cruas quando comparadas com a exposição midiática, independente do meio. Sim, isso se aplica até a Flambarda.
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