- Tá, madeira. Árvore é igual a madeira então faz sentido aqui ter tanta madeira - Disse a detetive.
- Não está errado mas isso é um pouco simples demais, não acha? - Respondeu Elimar conforme dirigia para a vila.
- Honestamente? Não, quero mais que continue simples.
- Alguém não estudou o Wu Xing.
- E eu tenho cara de quem tem tempo pra estudar isso?
- Acho que você assumiu o cargo de detetive muito cedo.
- Finalmente! Alguém nessa merda concorda que eu to no lugar errado!
- Flambarda! Olha a boca! - Jéssica reclamou.
- Mas ele acabou de falar que não era pra eu ser detetive!
- Bom... Não foi exatamente isso. - Elimar respondeu. - E chegamos.
Um conjunto relativamente grande de pessoas, carregavam sementes e mudas em direção e as levavam a algum canteiro onde prepararam a terra. As luzes verdes se espalhavam pelo meio, invadindo até mesmo Flambarda, Jéssica e Elimar. Observar o plantio das árvores gerava uma sensação diferente por si só. Uma sensação esperançosa do início do crescimento de algo. Eles seguiam o grupo de semeadores e foram ofertados para plantar uma árvore. A detetive aceitou, inspirada pela ação em conjunto.
Ela olhava em volta, haviam outras luzes, mas a predominância do verde era notória. Quase como se o local estivesse sobrecarregado. Isso disparou suas lembranças sobre o pouco que ela lembrava de filosofia chinesa.