Wickert era um Inca como qualquer outro. Auxiliou o imperador a erguer umas pirâmide loka que ele não fazia a mínima idéia de porque tinha que ser pirâmide, mas não tava muito aí pra isso porque, meu, pirâmide loka. Precisa de mais explicação?
Ele era alto e forte, capaz de realizar serviços braçais, usava uma roupa inca normal, como qualquer inca, poderia facilmente se perder numa multidão, porém seu trabalho era um tanto quanto incomum. Ao lado de mentes super secretas como os conselheiros e magos do imperador, as vezes ele não compreendia o trabalho tão bem assim, um belo dia, ele é convocado para escolher uma virgem para o sacrifício.
- Wickert!
- Ô patrão. Tudo certo?
- A gente precisa de uma virgem pra sacrificar.
- Porra... Agora?
- Não, pow, daqui a 3 horas.
- 3!? Porra, Chachaqui, tu quer me fuder? Mó festa do caralho e tu quer que eu ache uma virgem!?
- Confio em você. - Chachaqui deu dois tapinhas nas costas de Wickert.
"Mano, e agora? Como eu descubro se a muié é virgem?" - Ele se perguntava. Era uma situação deveras inusitada, ninguem ensinou nada pra ele. Ele não podia nem sair fazendo coisas obscenas pq senão corria o risco de acabar tirando uma virgindade sem querer. Ainda mais quando o imperador ficava fazendo um monte de festa regada com muita sacanagem! Ele começou a perguntar pras mina se elas eram virgens elas só falavam coisas na linha de - "Não, cara. Nada a ver essa pergunta" - até que ele olhou uma ali qualquer, parada, assobiando e pensou. - "É essa aí"
- Ae você!
- Eu?
- Tu mesma.
- Que que tem eu?
- O imperador precisa de você! Não há tempo a perder!
- Sério!? Vamos! Anda!
"Beleza, agora é só entregar pro Chachaqui, se eles reclamarem, filho... já era. 3h só!? Ah não mano, tem que dar mais prazo nisso aí." - A jovem foi sacrificada mais tarde no ritual como esperado e algum tempo depois o sumo-sacerdote foi inquirir Wickert.
- Cê tem certeza que era uma virgem?
- Mano, honestamente não.
- Cê tá maluco!? A falha nesse ritual vai trazer uma discórdia sem precedentes ao nosso país!
- Vai nada, cê acha que os caras lá em cima tão preocupados com isso!?
- Eu tenho certeza!
- Ah, mano, então me avisasse antes né? Não 3h antes do sacrifício, aí tenho que constranger um monte de gente sem necessidade.
- Tu tá de sacanagem, não tá?
- Eu não!
- Puta merda...
O sumo-sacerdote passou essa informação para o imperador que tentou se manter calmo, mas chamou Wickert para conversar.
- Você realmente não averiguou a virgindade da mulher?
- Não senhor. Procurei um monte, elas não me falavam, faltava pouco tempo, daí peguei qualquer transeunte mesmo.
- Ok. Você tem noção de que caso uma discórdia caia sobre nosso reino, você é o responsável.
- Beleza, mas se não der nada eu quero que esses caras nunca mais façam essa sacanagem.
- Dispensado.
Acabou que a mulher que foi sacrificada realmente era virgem, uma discórdia realmente aconteceu onde uma praga acabou por dizimar algumas platanações, e o Imperador, junto com Chachaqui, baixou o primeiro decreto na qual uma virgem sempre deve ser escolhida 48 horas antes do sacrifício. Até porque nesse mundo onde dificilmente tem virgem, tem que dar um prazo bacana.
Ele era alto e forte, capaz de realizar serviços braçais, usava uma roupa inca normal, como qualquer inca, poderia facilmente se perder numa multidão, porém seu trabalho era um tanto quanto incomum. Ao lado de mentes super secretas como os conselheiros e magos do imperador, as vezes ele não compreendia o trabalho tão bem assim, um belo dia, ele é convocado para escolher uma virgem para o sacrifício.
- Wickert!
- Ô patrão. Tudo certo?
- A gente precisa de uma virgem pra sacrificar.
- Porra... Agora?
- Não, pow, daqui a 3 horas.
- 3!? Porra, Chachaqui, tu quer me fuder? Mó festa do caralho e tu quer que eu ache uma virgem!?
- Confio em você. - Chachaqui deu dois tapinhas nas costas de Wickert.
"Mano, e agora? Como eu descubro se a muié é virgem?" - Ele se perguntava. Era uma situação deveras inusitada, ninguem ensinou nada pra ele. Ele não podia nem sair fazendo coisas obscenas pq senão corria o risco de acabar tirando uma virgindade sem querer. Ainda mais quando o imperador ficava fazendo um monte de festa regada com muita sacanagem! Ele começou a perguntar pras mina se elas eram virgens elas só falavam coisas na linha de - "Não, cara. Nada a ver essa pergunta" - até que ele olhou uma ali qualquer, parada, assobiando e pensou. - "É essa aí"
- Ae você!
- Eu?
- Tu mesma.
- Que que tem eu?
- O imperador precisa de você! Não há tempo a perder!
- Sério!? Vamos! Anda!
"Beleza, agora é só entregar pro Chachaqui, se eles reclamarem, filho... já era. 3h só!? Ah não mano, tem que dar mais prazo nisso aí." - A jovem foi sacrificada mais tarde no ritual como esperado e algum tempo depois o sumo-sacerdote foi inquirir Wickert.
- Cê tem certeza que era uma virgem?
- Mano, honestamente não.
- Cê tá maluco!? A falha nesse ritual vai trazer uma discórdia sem precedentes ao nosso país!
- Vai nada, cê acha que os caras lá em cima tão preocupados com isso!?
- Eu tenho certeza!
- Ah, mano, então me avisasse antes né? Não 3h antes do sacrifício, aí tenho que constranger um monte de gente sem necessidade.
- Tu tá de sacanagem, não tá?
- Eu não!
- Puta merda...
O sumo-sacerdote passou essa informação para o imperador que tentou se manter calmo, mas chamou Wickert para conversar.
- Você realmente não averiguou a virgindade da mulher?
- Não senhor. Procurei um monte, elas não me falavam, faltava pouco tempo, daí peguei qualquer transeunte mesmo.
- Ok. Você tem noção de que caso uma discórdia caia sobre nosso reino, você é o responsável.
- Beleza, mas se não der nada eu quero que esses caras nunca mais façam essa sacanagem.
- Dispensado.
Acabou que a mulher que foi sacrificada realmente era virgem, uma discórdia realmente aconteceu onde uma praga acabou por dizimar algumas platanações, e o Imperador, junto com Chachaqui, baixou o primeiro decreto na qual uma virgem sempre deve ser escolhida 48 horas antes do sacrifício. Até porque nesse mundo onde dificilmente tem virgem, tem que dar um prazo bacana.
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