- Eu!? Eu não quero envolver vocês nisso! Me deixa! - Disse Flambarda levando um tapa de Fabiana na mesma hora.
- Você tá maluca!? - Fabiana começou. - Comeu merda!? Toda vez que você tá sem a gente acontece algum caralho e a gente fica morrendo de preocupação nessa porra! Você sabe que a gente se importa! Não é como se a gente ficasse fingindo nessa merda esperando atenção tua! Quando é que você vai entender que a gente tá junto, hein, piranha!? A gente não tem uma luva foda que bota fogo na porra toda? FO-DA-SE! Enfia essa luva no cu! O que não deve ser tão difícil já que tá na mão direita!
Todas elas ficaram caladas por um tempo. Na verdade não era a primeira vez que Bibi tivera um acesso do tipo, mas geralmente quando ela explode, é intenso e realmente tem um efeito parecido e geralmente funciona, faz com que as amigas a escutem e Flambarda talvez precisasse escutar alguém além de si mesma. Só que dessa vez ela não tava muito disposta a ficar pra baixo.
- Tá bom, Fabiana. E o que você sugere? Que eu ligue pra puta da Sandra? Pra falar o que? Que eu sou uma piranha mal educada que larga as outras pessoas falando sozinha!?
- Começa falando pra gente o que caralhos você viu que fez você virar uma puta catatônica! A gente não tem bola de cristal! No máximo a Sofia joga tarô e eu tenho quase certeza que ela não tem as cartas aqui.
- Na verdade... - Sofia contestou, mas Fabiana cortou.
- Não! Nada de cartinha! Essa Flamvaca vai falar agora que merda que a gente viu porque eu to cansada de ver a minha amiga se enfiando na porra de um buraco. E parece que pulou de Bungee Jump sem corda! Puta que pariu!
- Cê quer saber mesmo né? - Flambarda desafiou.
- Não! - Bibi respondeu com Ironia. - Eu quero chupar uma buceta pra ver alguém delirar de prazer na minha língua... Puta que pariu, Flambarda! É claro que eu quero saber, porra!
- Tá. - Flambarda tentava alinhar os pensamentos. - Então me dá um caralho de um café e alguma coisa pra eu comer porque a gente vai pirar na batatinha aqui.