segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Flambarda - A Detetive Elemental #64

Sandra é alta, forte, usa roupa de academia preta, mas certamente não era nada que fosse comprado em C&A ou Riachuelo. Parecia que ela tinha dinheiro pra arrumar aquelas roupas boas de loja de esportes, além de ostentar um belo corpasso de atleta e era relativamente mais proporcional, diferente da Gracyanne, que tem lá seus méritos, mas não fazia Flambarda questionar a própria sexualidade como essa mulher estava fazendo sem nem mesmo tentar. Por onde ela passava, arrancava suspiros e há quem argumentasse que o trânsito da tijuca ficava mais lento no horário em que ela passava pra ir a academia que era a noite.

- É sempre nessa hora que você costuma vir pra academia? - A detetive perguntou.
- É sim. É a hora que dá, né?
- Eu super entendo.
- Já você pelo visto não tem rotina, né?
- É...
- Deu pra notar.
- Mas você já esteve na academia em outros horários também.
- Uma coincidência oportuna, talvez?
- É, você tem que me explicar melhor esse lance aí.

Elas chegaram juntas na academia, o instrutor Paulo já tinha saído, e isso parecia ser um alívio. Olhando ao redor a maioria das pessoas não parecia sequer conhecê-la, e por mais que ela usasse uma luva espalhafatosa, não parecia nem chamar atenção. Ela pretendia se manter assim, mas para isso precisaria dosar os exercícios severamente para evitar forçar o corpo demais e ativar as chamas, mas como fazer isso com Sandra do lado? Será que ela estava realmente pensando em fazer alguma coisa em dupla?

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Polêmica #85 - Inteligência Artificial #1

 Eu sei que eu to chegando meio atrasado pra esse debate, afinal as pessoas já discutiram inteligência artificial e já estão usando ela massivamente.

"Como dizem que 2 + 2 = 5, então deve ser isso"

Mentira. As pessoas ainda discutem inteligência artificial, mas por outras razões, apesar delas ainda estarem por aí e resta a dúvida se ela é mais problema do que solução. Eu tenho a presunção de responder essa dúvida? Claro que não! Eu nem sei se eu vou chegar em alguma conclusão aqui nessa livre associação de idéias, mas eu espero pelo menos conseguir desenvolver o tema minimamente.

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Pensando Sobre Matemática #79 - Fibonacci #3

Porra, mas de novo esse cara!?


O que diabos esse cara tem de tão especial!? Eu não sei, mas a sequencia de Fibonacci tem um ziriguidum. Um ziriguidum que eu vou falar agora. Você não precisa ver os outros dois episódios pra entender esse, mas saiba que a gente já falou dele Aqui e Aqui. E o que acontece é que o homi deu sorte de tirar bilhete premiado entre os estudiosos de matemática pq ele pegou pra estudar uma relação de recorrência muito da safadinha. A saber:
F(n+2) = F(n+1) + F(n)

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Hardcore Devel #75 - Sistemas Sustentáveis #5 - Inicialização

 Vamos começar a voltar com algum estilo, vamos voltar a falar sobre sistemas, e como sempre com foco na sustentabilidade deles.


E depois de tanto tempo, vamos tentar manter a proposta, apesar de que agora os tempos são outros. Algumas coisas se mantém. Aquilo que eu falei no passado ainda está vivo. O Windows ainda permite você gerenciar memória virtual, apesar dos HDs hoje em dia serem uma coisa diferente. Quando eu falei no passado, o SSD já estava em ascenção, e hoje em dia quase tudo que você encontra já é um SSD. Sistemas com SSD tem muitas particularidades e uma vida útil menor do que HDs padrão, a questão é que, por conta do obsolescência programada, a gente dificilmente vai notar isso. Talvez se você acompanhar essa série aqui...

domingo, 20 de agosto de 2023

Doce Veneno

Dói, mas não é no corpo. É lá dentro, na cabeça, na alma, naquilo que faz a gente se preocupar. Naquilo que também está tentando se despreocupar. Essa contradição na minha cabeça é complicada de se lidar. Se por um lado eu penso em tomar apenas mais uma dose pra aguentar o estado atual, eu sei que isso está me destruindo e vai cobrar de mim no futuro. Parece que não tem escolha. Parece que eu só tô retardando um fim trágico.

É isso mesmo? Apenas uma tragédia anunciada? Depois de gastar tempo e esforço em um monte de coisa, eu simplesmente quero tomar mais uma dose do veneno. Em algumas perspectivas isso é apenas o esperado, só que não pára por aí. Depois de me drogar, minha própria cabeça vem e me diz que eu to errade. Pra que!? Qual é o seu ganho nessa jogada!? Não faz sentido você me culpar por tentar escapar das situações que são complicadas de se lidar pra depois vir e dizer que eu estava errade! Porque, no final das contas, eu não to bebendo um elixir mágico restaurador de vitalidade! Eu to bebendo o doce veneno!

E, na moral, eu to cansado de beber veneno. To cansado de ficar me envenenando pra você depois vir aqui dizer que eu to fazendo a coisa errada. Me diz qual é a coisa certa então! Diz aí pra onde eu tenho que ir, ou o que eu tenho que fazer! É muito fácil dizer que eu tenho que descobrir sozinho depois de me tirar o chão. Depois de me fazer ficar acordado até sabe-se lá que horas matutando como é que eu vou me purificar desse veneno bebendo um gole de cada vez dele. Porque se eu não me drogo, você reclama, se eu o faço você reclama também. Eu to cansado. Você é minha mente, minha alma. Não pode me deixar assim na mão.

Responde, sua inútil! Responde! O nosso tempo tá acabando, e tá ficando mais curto a cada dose. A gente não pode continuar encurtando a nossa vida sob o pretexto de evitar um encurtamento prematuro definitivo porque, novamente, isso é só uma postergação do invevitável, ou pelo menos, se eu realmente estiver sendo salvo a cada dose de veneno, pelo menos não aja contra mim. Não precisa me ajudar a me levantar pro dia de amanhã. Só de não dizer que eu to cometendo um erro, eu já fico feliz.