Katsuyo puxou Tsumomo para um canto e começou a discutir com ela.
- Ficou maluca, Tsumomo!? - Ela sussurava
- Por que? - Mas Tsummo falava normalmente.
- Eu tento manter o lugar calmo e você me faz isso?
- Agora tem mais clientes aqui, Katsuyo! Considere um dia atípico!
- Tsumomo, eu não quero manter gueixas vindo aqui frequentemente, eu apenas quero manter os poucos clientes que vem aqui beber.
- Eles estão todos bebendo!
- Mas os meus clientes vem afogar a tristeza! E não ficar felizes!
- Bem, então... desculpe.
- Você vai me dever mais um favor por isso, Tsumomo.
- Eu sei...
Tsumomo foi enfraquecendo a mente de Lina lentamente ao longo da noite. Até que ela conseguiu manipulá-la e disse para que ela voltasse para casa que ela precisaria resolver algo com Katsuyo e que a encontraria lá mais tarde. Assim aconteceu, porém Tsumomo certamente não ficou pela casa de chá de Katsuyo.
A gueixa foi até o estábulo de Bertham, pegou o dinheiro que os clientes de Katsuyo deixaram para ela e pagou um cavalo inteiro. Ele apenas disse - Pegue o 22 - porque era um cavalo um pouco mais doentinho. Ele sabia que Tsumomo iria conceder misericórdia a criatura que já vinha sofrendo há algum tempo.
Quando ela voltou para casa, abraçou Lina que já estava dormindo e adormeceu junto com ela.
No dia seguinte, Lina e Tsumomo acordam com o som da porta batendo. A artista usou magia para ver o outro lado da porta e pode ver aquele homem que geralmente aparecia na vida dela sem razão aparente, mas ela foi metódica.
- Quem é? - Ela perguntou
- Motsu, Motsu Maia.
- Como posso ajudar?
- Preciso falar com a senhorita Tsumomo Tsagura.
- Um instantinho, por favor!
- Quem é, Tsumomo? - Perguntou Lina, sussurando..
- Aquele rapaz. O nome dele é... Gyff! - Tsumomo respondeu na mesma entonação. - Ele vive aparecendo do nada!
- E ele é bom ou ruim?
- Não sei, mas ele mentiu o nome dele.
- Estranho...
- Vista-se. Eu vou abrir a porta.
Elas se vestiram rapidamente, Tsumomo colocou um kimono muito simples, enquanto Lina usava roupas bem mais simples que um kimono. Uma calça longa e uma camisa foram suficientes. A gueixa abriu a porta e convidou Gyff a entrar.
- Seja bem vindo senhor Motsu. Como posso ajudar?
- Bom, eu preciso perguntar algumas coisas para você.
- Você realmente quer fazer perguntas a uma gueixa?
- É.... Eu acho.
- Você já reparou que ainda não fez nenhuma pergunta?
- Ah! Desculpe. Posso me sentar ali? - Ele apontou para uma pedra na cozinha.
- Ah, sim, claro. Você pode moldar uma cadeira com ela, por favor?
- Era exatamente isso que eu ia fazer. - Ele foi moldando a pedra rapidamente.
- Mas não seja mal educado, cumprimente a minha namorada! - Tsumomo enfatizou a presença de Lina.
- Eu!? Não, não preci... - Ela tentou se esquivar mas foi em vão.
- Ah, prazer eu me chamo Motsu Maia. - Ele estendeu a mão a Lina.
- Ela se chama Lina Booker. - Tsumomo respondia por Lina enquanto ela apertava a mão de Gyff suavemente. - Não é linda!? - E rapidamente Lina corou.
- Ah! Sim! Definitivamente! - Ele não sabia bem o que responder. Não sabia nem iniciar a conversa direito.
- Então... - Tsumomo deu a volta por trás de Gyff e posicinu as unhas para apertar o pescoço dele. - Por que você está mentindo pra mim, Gyff?
- O que!? Pera...
- Não tente nos enganar. Sabemos quem você é. Só não sabemos o que você quer com a gente. E com esse disfarce barato, certamente não vai conseguir nada. - Lina também posicionou uma mão apontando para Gyff, pronta para agir.
- Ok. Ok. Eu abro o jogo.
- Ótimo, mas não pense que eu vou tirar minha mão daqui tão cedo.
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