- Senhora! Essa bolsa é minha!
Flambarda não tinha razão alguma pra não acreditar na mulher a menos de um objeto dentro da bolsa. Uma bijouteria que concentrava uma energia branca, algumas que fluiam até dela mesma para dentro da bolsa. Ela não sabia exatamente o que fazer então ao invés de entregar na mão da moça, ela preferiu entregar ao agente de segurança que estava se aproximando.
- Aqui. Toma. - Ela quase que arremessou a bolsa no agente
- Ei! Volte aqui! Você agora está envolvida nisso.
- É claro que eu estou envolvida. Eu sempre estou.
- Cê tá passando bem, colega? - O agente perguntou, tentando intimidá-la mas o humor da detetive não estava dos melhores.
- Eu tô! Tô ótima! Essa perseguição então fez a adrenalina ir lá na casa do caralho e eu to lokarassa!
Nesse meio tempo, Jessica, Elimar, e Shou chegavam juntos a cena. Pareciam bastante confiantes de que tudo ia dar certo, apesar das coisas já estarem dando errado, que caminharam em um ritmo normal. A mãe de Flambarda fez o favor de levar o copo do Starbucks de sua filha para que ela pudesse consumir a bebida em seguida, mas o clima era de tensão.
- Fala direito comigo, porra! - O agente bradou
- Porra é o cu da cachorra! - Ela respondeu
- É isso, você vem comigo! - Ele então foi pegá-la pelo braço para conduzí-la mas Elimar interveio.
- Calma, jovem. Você viu o que aconteceu, não viu? - A voz do professor era serena, quase um calmante natural. E ele fez questão de tocá-lo no ombro. - Ela evitou que uma bolsa fosse furtada, mas queria se certificar apenas de que essa ainda era a bolsa certa.
O agente olhou para Elimar, depois pra Flambarda, e depois pra Elimar de novo. Ele parecia um pouco confuso, afinal realmente as pessoas em volta confirmaram conforme o que professor disse. E talvez o melhor a se fazer mesmo seria avaliar a bolsa antes de devolver para a moça que alega ser a dona.